Aula 19-20
Aula 19-20 (14 [3.ª], 15/out [4.ª, 1.ª (só primeiros
cinquenta minutos)]) Correção de crónica para «Fugas» (12.º 3.ª) ou de
comentário sobre «Lisbon Revisited» (12.º 1.ª e 4.ª).
Nas pp. 98-99, lê a
crónica «O país dos teimosos», de Ricardo
Araújo Pereira, e escolhe as melhores alíneas. Não uses outras
páginas do manual nem outros materiais. E demora só o tempo que eu aconselhar.
A expressão «para os
picuinhas» (l. 2) é
a) caricatural, e diz-nos que, embora se trate de
poema de Campos, não é relevante distingui-lo dos de Pessoa.
b) erudita, assinalando que não se deve deixar de
fazer a correta referência bibliográfica.
c) irónica, sublinhando que o poema está, na verdade,
assinado por Fernando Pessoa ortónimo.
d) agressiva, mostrando repulsa por quem está
sempre disposto a encontrar defeitos no trabalho dos outros.
A palavra «picuinhas» (l. 2)
a) está mal escrita, porque deve grafar-se
«picuínhas» (com acento).
b) não leva acento, uma vez que se trata de uma palavra
esdrúxula.
c) não tem acento sobre o i porque o
ditongo ui é mesmo para ser lido.
d) não leva acento, apesar de se fazer hiato (u-i),
porque o nh seguinte faz que não seja necessário.
O verso «Onde é que há gente no mundo?» (l. 4)
revela, por parte do poeta,
a) vontade de saber onde há pessoas.
b) espanto e indignação por todos se acharem tão
perfeitos.
c) melancolia e tristeza dada a solidão que o eu
poético sente.
d) arrependimento e remorso, por o sujeito lírico se
considerar muito inferior aos outros.
A alusão a Álvaro de Campos e a citação de versos
do «Poema em Linha Reta» (ll. 1-4) permite ao cronista
a) introduzir a sua perspetiva.
b) introduzir um contra-argumento.
c) apresentar um exemplo.
d) reforçar o ponto de vista defendido.
Os questionários de Proust (cfr. l. 5) — a
que, no verão, os jornais costumam recorrer —, são inquéritos
a) sobre Marcel Proust.
b) sobre o verão.
c) sobre a personalidade de quem lhes responde.
d) que se focam particularmente nos defeitos dos
inquiridos.
«Trata-se de uma boa pergunta» (l. 5) e «Todos os
verões, tenho estudado os questionários de Proust dos jornais» (ll. 5-6) são
exemplo de segmentos com os valores aspetuais, respetivamente,
a) genérico, perfetivo. |
b) genérico, iterativo.
c) imperfetivo, habitual.
d) habitual, iterativo.
A frase «Este ano, o DN e o Público
[...] têm continuado a sua busca meritória por um ser humano verdadeiramente
defeituoso» (ll. 9-11) constitui um exemplo de ironia, porque
a) elogia a análise psicológica desenvolvida pelos
questionários de verão dos jornais.
b) salienta a naturalidade dos defeitos humanos.
c) desvaloriza os objetivos dos questionários dos
jornais e a qualidade dos inquiridos.
d) sugere a inutilidade dos questionários de verão
dos jornais.
A função sintática desempenhada pela oração «uma
vez que se trata da mais chata e insignificante das falhas de carácter» (l. 13)
é
a) modificador (de G. V.).
b) complemento do nome. |
c) complemento direto.
d) complemento oblíquo.
Na l. 15, «incluí»
a) leva acento para que não se leia o ditongo ui.
b) está mal escrito (devia ser «inclui»).
c) não devia ter acento porque se trata da 3.ª
pessoa do Presente do Indicativo (ele inclui).
d) tem acento porque se trata da 1.ª pessoa do
Presente do Indicativo.
No segundo parágrafo (ll. 19-29), o cronista destaca,
em relação aos defeitos assumidos nos questionários dos jornais, o facto de
a) serem inatos aos inquiridos.
b) corresponderem a imperfeições físicas.
c) decorrerem de motivações externas.
d) serem comuns.
Em «lhes esgota a paciência» (ll. 20-21) o pronome
pessoal encontra-se anteposto ao verbo, porque
a) é usado numa frase declarativa.
b) depende de uma oração coordenada.
c) está integrado numa oração subordinante.
d) ocorre numa oração subordinada.
Na l. 25, «desgraçado» é
a) irónico.
b) objetivo.
c) metafórico.
d) hiperbólico.
Em «a pobre inquirida» (l. 28), o adjetivo «pobre»
a) tem valor denotativo, dado estar anteposto.
b) significa ‘com poucos recursos’.
c) quer dizer ‘infeliz’, sentido conotativo que
advém da anteposição.
d) significa ‘sem abrigo instalada em tenda em
Arroios’.
A função sintática desempenhada pela oração «que
confessam defeitos apresentáveis» (ll. 32-33) é
a) complemento direto.
b) modificador restritivo do nome.
c) modificador apositivo do nome.
d) sujeito.
