Sunday, September 10, 2023

Aulas (81-100)

Aula 81-82 (13 [1.ª, 3.ª], 14 [4.ª], 15/mar [5.ª]) Vamos rever as orações (no manual, este assunto está entre as pp. 355 e 359).

Quanto às coordenadas, distinguimos as assindéticas (sem conjunção, ou seja, ligadas por vírgulas) e as sindéticas, que são classificadas em função da conjunção coordenativa que as introduza: copulativa, adversativa, disjuntiva, explicativa, conclusiva. Ainda as teremos de estudar melhor, mas devem ir tendo em memória as referidas conjunções (cfr. p. 342).

Na subordinação, distinguimos subordinantes e subordinadas. Consoante o tipo de função sintática que desempenham (à sua subordinante), as subordinadas agrupam-se em substantivas, adjetivas, adverbiais.

Nas orações subordinadas adverbiais (cfr. p. 356) temos a causal, a temporal, a final (que funcionam como modificadores do grupo verbal), a condicional, a concessiva (que são modificadores de frase), a comparativa, a consecutiva.

Vamos sobrevoar agora as adjetivas e as substantivas (cfr. p. 357).

As orações subordinadas adjetivas desempenham funções sintáticas típicas de adjetivos e são orações relativas, por serem introduzidas por palavras relativas (pronomes relativos, sobretudo — «que», «onde», «cujo», ...). Estas orações podem ter valor restritivo (e desempenharão a função de modificador restritivo do nome) ou explicativo (e corresponderão a um modificador apositivo do nome).

Exemplos (marquei a negro o pronome relativo):

                               modificador restritivo

Ela tem um gato dócil

                               de olhos azuis

Ela tem um gato  que mia angustiadamente

subordinante subordinada adjetiva relativa restritiva

                                    modificador apositivo

O gato da Heliodora,  um pastor alemão,  fala francês.

O gato da Heliodora,  que é um pastor alemão,  fala francês.

s u b o r d i  subordinada adjetiva relativa explicativa  n a n t e

{Classifica tu:}

O gato da Heliodora que é um pastor alemão fala francês.

_________________________

Classifica as orações nas linhas sob as frases — do episódio 6 da 2.ª temporada de O Programa do Aleixo. (Já classifiquei algumas das orações talvez mais complicadas.)

Só faço ‘Revista de imprensa’ / quando não foste com o jornal para a casa de banho.

____________ / ____________

 

Achas           /  que as regras dos jornais são as / que se aplicam ao Brick Game.

SubordinanteSubordinada substantiva completiva  (e Subordinante da seguinte) / Subordinada adjetiva relativa

 

Viseu ganha em Portugal / mas Lisboa ganha no mundo.

____________ / ____________

 

É um ranking só para as cidades / que estão sempre em obras.

____________ / ____________

 

É um ranking para as cidades / onde é tudo mais longe e mais caro / do que é nas outras.

___________ / __________ / Subordinada adverbial comparativa

 

É um ranking de cidades /   que   acham  /  que um pastel de nata e um pastel de Belém são coisas diferentes.

Subordinante    /Subordinada adjetiva relativa/    Subordinada substantiva completiva

 

Aqui diz   /  que foram analisadas duzentas e vinte e uma cidades de todo o mundo.

SubordinanteSubordinada substantiva completiva

 

Busto, costumas ter tanto azar nos sorteios, / que te escolhemos já.

____________ / ____________

 

As orações subordinadas substantivas exercem funções sintáticas típicas de grupos nominais. Podem ser completivas ou relativas (sem antecedente).

Em «Reunião de condóminos com o Drácula» há subordinadas substantivas completivas (são as que já sublinhei; ao lado, sem sublinha, a oração subordinante). Escreve a função sintática (sujeito, complemento direto, indireto, oblíquo, etc.) que cada uma destas completivas desempenha relativamente à sua subordinante.

Subordinante            Subordinada substantiva completiva

A porteira disse-me que o vizinho do sétimo andar tem um gato.

função sintática: ______________

[nota que a oração é substituível pelo pronome «o»: ‘A porteira disse-mo’]

 

Todos sabemos que os animais não são permitidos neste prédio.

                            __________________

 

Não quer que eu ponha o gatinho na rua...

                            __________________

 

Perguntou-lhe se queria o gatinho na rua.

                            __________________

 

É um escândalo que me falem em gritos.

                            __________________

[= Isso é um escândalo.]

 

As subordinadas substantivas completivas finitas são introduzidas pelas conjunções completivas que ou se.

