Saturday, September 07, 2024

Aula 70-71

Aula 70-71 (16 [3.ª], 17/jan [1.ª, 4.ª]) Correção de comentário sobre textos com famílias desavindas.

Os itens seguintes dizem respeito ao poema «Ulisses» — o terceiro de Mensagem —, na p. 113 do manual. Vai lendo o texto e escolhendo a melhor resposta. Não consultes outras páginas do manual.

 

No primeiro verso («O mito é o nada que é tudo») há

a) uma metonímia e uma metáfora.

b) uma metáfora e um oxímoro.

c) uma comparação e uma antítese.

d) um polissíndeto e uma aliteração.

 

O valor aspetual predominante em «O mito é o nada que é tudo» é o

a) perfetivo.

b) habitual.

c) imperfetivo.

d) genérico.

 

«que abre os céus» (v. 2) é oração subordinada

a) adjetiva relativa e modificador restritivo do nome.

b) substantiva completiva e complemento direto.

c) adverbial concessiva e modificador de frase.

d) adverbial temporal e modificador do grupo verbal.

 

Nos vv. 2-5, ilustra-se a relevância dos mitos através da alusão

a) ao Sol, que é mudo mas brilhante.

b) a Deus, nu mas vivo.

c) ao Céu.

d) a Cristo crucificado, a luz que a todos ilumina.

 

No primeiro verso da segunda estrofe, o deítico «Este» corresponde a

a) ‘o mito’.

b) ‘o mesmo sol que abre os céus’.

c) ‘Ulisses’.

d) ‘o corpo morto de Deus’.

 

«que aqui aportou» (v. 6) é oração subordinada

a) adjetiva relativa restritiva e modificador restritivo do nome.

b) adjetiva relativa explicativa e modificador apositivo do nome.

c) substantiva relativa e sujeito.

d) adjetiva relativa explicativa e complemento do nome.

 

Em «que aqui aportou» (v. 6) o valor aspetual predominante é

a) perfetivo.

b) habitual.

c) imperfetivo.

d) iterativo.

 

O advérbio «aqui» (v. 6) — um deítico — vale por

a) ‘Ítaca’.

b) ‘Troia’.

c) ‘Grécia’.

d) ‘Lisboa’.

 

«Foi por não ser existindo» (v. 7) deve ser um hipérbato de

a) ‘por não ser foi existindo’.

b) ‘foi sendo por não existir’.

c) ‘por não ser existindo foi’.

d) ‘não foi por ser existindo’.

 

«nos» (v. 8) desempenha a função sintática de

a) complemento direto.

b) complemento indireto.

c) sujeito.

d) complemento oblíquo.

 

«nos» (v. 10) desempenha a função sintática de

a) complemento direto.

b) complemento indireto.

c) sujeito.

d) complemento oblíquo.

 

Na última estrofe, defende-se que

a) a vida é mais importante do que o mito.

b) só há mito enquanto dura a vida.

c) só há vida enquanto dura o mito.

d) o mito permanece, mesmo quando a vida acaba.

 

Em «Assim a lenda se escorre» (v. 11) predominará o valor aspetual

a) perfetivo.

b) habitual.

c) imperfetivo.

d) iterativo.

 

O uso de «mito» (vv. 1 ou 3) e «lenda» (v. 11) constitui um mecanismo de coesão

a) frásica.

b) interfrásica.

c) lexical.

d) referencial.

 

«na realidade» (v. 12) desempenha a função sintática de

a) modificador de grupo verbal.

b) predicativo do complemento direto.

c) complemento oblíquo.

d) complemento do adjetivo.

 

«E» (v. 13) constitui um mecanismo de coesão

a) frásica.

b) interfrásica.

c) lexical.

d) temporo-aspetual.

 

O uso da anáfora «la» (v. 13) constitui um mecanismo de coesão

a) frásica.

b) interfrásica.

c) lexical.

d) referencial.

 

Segundo os vv. 11-13, «[a lenda fecunda a realidade]», o que deve significar que

a) o mito faz amor com a realidade.

b) Ulisses é um grande maroto e Penélope não merecia isto.

c) a lenda f... a realidade, isto é, estraga a realidade, impede a realidade.

d) o mito dá novo sentido à realidade.

 

«Em baixo» (v. 14) desempenha a função sintática de

a) modificador de frase.

b) sujeito.

c) modificador de grupo verbal.

d) complemento oblíquo.

 

«metade / De nada» (vv. 14-15), quanto à função sintática, é

a) predicativo do sujeito.

b) predicativo do complemento direto.

c) modificador apositivo do nome.

d) modificador restritivo do nome.

 

Em cada quintilha, o último verso e os quatro primeiros têm, respetivamente,

[não percas tempo com os vv. 1 e 3 da primeira estrofe, que são mais discutíveis]

a) cinco e oito sílabas métricas.

b) quatro e sete sílabas métricas.

c) cinco e sete sílabas métricas.

d) quatro e oito sílabas métricas.

 

Nas linhas a seguir escreve a referência do(s) livro(s) já lido(s) este ano letivo ou cuja leitura esteja em curso. Se não tiveres lido o livro todo, especifica onde estás (por ex: até à p. 125/200 [isto é, até à p. 125 de um livro que tem duzentas páginas]). A referência pode incluir apenas Autor, Título, Editora. (Nota que, se se estivéssemos a escrever para outros efeitos, a referência bibliográfica teria de ser mais completa, com indicação de número de edição, cidade, ano, talvez tradutor, ...)

(A ideia é entregarem-me a folha e ir-se já pensando em novas leituras. A folha passará a ser usada para estes registos ou para lhes pedir alguma aplicação acerca dos livros lidos.)

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Resolve os itens da p. 114:

1. Identifica a frase que integra uma oração subordinada substantiva relativa.

(A) Quem fundou lendariamente a capital portuguesa?

(B) Ulisses é associado ao mito que explica a origem de Lisboa.

(C) A lenda é aceite por quem lhe reconhece valor.

(D) O herói da Odisseia fundou uma cidade no local onde atualmente se situa Lisboa.

 

2. A oração subordinada presente na frase «O poema desenvolve a ideia de que o mito pode explicar a realidade.» é

(A) substantiva completiva.

(B) substantiva relativa.

(C) adjetiva relativa explicativa.

(D) adjetiva relativa restritiva.

 

3.1. Classifica as orações que se seguem e refere a função sintática que desempenham.

a. «que as figuras de que vai ocupar-se, os heróis fundadores, tenham tido ou não existência histórica»

_____________ | sujeito.

b. «de que vai ocupar-se»

_____________ | modificador restritivo do nome.

c. «que [...] é tudo»

subordinada adjetiva relativa explicativa | ____________.

d. «que se seguem»

____________.

Adaline, de A idade de Adaline (cfr. p. 71), ficou imune à passagem do tempo. Na série Ministério do tempo (p. 108) vimos detetives a viajar no tempo para impedirem crimes. Escreve, a tinta, uma exposição em que aludas ao modo como o tempo é tratado nos vários heterónimos de Pessoa, no ortónimo e em Mensagem.

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TPC — Vai continuando leituras (de livros; de textos ensaísticos no manual). Em termos de gramática, estudar classificação de orações, funções sintáticas, valores aspetuais e modais, tipos de coesão, formação de palavras, atos de fala, deíticos, ...

 

 

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