Saturday, September 07, 2024

Aula 87-88

Aula 87-88 (17 [3.ª], 18 [4.ª], 20/fev [1.ª]) Devolução de primeira versão de texto sobre ética no desporto.

Usa apenas as pp. 139-140 do manual, lendo o texto de Capicua («A falsa, a revista, a démodé, o provérbio e a verdade absoluta»). Circunda a melhor alínea de cada item.

Recordo ainda que, como determina o regulamento interno da escola, o telemóvel deve estar guardado nas mochilas (a não ser em disciplinas que determinem que o telemóvel é necessário, o que não é o caso de Português). Nas aulas de Português os telemóveis devem estar fechados nas mochilas.

 

No último período do primeiro parágrafo

a) há um erro: deveria haver vírgula depois de «E» (l. 5).

b) há um erro: deveria haver vírgula após «século» (l. 7).

c) há dois erros: faltam vírgulas depois de «E» (l. 5) e de «século» (l. 7).

d) está tudo bem em termos de pontuação.

 

Quando a cronista refere que as citações pessoanas são «a mais corriqueira e omnipresente» (l. 6) manifestação da presença do autor, destaca a sua

a) longevidade.

b) inconveniência.

c) popularidade.

d) literariedade.

 

«nefrologistas» (l. 13) são

a) médicos especialistas em doenças dos nervos (em problemas mentais, portanto).

b) sonhadores.

c) médicos que tratam das doenças renais.

d) construtores de castelos.

 

No contexto em que ocorre, a referência aos «nefrologistas» (l. 13)

a) ilustra o estoicismo.

b) explora as aceções de «pedra».

c) apresenta um valor conotativo.

d) exemplifica as falsas citações de Pessoa.

 

A oração «que enfrenta a vida com estoicismo» (l. 12) é

a) subordinada substantiva relativa.

b) subordinada adjetiva relativa restritiva.

c) subordinada adjetiva relativa explicativa.

d) subordinada substantiva completiva.

 

A citação que é objeto do terceiro parágrafo do texto

a) é falsa.

b) pertence a «Mar Português».

c) é de «O Mostrengo».

d) alude ao Adamastor.

 

O quarteto transcrito nas ll. 24-25 costuma exemplificar o tema pessoano

a) do fingimento artístico.

b) da dor de pensar,

c) da nostalgia de infância.

d) do sonho vs. realidade.

 

A reflexão sobre os versos pessoanos citados no parágrafo das ll. 22-28 permite

a) a apologia do tempo do analógico.

b) a valorização da era digital.

c) a crítica ao menosprezo pela poesia.

d) o enaltecimento das redes sociais como espaços de partilha poética.

 

O período «Escrita por Pessoa para a primeira publicidade à Coca-Cola em Portugal.» (l. 30)

a) tem um erro de coesão frásica (concordância obrigava ao masculino «Escrito»).

b) falha quanto à coesão temporal.

c) podia melhorar coesão referencial: em vez de «por Pessoa», usar «pelo poeta».

d) não é gramatical (é um modificador, não constitui frase independente).

 

«Come chocolates, pequena; Come chocolates! Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.» (ll. 38-40) é «solidário com todas as mulheres» (l. 40), porque

a) inclui o vocativo «pequena».

b) a cronista aproveita o estereótipo de as mulheres gostarem de doces.

c) as mulheres não gostam de metafísica.

d) se sabe hoje em dia que o chocolate faz bem.

 

«Come chocolates, pequena; Come chocolates! Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.»

a) pertence a Alberto Caeiro, estando num dos poemas de «O guardador de rebanhos».

b) não é de Fernando Pessoa nem dos seus heterónimos.

c) é de Álvaro de Campos, de poema que estudámos em aula («Tabacaria»).

d) surge em ode de Ricardo Reis, dirigindo-se a Lídia.

 

No último parágrafo, a «falta de ambição» (l. 42) notada por Capicua relaciona-se com

a) as repetições existentes na citação de Pessoa.

b) o elogio ténue das propriedades do chocolate.

c) a dimensão alegórica dos «chocolates».

d) a periodicidade da partilha de citações de Pessoa.

 

O complexo verbal «teve [...] de deitar» (l. 36) e a forma verbal «reforçou» (l. 34) têm um valor aspetual

a) perfetivo e iterativo, respetivamente.

b) imperfetivo e perfetivo, respetivamente.

c) perfetivo, em ambos os casos.

d) habitual, em ambos os casos.

 

Na l. 39, o «que» é

a) pronome relativo.

b) conjunção completiva.

c) conjunção consecutiva.

d) conjunção comparativa.