No contexto em que se encontra, «apresentáveis»,
que é modificador de «defeitos» (l. 33), significa
a) ‘não demasiado graves’
b) ‘verdadeiros’.
c) ‘perdoáveis’.
d) ‘que não deem má imagem’.
Na expressão «por contraste com o pudor com que
outros escondem os seus» (l. 35), «seus» é um
a) determinante que assegura a coesão referencial.
b) pronome que garante a coesão referencial.
c) determinante que assegura a coesão frásica.
d) pronome que garante a coesão frásica.
A função sintática desempenhada pelos pronomes
«nos» (l. 21) e «me» (l. 37) é, respetivamente,
a) complemento direto, complemento indireto.
b) complemento indireto, complemento direto.
c) complemento direto, complemento direto.
d) complemento indireto, complemento indireto.
A citação na l. 40, que faz alusão ao escrutínio
para entrada no paraíso,
a) indica um pecado que decerto impediria esse
ingresso.
b) assume ser pecado o que, na verdade, é uma
virtude.
c) é irónica porque não há paraíso.
d) é absurda porque refere um pecado demasiado
grave.
O poema «Un soir à Lima», que pedi lesses em casa,
é
a) do mesmo heterónimo do do poema que o cronista
refere no início de «O país dos teimosos».
b) do Álvaro de Campos da fase futurista.
c) acerca do mesmo assunto do «Poema em Linha
Reta».
d) um texto de nostalgia da infância.
Como se fazia notar em ficha do Caderno de
atividades que te pedi fosses lendo, são características da poesia de Álvaro
de Campos (se excetuarmos a sua fase decadente)
a) a regularidade formal e a impetuosidade ao
nível do sentido.
b) a irregularidade estrófica e métrica, a
ausência de rima.
c) a regularidade da métrica e a ausência de rima.
d) a regularidade da métrica, a irregularidade
estrófica, a rima.
Ainda
antes de vermos o episódio de As minhas coisas favoritas, de Nuno
Markl, sobre «Fazer férias fora do verão», escreve uma resposta
possível para o ponto 1.2 (p. 102):
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Final do filme Ruby Sparks |
Começo da peça Frei Luís
de Sousa |
Ruby
______ do passado, por determinação do seu criador. |
______
está cada vez mais aprisionada no passado, o que é também suscitado por Telmo. |
Está
a ler A Namorada, de manhã, quando chega
______. |
Tinha
estado a ler Os Lusíadas, ao ______,
quando entra Telmo. |
Diz
a Calvin que está a gostar do livro embora um amigo lhe tivesse dito ser um pouco
______. |
Diz
a _____ como admira Os Lusíadas, com
o que concorda o velho aio, para quem o livro é o seu «valido». |
Acaba
por reconhecer no seu interlocutor o _____ da obra, ao ver a badana. |
Alude-se
a Camões, que _____ ainda conhecera. |
Trata-se
de um livro ______ de lançar: Ruby pede que não lhe seja revelada a intriga. |
Trata-se
de um livro já clássico: Madalena e Telmo ______ ambos o conteúdo da obra. |
Ruby
e Calvin decidem _____. |
Madalena
pede a Telmo que não continue a influenciar _____. |
Indica a função sintática do que esteja sublinhado:
Morro na praia
(Capitão Fausto)
Trabalhar
nunca me fez bem nenhum, _________
Mas é melhor que ver o tempo
a passar.
Atrasado, faço mais um refrão.
Ao menos, vou gastar o tempo
todo a cantar.
Não paro enquanto ainda
for a tempo.
A tempestade virou costas
ao mar, _________
Por muito que eu não queira,
De hoje não vai passar.
Fecho-me em casa, finjo que sou cantor, _________
Ostento a tentativa de me
levar a sério,
Mas, no fundo, nada mais
vai mudar.
Eu canto a parolada, tu só tens de aceitar. ________
Mãe, eu só te quero lembrar,
Até morrer no peito eu vou-te
levar;
Minha mãe, eu só te quero
lembrar, _________
Até morrer no peito eu vou-te
levar.
Caladinho, tu andaste a
pastar,
Por esta altura tinhas já
o trunfo na mão. _________
Adormeço sempre a equacionar
E durmo mal dormido a pensar
nesta canção.
Adio mais um dia perceber
Que aos vinte e seis não
posso mais empatar.
Assumo o compromisso, ________
Deixo as nuvens entrar.
Morro na praia a vinte passos
de ser
Um gajo formado, um gajo
pronto a vingar;
Mas, no fundo, fundo, tudo tem de mudar, _________
Agora, que eu não estudo,
não me vou mais calar.
Mãe, eu só te quero lembrar,
Até morrer no peito eu vou-te levar; _________
Minha mãe, eu só te quero
lembrar,
Até morrer no peito eu vou-te levar. _________
TPC — Faz leitura de poema,
perguntas e soluções de «Notas sobre Tavira» (pp. 100-101), de Álvaro de
Campos. Vai procurando ler sempre as partes «teóricas» das zonas do manual por
que formos passando.
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