Aula 87-88
Aula 87-88 (17 [3.ª], 18 [4.ª], 20/fev [1.ª]) Devolução de
primeira versão de texto sobre ética no desporto.
Usa apenas as pp.
139-140 do manual, lendo o texto de Capicua («A falsa, a revista, a démodé, o
provérbio e a verdade absoluta»). Circunda a melhor alínea de cada item.
Recordo ainda que, como
determina o regulamento interno da escola, o telemóvel deve estar guardado nas
mochilas (a não ser em disciplinas que determinem que o telemóvel é necessário,
o que não é o caso de Português). Nas aulas de Português os telemóveis devem
estar fechados nas mochilas.
No último período do
primeiro parágrafo
a) há um erro: deveria
haver vírgula depois de «E» (l. 5).
b) há um erro: deveria
haver vírgula após «século» (l. 7).
c) há dois erros: faltam
vírgulas depois de «E» (l. 5) e de «século» (l. 7).
d) está tudo bem em termos
de pontuação.
Quando a cronista refere
que as citações pessoanas são «a mais corriqueira e omnipresente» (l. 6)
manifestação da presença do autor, destaca a sua
a) longevidade.
b) inconveniência.
c) popularidade.
d) literariedade.
«nefrologistas» (l. 13) são
a) médicos especialistas em
doenças dos nervos (em problemas mentais, portanto).
b) sonhadores.
c) médicos que tratam das
doenças renais.
d) construtores de
castelos.
No contexto em que ocorre,
a referência aos «nefrologistas» (l. 13)
a) ilustra o estoicismo.
b) explora as aceções de
«pedra».
c) apresenta um valor
conotativo.
d) exemplifica as falsas
citações de Pessoa.
A oração «que enfrenta a
vida com estoicismo» (l. 12) é
a) subordinada substantiva
relativa.
b) subordinada adjetiva
relativa restritiva.
c) subordinada adjetiva
relativa explicativa.
d) subordinada substantiva
completiva.
A citação que é objeto do
terceiro parágrafo do texto
a) é falsa.
b) pertence a «Mar
Português».
c) é de «O Mostrengo».
d) alude ao Adamastor.
O quarteto transcrito nas
ll. 24-25 costuma exemplificar o tema pessoano
a) do fingimento artístico.
b) da dor de pensar,
c) da nostalgia de
infância.
d) do sonho vs.
realidade.
A reflexão sobre os versos
pessoanos citados no parágrafo das ll. 22-28 permite
a) a apologia do tempo do
analógico.
b) a valorização da era
digital.
c) a crítica ao menosprezo
pela poesia.
d) o enaltecimento das
redes sociais como espaços de partilha poética.
O período «Escrita por
Pessoa para a primeira publicidade à Coca-Cola em Portugal.» (l. 30)
a) tem um erro de coesão
frásica (concordância obrigava ao masculino «Escrito»).
b) falha quanto à coesão
temporal.
c) podia melhorar coesão
referencial: em vez de «por Pessoa», usar «pelo poeta».
d) não é gramatical (é um
modificador, não constitui frase independente).
«Come chocolates, pequena;
Come chocolates! Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.»
(ll. 38-40) é «solidário com todas as mulheres» (l. 40), porque
a) inclui o vocativo
«pequena».
b) a cronista aproveita o
estereótipo de as mulheres gostarem de doces.
c) as mulheres não gostam
de metafísica.
d) se sabe hoje em dia que
o chocolate faz bem.
«Come chocolates, pequena;
Come chocolates! Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.»
a) pertence a Alberto
Caeiro, estando num dos poemas de «O guardador de rebanhos».
b) não é de Fernando Pessoa
nem dos seus heterónimos.
c) é de Álvaro de Campos,
de poema que estudámos em aula («Tabacaria»).
d) surge em ode de Ricardo
Reis, dirigindo-se a Lídia.
No último parágrafo, a
«falta de ambição» (l. 42) notada por Capicua relaciona-se com
a) as repetições existentes
na citação de Pessoa.
b) o elogio ténue das
propriedades do chocolate.
c) a dimensão alegórica dos
«chocolates».
d) a periodicidade da
partilha de citações de Pessoa.
O complexo verbal «teve
[...] de deitar» (l. 36) e a forma verbal «reforçou» (l. 34) têm um valor
aspetual
a) perfetivo e iterativo,
respetivamente.
b) imperfetivo e perfetivo,
respetivamente.
c) perfetivo, em ambos os
casos.
d) habitual, em ambos os
casos.
Na l. 39, o «que» é
a) pronome relativo.
b) conjunção completiva.
c) conjunção consecutiva.
d) conjunção comparativa.
