Concursos interessantes
Concurso «Quem é Calouste?»
No nosso caso, a modalidade mais
pertinente para este concurso parece-me ser a de texto (embora a de filme
também não se deva descartar completamente). Trabalho pode ser individual ou em
grupo. Prémios são interessantes (750 euros, 500 euros, 300 euros, para os três
primeiros; e, para a escola, uma batelada de dinheiro). Como a submissão de
trabalhos tem de ser feita até 24 de fevereiro, o trabalho teria de me ser
enviado talvez até 10 de fevereiro (reformulemos: cerca de 18 de fevereiro), para eu poder rever os escritos e se fazerem as melhorias que
aconselhe.
Copio a parte inicial do regulamento: «Mostra-nos, através da música, artes
visuais, texto ou filme, o espírito visionário de Calouste Sarkis
Gulbenkian. // Na comemoração dos 150 anos
do nascimento de Calouste Sarkis Gulbenkian, a Fundação Calouste Gulbenkian
lança o concurso “Quem é Calouste?” com o objetivo de dar a conhecer junto dos
jovens a figura do seu Fundador. Para o efeito, os jovens de todo o país entre
os 15 e os 25 anos de idade são convidados a apresentar, através de manifestações
artísticas, as suas interpretações das diferentes fases da vida de Calouste
Sarkis Gulbenkian. // Empreendedorismo, arte, filantropia, diplomacia, ciência
— estas são algumas das dimensões da vida de Calouste Sarkis Gulbenkian que
poderão servir de inspiração para responder à questão do Concurso através das
seguintes expressões artísticas e intelectuais: artes visuais, filme, música e texto. // Na
categoria texto serão
aceites todos os géneros e tipos de texto, como, por exemplo, ensaio, poema,
crónica, artigo, entre outros. Não existe limite de palavras.»
Dou eu estes exemplos de soluções para a categoria texto, ainda que vocês tenham decerto outras
ideias mais interessantes: (i) peça de teatro com um episódio da vida de
Calouste (criar algum debate psicológico relacionado com um dos passos da sua
vida); (ii) conto (idem); (iii) texto de ficção em que Calouste vá surgindo, cruzando-se
com a linha de ação principal, «à Forrest Gump»; (iv) fragmentos sob fotos
(comentário a fotografia mais ou menos poético, aforístico, de alusão
biográfica ou não); (v) apreciações a quadros ou quaisquer obras de arte da
predileção de Calouste; (vi) objetos de Calouste comentados poeticamente; (vii)
crónica de viagens (refazendo percurso de Calouste); (viii) sobre alguns livros
de que Calouste gostasse (cfr. biblioteca particular de Calouste); (ix) um percurso cronológico
semelhante ao de Calouste (biografia de uma personagem paralela — ocidental mas
pobre, por exemplo — entre 1869 e 1955); (x) paralelo Calouste / Pessoa;
Calouste / Cesário Verde / ...; (xi) Istambul, Marselha, Londres, Baku, Paris,
Lisboa (depois de ler livros de viagens), escrever sobre estas cidades de
Calouste; ... A categoria filme
parece-me menos interessante, porque decerto concorrerão quase profissionais
desta área (ocorreram-me como exemplos de soluções exequíveis: (i) dança + peça
(ou mais texto em off); filme e zona onde está hoje o Sheraton (e era o Aviz,
onde viveu Calouste) e em off texto que fizesse o contraste; (iii) ...).
Para informações sobre a vida de Calouste Sarkis Gulbenkian,
temos esta página, indicada pela Fundação. E há a biografia «oficial», recentíssima, de Calouste — Jonathan Conlin, O homem mais rico do mundo. As muitas vidas de Calouste Gulbenkian,
tradução de Manuel Santos Marques, Lisboa, Objectiva, 2019 —, que posso ir
emprestando a quem ma peça.
Olimpíadas da Cultura Clássica
No nosso caso, só nos interessa a parte
de multimédia (cfr. regulamento). No fundo, consistiria em vídeo (de cerca de três
minutos ou um pouco mais) relacionável com um destes três temas: (i) Perseu e
Andrómeda; (ii) Dido e Eneias [mito que foi aproveitado na Eneida, de Vergílio]; (iii) As sete maravilhas do mundo antigo.
Trabalho pode ser individual ou em grupo. Como a escola escolhe até 26 de abril
os três trabalhos a enviar (o que significa que um pouco antes desta data já eu
terei de ter visto os trabalhos), podemos combinar que os vídeos me seriam
enviados até 31 de março, já que se
segue a última semana do 2.º período.
Entretanto, pensaremos melhor que
assuntos nossos poderiam associar-se a estes temas. Para já, pus sínteses dos
conteúdos que são pontos de partida na secção 'Dido eEneias & outros assuntos'. É claro que o modo criativo de os tratar não tem de
passar por exibir demasiado explicitamente o enredo clássico (veja-se como o ano passado alguns colegas souberam tratar Ulisses/Penélope — cfr. aqui). No caso de Dido
e Eneias, pode haver uma etapa prévia, ler a Eneida ou uma sua adaptação (posso emprestar).
O ano passado, o primeiro lugar, a nível nacional,
foi de Sofia (10.º [> 11.º] 3.ª) e o terceiro lugar, de Luísa (10.º
[>11.º] 9.ª).
Concurso Inês de Castro
Este
trabalho tem de ser feito em grupo (mas
que pode ser de dois elementos, sendo o máximo cinco elementos). O produto final é
um vídeo com até cinco minutos.
Ter-me-ia de ser enviado ainda em março (até
31 de março, mas, idealmente, um pouco mais cedo). Prémios são fim de
semana no Hotel Quinta das lágrimas, em Coimbra, materiais tecnológicos, etc.
Para se ter
ideia do estilo de trabalhos que se espera, reproduzo um excerto do regulamento:
«2. O Concurso Inês de Castro tem como referência pesquisas e
leituras sobre o romance de D. Pedro e D. Inês de Castro, sugerindo-se como
possibilidades de abordagem do tema: (i) A construção de uma geografia do amor
entre outras personagens da História, da Literatura ou do conhecimento pessoal
dos alunos; (ii) o relato de tragédias de amor; (iii) a definição
de amor dos alunos; (iv) uma confissão de amor; (v) o retrato
de um ser amado; (vi) uma prova original de amor; (vii) desamores
que se tornam amor; (viii) desamores que quebram laços de amor;
(ix) etc. // 3. A
partir das possíveis formas de expressão do amor, desafiam-se as escolas do 3.º
ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário a descobrir e a incentivar a sensibilidade
estética e o talento criativo dos seus alunos, com o objetivo de criar um produto final artístico. // 4. O produto final, em vídeo, deve ser original, mobilizar saberes e capacidades
variados, podendo assumir diferentes modalidades de representação (filme; teatro;
dança;
sketch; peça
musical; leitura expressiva)».
Aos
amores de Pedro e Inês aludem muitíssimos textos literários. No programa deste
ano, salta logo à vista o início de Frei
Luís de Sousa, com Madalena a ler o episódio de Inês de Castro nos Lusíadas. (Mas o inventário das glosas
do tema por toda a literatura universal é extenso — foi estudado sobretudo por
Maria Leonor Machado de Sousa, cujos livros lhes posso emprestar.) Espero vir a
pôr aqui o de que me lembre em torno deste mito que possa ser útil a quem
queira preparar trabalho.
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