Sunday, August 24, 2025

Aula 29

Aula 29 (23 [1.ª] 26/out [2.ª, 3.ª]) Correção de resposta a item 7 de prova-modelo de exame sobre  o início de Frei Luís de Sousa (cfr. Apresentação).

[Solução possível:]

Em Frei Luís de Sousa são determinantes as dúvidas, a instabilidade emocional de Madalena. Numa tragédia é essencial a acumulação de indícios que façam adivinhar que não devemos desafiar o destino.

A primeira cena mostra-nos Madalena a ler Os Lusíadas e a comparar-se com Inês de Castro, que considera ter sido mais feliz: apesar de vir a ser assassinada pelos seus algozes, Inês pudera ainda gozar momentos de felicidade, ao passo que ela continuava angustiada por aqueles «continuos terrores» que a impediam de fruir a felicidade que lhe dava o amor por Manuel.

A entrada de Telmo não acalmará a ansiedade de Madalena; ao contrário, o velho aio irá aludindo ao mesmo passado que a atemoriza e lhe será constantemente recordado: a simples correção «como meu senhor... quero dizer como o Sr. Manuel de Sousa Coutinho» revela que Telmo não esqueceu o primeiro amo e o prefere ao segundo marido de Madalena, que aliás respeita.

Sozinha, Madalena não «vive», porque teme que o passado (ou seja, o primeiro casamento, com João de Portugal) se interponha. Porém, nem Camões nem Telmo são companhias que a pacifiquem porque ambos lhe recordam aquilo em que não quer acreditar.

Podendo socorrer-te dos valores modais (modalidade) apontados na p. 328, preenche a coluna à direita. De qualquer modo, os termos a usar serão:

epistémica (valor de certeza);

epistémica (valor de probabilidade);

deôntica (valor de obrigação);

deôntica (valor de permissão);

apreciativa.

Frase de Último a sair, passo de traição de Débora

Modalidade (valor de ...)

Pões-me creme? [Débora para Bruno]

deôntica (valor de obrigação)

Podes pôr-me creme, faz favor. [Débora para Bruno]

 

Posso. [Bruno para Débora]

 

Então não posso. [Bruno para Débora]

 

As tuas mãos são uma coisa, Bruno! [Débora para Bruno]

 

São super-fortes! [Débora para Bruno]

 

Eu até me estou a sentir mal. [Bruno para Débora]

 

O Unas é que devia estar a fazer isto... [Bruno]

 

Não te preocupes. [Débora para Bruno]

 

O quintal ainda não é aí. [Débora para Bruno]

 

E o vizinho não tem de saber de nada. [Débora para Bruno]

 

Se calhar, posso espalhar por mais sítios? [Bruno para Débora]

 

Claro. [Débora para Bruno]

 

É isso. [Débora para Bruno]

 

Está ótimo! [Débora para Bruno]

 

Tens uma melga aqui. [Unas para Débora]

 

Posso matá-la? [Unas para Débora]

 

Granda melga! Bem! [Bruno para Unas]

 

[...] quando podes ter o original [Bruno para Débora]

 

Se calhar, até quero o original. [Débora para Bruno]

 

Tipo duas melgas que voavam mais ou menos assim. [Bruno]

 

Unas, isso é aquela conversa que não interessa a ninguém. [Débora]

 

Completa, depois de vermos o final do filme.

Final do filme Ruby Sparks

Começo da peça Frei Luís de Sousa

Ruby ______ do passado, por determinação do seu criador.

______ está cada vez mais aprisionada no passado, o que é também suscitado por Telmo.

Está a ler A Namorada, de manhã, quando chega ______.

Tinha estado a ler Os Lusíadas, ao ______, quando entra Telmo.

Diz a Calvin que está a gostar do livro embora um amigo lhe tivesse dito ser um pouco ______.

Diz a _____ como admira Os Lusíadas, com o que concorda o velho aio, para quem o livro é o seu «valido».

Acaba por reconhecer no seu interlocutor o _____ da obra, ao ver a badana.

Alude-se a Camões, que _____ ainda conhecera.

Trata-se de um livro ______ de lançar: Ruby pede que não lhe seja revelada a intriga.

Trata-se de um livro já clássico: Madalena e Telmo ______ ambos o conteúdo da obra.

Ruby e Calvin decidem _____.

Madalena pede a Telmo que não continue a influenciar _____.

TPC — Vai lendo o que escrevi em Gaveta de Nuvens sobre o «projeto de leitura».

 

 

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