Aula 29
Aula 29 (23 [1.ª] 26/out [2.ª, 3.ª]) Correção de resposta a item 7 de prova-modelo de exame sobre o início de Frei Luís de Sousa (cfr. Apresentação).
[Solução possível:]
Em Frei Luís de Sousa são determinantes as dúvidas, a instabilidade
emocional de Madalena. Numa tragédia é essencial a acumulação de indícios que façam
adivinhar que não devemos desafiar o destino.
A primeira cena mostra-nos Madalena a ler Os Lusíadas e a comparar-se
com Inês de Castro, que considera ter sido mais feliz: apesar de vir a ser assassinada
pelos seus algozes, Inês pudera ainda gozar momentos de felicidade, ao passo que
ela continuava angustiada por aqueles «continuos terrores» que a impediam de fruir
a felicidade que lhe dava o amor por Manuel.
A entrada de Telmo não acalmará a ansiedade de Madalena; ao contrário,
o velho aio irá aludindo ao mesmo passado que a atemoriza e lhe será constantemente
recordado: a simples correção «como meu senhor... quero dizer como o Sr. Manuel
de Sousa Coutinho» revela que Telmo não esqueceu o primeiro amo e o prefere ao segundo
marido de Madalena, que aliás respeita.
Sozinha, Madalena não «vive», porque teme que o passado (ou seja, o
primeiro casamento, com João de Portugal) se interponha. Porém, nem Camões nem Telmo
são companhias que a pacifiquem porque ambos lhe recordam aquilo em que não quer
acreditar.
Podendo socorrer-te dos valores
modais (modalidade)
apontados na p. 328, preenche a coluna à direita. De qualquer modo, os termos a
usar serão:
epistémica
(valor de certeza);
epistémica
(valor de probabilidade);
deôntica
(valor de obrigação);
deôntica
(valor de permissão);
apreciativa.
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Frase de Último a sair, passo de traição de
Débora |
Modalidade (valor de ...) |
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Pões-me
creme? [Débora para Bruno] |
deôntica
(valor de obrigação) |
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Podes
pôr-me creme, faz favor. [Débora para Bruno] |
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Posso.
[Bruno para Débora] |
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Então
não posso. [Bruno para Débora] |
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As
tuas mãos são uma coisa, Bruno! [Débora
para Bruno] |
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São
super-fortes! [Débora para Bruno] |
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Eu
até me estou a sentir mal. [Bruno para Débora] |
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O
Unas é que devia estar a fazer
isto... [Bruno] |
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Não
te preocupes. [Débora para Bruno] |
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O
quintal ainda não é aí. [Débora para Bruno] |
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E
o vizinho não tem de saber de
nada. [Débora para Bruno] |
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Se calhar, posso
espalhar por mais sítios? [Bruno para Débora] |
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Claro.
[Débora para Bruno] |
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É
isso. [Débora para Bruno] |
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Está
ótimo! [Débora para Bruno] |
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Tens
uma melga aqui. [Unas para Débora] |
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Posso matá-la? [Unas para
Débora] |
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Granda
melga! Bem! [Bruno para Unas] |
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[...]
quando podes ter o original [Bruno
para Débora] |
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Se calhar, até quero o original.
[Débora para Bruno] |
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Tipo duas
melgas que voavam mais ou menos
assim. [Bruno] |
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Unas, isso é aquela conversa que não interessa a ninguém.
[Débora] |
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Completa, depois de vermos o final do filme.
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Final do filme Ruby Sparks |
Começo da peça Frei Luís
de Sousa |
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Ruby
______ do passado, por determinação do seu criador. |
______
está cada vez mais aprisionada no passado, o que é também suscitado por Telmo. |
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Está
a ler A Namorada, de manhã, quando chega
______. |
Tinha
estado a ler Os Lusíadas, ao ______,
quando entra Telmo. |
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Diz
a Calvin que está a gostar do livro embora um amigo lhe tivesse dito ser um pouco
______. |
Diz
a _____ como admira Os Lusíadas, com
o que concorda o velho aio, para quem o livro é o seu «valido». |
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Acaba
por reconhecer no seu interlocutor o _____ da obra, ao ver a badana. |
Alude-se
a Camões, que _____ ainda conhecera. |
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Trata-se
de um livro ______ de lançar: Ruby pede que não lhe seja revelada a intriga. |
Trata-se
de um livro já clássico: Madalena e Telmo ______ ambos o conteúdo da obra. |
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Ruby
e Calvin decidem _____. |
Madalena
pede a Telmo que não continue a influenciar _____. |
TPC — Vai lendo o que escrevi em Gaveta de Nuvens sobre o «projeto de leitura».
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Português / 12.º 1.ª; 12.º 2.ª; 12.º 3.ª / Escola Secundária José Gomes Ferreira / 2025-2026
(O nome do blogue aproveita título de um livro do patrono da escola.)
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