A Ilustre Casa de Ramires 3
Duarte & Mariana B. (11.º 1.ª)
Mariana B. & Duarte (Bom -) Ponto forte Há sentido de como se pode planificar uma transposição de narrativa escrita para cinema. O tópico das dúvidas sobre o que acontecia no capítulo (e a discussão por «Duarte» não estar a perceber) é uma boa âncora para se relatar o episódio (embora o ideal fosse não fazerem só reconto). Boa representação e leitura em voz alta. Aspeto melhorável Duração insuficiente (só 3.07, para trabalho em dupla). A corrigir: pronúncia de «Sanches Lucena» como «*[Ch]an[s]es Lucena»; pronúncia de «Montemor» como «*Montem[ô]r» (o o é aberto); «Pereira interessava-se em arrendar a Torre» não soa bem (seria: Pereira tinha interesse em arrendar a Torre»; a anáfora em «Estes trocaram impressões» não resulta, porque, tendo havido um diálogo pelo meio, o referente está muito longe (Gonçalo e Manuel Pereira trocaram impressões).
Eduardo & Gabriel (11.º
3.ª)
Gabriel & Eduardo (Bom/Bom(-)) Ponto forte Estilo gráfico interessante. Estrutura com separadores e música dá ritmo (que se conjuga bem com o caráter mais parado dos diálogos). Leitura em voz alta geralmente segura (embora num registo, talvez propositado, que acaba por esconder a expressividade). Aspeto melhorável Não haver, na parte textual, criação própria. A corrigir: na legenda num dos separadores, «*interrompeu Fidalgo» (interrompeu o Fidalgo»); «*caçoar com a Vossa Excelência» (caçoar com Vossa Excelência); pronúncia em «*c[ô]rte de madeiras» (c[ó]rte de madeiras); pronúncias de «Soeiro», da primeira vez, e de «tabelião» pouco claras.
Tiago
(11.º 3.ª)
Tiago (Bom) Ponto forte Representação com muito à-vontade. Interessantes misturas dos planos da enunciação (Eça, Marco de Canavezes, Torre da Lagariça) e do enunciado (Gonçalo, novela que escreve, e ambição de chegar tão longe quanto Eça). Pastiche de telejornal competente. Aspeto melhorável Texto poderia ter mais alguma alusão ao enredo propriamente dito (não havia muito tempo, é verdade). A corrigir: os Anais... não seriam bem uma editora; corresponderiam a publicação periódica, um livro-revista grande, que incluiria trabalhos como a novela histórica de Gonçalo (que não seria um livro autónomo).
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