 

O título da crónica remete para

a) as fases dos heterónimos.

b) as personagens a que se alude.

c) as poesias em que surgem os trechos citados.

d) as frases que são abordadas.

 

Em «Come chocolates, pequena; Come chocolates! Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.», temos, em termos de atos de fala, um primeiro momento 

a) assertivo e um segundo momento, no essencial, declarativo.

b) diretivo e um segundo momento, no essencial, declarativo.

c) diretivo e um segundo momento, no essencial, assertivo.

d) declarativo e um segundo momento, no essencial, assertivo.

Descodifica, em baixo, as alusões a personalidades ou tópicos, escrevendo nome mais completo e/ou a profissão e naturalidade (repara como fiz em três casos).

Madrepérola (Capicua)

Ostra feliz não faz pérola
Não faz pérola, não faz pérola
Ostra feliz não faz pérola
Não faz pérola, não faz pérola

 

Madrepérola
Eu mando como Chimamanda, no comando como Che
Sambo como Jojô samba, se caio, caio de pé
Imortal como Chavela, sensual como Sade
Vertical como Mandela, Nobel como Malala

 

Má como Mala Rodriguez, amada como Amália Rodrigues
Como Nina Simone ou Simone de Beauvoir
Dá-me um microfone, sou Simone a cantar

 

Invencível como Elza, eterna como Lhasa
Diva como Eva, Donna como em casa
Mandona como Madonna, bossy como Kelis
Louca como Maradona, prima-dona como Elis

 

Manda-chuva quem te manda, sou malandra tipo Anitta
Pelo na venta, tu tentas, eu sou Conchita
Wasted como Rita, livre como a Lee
Eu faço a minha guita com o rap, Cardi B!

 

A mensagem se espalha
A resistência é combustível pra batalha, oiá-iá
Sem contos de fadas
Pesadelo causado por quem tá de farda, ô!

 

Só quem vive sabe
Num mundo de ambição, não tem perdão
Só quem vive sabe, ê!
Criar a condição na contramão

 

E eu faço do meu jeito
Se vem com pouco, não me contento
Tento fazer do meu tempo o meu sustento
Vejo que não temos nada a temer
Nada a esconder, é!

 

Só quem vive sabe
Se vem com pouco, não me contento
Tento fazer do meu tempo o meu sustento
Vejo que não temos nada a temer
Nada a esconder
Capicua e Karol Conká, sabe

 

Madrepérola
Como Frida, não me calo
Faço arte da ferida, cuspo no patriarcado
Faço parte da família, como Venus e Serena
Temos pena, como Azealia a minha língua dá problema

 

Tombo como Conká, reino como Badu
Bailo com a Blaya, ave Maya Angelou!
Tu não entras na disputa, sou filha da luta
Histórica como Djamal neste rap tuga

 

No pódio como Lauryn Hill, Cruella De Vil
Tinha 101 problemas, derreti-os num vinil
Pioneira como Lady Pink, tu não te compares
Tu chegas-te a mim, eu digo: Dracarys!

 

Primeira de meu nome, rainha da rima sábia
Tipo Grace Jones, revolucionária
Vim dar lições a putos e a homens das cavernas
Sobre a vida com V grande e V no meio das pernas

 

There is no way anyone would dare
Test their strenght down on me, because you all know
There is nothing stronger
Than a broken woman who has rebuilt herself

 

Chimamanda = Chimamanda Ngozi Adichie, escritora nigeriana

Che = _________________

Jojô = _________________

Chavela = _________________

Sade = _________________

Mandela = _________________

Malala = _________________

Mala Rodriguez = _________________

Amália Rodrigues = _________________

Nina Simone = _________________

Simone de Beauvoir = escritora francesa

Simone = _________________

Elza = _________________

Lhasa = _________________

Eva = _________________

Donna = _________________

Madonna = _________________

Kelis = _________________

Maradona = _________________

Elis = _________________

Anitta = _________________

Conchita = _________________

Wasted Rita = _________________

Lee = _________________

Cardi B = _________________

Karol Conká = _________________

Frida = _________________

Venus = _________________

Serena = _________________

Azealia = _________________

Badu = _________________

Blaya = _________________

Maya Angelou = escritora e ativista americana

Djamal = _________________

Lauryn Hill = _________________

Cruella De Vil = _________________

Lady Pink = _________________

Grace Jones = __________________

Na p. 143, atenta no item 1 de «Analisar / Comunicar». Depois de vermos o trailer do documentário, te direi o que queria que escrevessem nestas linhas.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TPC — Lança na Classroom passagem a limpo do texto sobre ética e desporto que devolvi hoje.

 

 

#