Saturday, September 07, 2024

Aula 67-68

Aula 67-68 (13/jan [3.ª], 14 [4.ª], 16/jan [1.ª]) Leitura de resposta a item 1 da p. 129 sobre o conceito de ‘quinto império’.

A partir da p. 128 do manual temos já poemas da terceira parte de Mensagem («D. Sebastião»), mas o texto por que vamos começar está já na p. 129.

Completa esta «tradução» do poema «O Quinto Império» (p. 129). Terás de copiar nos lugares corretos as paráfrases dos versos de Pessoa (nestas «traduções», não pus a pontuação de final de verso, para não ajudar demasiado).

«Traduções» a copiar nas lacunas (aqui, desordenadas, claro):

Perante a visão que só a alma tem

Senão o destino de esperar pela morte em vida

É da natureza humana ser descontente, querer possuir

Passados os quatro Impérios

Surgir à luz do dia

A Europa — todos esses Impérios acabaram

Pobre de quem vive seguro

Um sonho maior que faça abandonar todos os confortos e as certezas

Pobre aquele que se dá por contente

Gerações passam

 

O Quinto Império, a Nova Vida

 

_______________________________

Pobre de quem, seguro, se contenta com o pouco que tem

Sem um sonho maior, um desejo

Um íntimo fogo e objetivo

5             _______________________________

 

_______________________________

Pobre de quem apenas sobrevive e nada mais deseja

Esse não tem alma

Senão o instinto de não morrer

10           _______________________________

 

_______________________________

Num tempo que é feito de gerações

_______________________________

Mas as forças da guerra, irracionais, param

15           _______________________________

 

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Completado o seu reino terreno

A Terra verá o quinto

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20          Ele que começou a gerar-se da noite (morte)

 

Grécia, Roma, o Império Cristão

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Acabaram porque tudo se acaba com o tempo

Falta assim viver o Império da Verdade

25          O Quinto Império a que preside D. Sebastião.

Depois de ouvirmos o início do episódio 11 («É a hora») de Não sei o que o amanhã trará — Um passeio sonoro na Lisboa de Fernando Pessoa, resolve os itens 1, 2 e 3, da p. 132:

1 ___; 2 ___; 3 __________________.

Pus em baixo uma tradução de «Nevoeiro» (p. 133), o último poema de Mensagem. Desta vez, cabe-te criar as paráfrases em falta.

 

Nevoeiro

 

Nem governante nem leis, nem tempos de paz ou de conflito

Podem definir a verdade, a essência

No que no presente é um fulgor triste

_______________________________

Vida exterior sem luz intensa, sem fogo de paixão e vontade

_______________________________

 

Os Portugueses não sabem o que verdadeiramente querem!

Não conhecem a sua alma — o seu Destino

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Adivinha-se, no entanto, uma ânsia neles, uma ânsia de querer

Mas tudo é incerto, morte 

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Portugal é, no presente, como o nevoeiro.

 

_______________________________

 

                                                                                         À vitória!

Só com citações do poema, completa esta análise de «Nevoeiro» (p. 133).

O poema inicia-se com uma imagem negativa de Portugal, que estará a «_________». Portugal surge personificado, marcado pela falta de identidade nacional (acentuada pelos quatro conetores copulativos em «__________») e por um estado de indefinição. A simbologia do título («_________») ajuda nesta caracterização depreciativa. Também boa parte do léxico da primeira estrofe remete para a opacidade, embora em contraste com a hipótese de uma luz («________», «_______», «________»).

Entretanto, surge o parêntese «______________», a assinalar a passagem para um clima menos cético. A oposição de caráter paradoxal «__________» relaciona-se com a linha ideológica que estrutura Mensagem: a simultaneidade da decadência de Portugal e a esperança do seu renascer. Dois pares de anáforas («_______», «_______»; «____», «____») intensificam a indefinição que envolve Portugal.

O apelo final («________») e a saudação em latim («________»), pelo tom exortativo que encerram revelam a crença na mudança de um Portugal que, no último verso da segunda estrofe, ainda surge mergulhado em «________».

Classifica as orações sublinhadas:

Ouvi dizer

(Ornatos Violeta)

Ouvi dizer | ________

Que o nosso amor acabou, | Subordinada ________________

Pois eu não tive a noção do seu fim. | Coordenada _____________

Pelo que eu já tentei,

Eu não vou vê-lo em mim,

Se eu não tive a noção | ______________

De ver nascer o homem.

 

E, ao que eu vejo, tudo foi para ti | Subordinada adverbial ___________

Uma estúpida canção que só eu ouvi, | Subordinada ____________

E eu fiquei com tanto para dar,

Que agora não vais achar nada bem | Subordinada adverbial __________

Que eu pague a conta em raiva.

 

E, pudesse eu pagar de outra forma, ... | Subordinada adverbial _________

E, pudesse eu pagar de outra forma, ...

E, pudesse eu pagar de outra forma, ...

 

Ouvi dizer

Que o mundo acaba amanhã. | Subordinada __________

Eu tinha tantos planos para depois,

Fui eu quem virou as páginas | Subordinada __________

Na pressa de chegar até nós

Sem tirar das palavras seu cruel sentido.

 

Sobre a razão estar cega

Resta-me apenas uma razão,

Um dia vais ser tu

E um homem como tu,

Como eu não fui.

Um dia vou-te ouvir dizer

 

E, pudesse eu pagar de outra forma, ...

E, pudesse eu…

 

Sei que um dia vais dizer...

 

E, pudesse eu pagar de outra forma, ...

E, pudesse eu…

 

A cidade está deserta | _____________

E alguém escreveu o teu nome em toda a parte, | Coordenada ________

Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas,

Em todo o lado essa palavra

Repetida ao expoente da loucura,

Ora amarga ora doce,

Para nos lembrar que o amor é uma doença, | Subordinada adverbial ________

Quando nele julgamos ver a nossa cura. | Subordinada adverbial _______:

TPC Vai lendo as páginas ensaísticas do manual em torno de Mensagem (por exemplo, as pp. 135-136). Na aula de sexta-feira, traz o livro ou livros que tens lido conforme combinado. Ser-te-á pedido, então, que referencies o que leste até agora, bem como alguma aplicação (exercício, resposta, etc.) em volta do livro, ou livros, em causa.

 

 

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