O título da crónica remete
para
a) as fases dos
heterónimos.
b) as personagens a que se
alude.
c) as poesias em que surgem
os trechos citados.
d) as frases que são
abordadas.
Em «Come chocolates,
pequena; Come chocolates! Olha que não há mais metafísica no mundo senão
chocolates.», temos, em termos de atos de fala, um primeiro momento
a) assertivo e um segundo
momento, no essencial, declarativo.
b) diretivo e um segundo
momento, no essencial, declarativo.
c) diretivo e um segundo
momento, no essencial, assertivo.
d) declarativo e um segundo
momento, no essencial, assertivo.
Descodifica, em baixo, as
alusões a personalidades ou tópicos, escrevendo nome mais completo e/ou a
profissão e naturalidade (repara como fiz em três casos).
Madrepérola (Capicua)
Ostra feliz não faz pérola
Não faz pérola, não faz pérola
Ostra feliz não faz pérola
Não faz pérola, não faz pérola
Madrepérola
Eu mando como Chimamanda, no comando como Che
Sambo como Jojô samba, se caio, caio de pé
Imortal como Chavela, sensual como Sade
Vertical como Mandela, Nobel como Malala
Má
como Mala Rodriguez, amada como Amália Rodrigues
Como Nina Simone ou Simone de Beauvoir
Dá-me um microfone, sou Simone a cantar
Invencível
como Elza, eterna como Lhasa
Diva como Eva, Donna como em casa
Mandona como Madonna, bossy como Kelis
Louca como Maradona, prima-dona como Elis
Manda-chuva
quem te manda, sou malandra tipo Anitta
Pelo na venta, tu tentas, eu sou Conchita
Wasted como Rita, livre como a Lee
Eu faço a minha guita com o rap, Cardi B!
A
mensagem se espalha
A resistência é combustível pra batalha, oiá-iá
Sem contos de fadas
Pesadelo causado por quem tá de farda, ô!
Só
quem vive sabe
Num mundo de ambição, não tem perdão
Só quem vive sabe, ê!
Criar a condição na contramão
E
eu faço do meu jeito
Se vem com pouco, não me contento
Tento fazer do meu tempo o meu sustento
Vejo que não temos nada a temer
Nada a esconder, é!
Só
quem vive sabe
Se vem com pouco, não me contento
Tento fazer do meu tempo o meu sustento
Vejo que não temos nada a temer
Nada a esconder
Capicua e Karol Conká, sabe
Madrepérola
Como Frida, não me calo
Faço arte da ferida, cuspo no patriarcado
Faço parte da família, como Venus e Serena
Temos pena, como Azealia a minha língua dá problema
Tombo
como Conká, reino como Badu
Bailo com a Blaya, ave Maya Angelou!
Tu não entras na disputa, sou filha da luta
Histórica como Djamal neste rap tuga
No
pódio como Lauryn Hill, Cruella De Vil
Tinha 101 problemas, derreti-os num vinil
Pioneira como Lady Pink, tu não te compares
Tu chegas-te a mim, eu digo: Dracarys!
Primeira
de meu nome, rainha da rima sábia
Tipo Grace Jones, revolucionária
Vim dar lições a putos e a homens das cavernas
Sobre a vida com V grande e V no meio das pernas
There is no way anyone would dare
Test their strenght down on me, because you all know
There is nothing stronger
Than a broken woman who has rebuilt herself
Chimamanda
= Chimamanda Ngozi Adichie, escritora nigeriana
Che
= _________________
Jojô
= _________________
Chavela
= _________________
Sade
= _________________
Mandela
= _________________
Malala
= _________________
Mala
Rodriguez = _________________
Amália
Rodrigues = _________________
Nina
Simone = _________________
Simone
de Beauvoir = escritora francesa
Simone
= _________________
Elza
= _________________
Lhasa
= _________________
Eva
= _________________
Donna
= _________________
Madonna
= _________________
Kelis
= _________________
Maradona
= _________________
Elis
= _________________
Anitta
= _________________
Conchita
= _________________
Wasted
Rita = _________________
Lee
= _________________
Cardi
B = _________________
Karol
Conká = _________________
Frida
= _________________
Venus
= _________________
Serena
= _________________
Azealia = _________________
Badu = _________________
Blaya = _________________
Maya Angelou = escritora e ativista americana
Djamal = _________________
Lauryn
Hill = _________________
Cruella
De Vil = _________________
Lady Pink = _________________
Grace Jones = __________________
Na p. 143, atenta no item
1 de «Analisar / Comunicar». Depois de vermos o trailer do documentário, te
direi o que queria que escrevessem nestas linhas.
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TPC — Lança na Classroom
passagem a limpo do texto sobre ética e desporto que devolvi hoje.
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