Mas também há subordinadas substantivas completivas não finitas, com o verbo no infinitivo, e essas não precisam de conjunção:

Subordinante     Subordinada substantiva completiva não finita

Todos sabemos não serem os animais permitidos neste prédio.

 

Troca a completiva finita por uma completiva não finita:

É um escândalo que me falem em gritos.

                              ________________

 

Vejamos agora casos de subordinadas substantivas relativas. Escreve a função sintática desempenhada pela oração que sublinhei:

Subordinante | Subordinada substantiva relativa sem antecedente

             Sabes       onde há sangue fresquinho?

                               __________

 

Fugiam-lhe quantas velhas ou crianças acorrentasse à parede.

                    _____________

 

Quem sobe pela escada fica com as cabeças dos cadáveres todas moídas.

______________

 

Portanto, as subordinadas substantivas relativas são introduzidas por palavras relativas (pronomes relativos, advérbios relativos, quantificador relativo) que, ao contrário do que acontecia nas subordinadas adjetivas relativas, não se reportam a um antecedente (por isso estas orações se dizem «subordinadas substantivas relativas sem antecedente»).

As subordinadas substantivas relativas podem ser não finitas (infinitivas):

Subordinante |Subordinada substantiva relativa não finita

         Sabes         onde encontrar sangue fresquinho?

 

Substitui o trecho sublinhado por uma oração subordinada completiva:

Só  lhe  digo isto: «animais dentro de casa é nojento»!

Só lhe digo  ________________

Subordinante | Subordinada substantiva completiva (finita / não finita)

 

Atenta agora na frase seguinte, sabendo já que a subordinada não é substantiva e que a função que desempenha é antes típica de um adjetivo. Classifica a oração.

Subordinante| _____________

  É um cheiro  que se entranha nas rendas.

                      modificador restritivo do nome

Classifica as orações sublinhadas (a propósito de trecho de Último a sair).

Foi um momento chocante, teve a entrada do INEM, porque a situação estava complicada.

Vou fazer uma cena que ainda não mostrei a ninguém.

É um salto muito complicado, mas tens de o ver.

Quero que dês um mortal e que te partas todo.

Quero que dês um mortal e que te partas todo.

Se te partisses todo, deixavas-me em paz.

Vês o mortal ou não vês o mortal.

É um mortal que eu vi num filme.

A produção já contactou o 112 e o Inem está a chegar à casa.

Nuno Lopes perguntou se não o queriam no programa.

Não tenho trabalho até setembro, portanto faço aí umas macacadas.

Nuno Lopes entrará na casa, pois Bruno Nogueira partiu a perna.

Mal saia Bruno, entrará Nuno.

Como Sónia não lhe ligava, Bruno fez um mortal.

Para que voltes a falar comigo, é preciso o quê?

Bruno quer Sónia, embora esta pouco lhe ligue.

Nuno Lopes representa tão bem como canta Luciana Abreu.

Bruno Nogueira, que é também o argumentista, partiu a perna.

Saltou tão mal que partiu a perna.

Quem se porta mal na casa recebe más votações.

TPC — Para estudares esta matéria (classificação de orações), resolve «Praticar» (p. 359); e relanceia ficha do Caderno do Aluno que porei já corrigida em Gaveta de Nuvens (onde podes ler também o capítulo sobre coordenação e subordinação).

 

 

Aula 83-84 (18 [3.ª, 5.ª], 19/mar [1.ª, 4.ª]) Já conheces o quadro de orações que ponho a seguir. Falta só o termo «Subordinante», que podia estar, sem nada debaixo, ao lado de «Subordinadas».



Classifica as orações sublinhadas. Não vale a pena escreveres «oração». Mas o resto da classificação deve ficar completa. Nas coordenadas, há que distinguir entre coordenada, coordenada assindética e coordenada copulativa, coordenada adversativa, coordenada disjuntiva, coordenada conclusiva, coordenada explicativa. Na subordinação, podem estar sublinhadas a subordinante ou alguma subordinada. Nestas, é preciso distinguir substantiva, adjetiva, adverbial (e, dentro das três categorias, usar o resto da classificação). Exemplos: subordinada adjetiva relativa restritiva; subordinada adverbial causal; subordinante; coordenada; coordenada copulativa. (Pode haver classificações que se repitam; e não é obrigatório que apareçam todas os tipos de orações. Podes abreviar desde que de modo claro.)

Versão com Chanfra, cunhado de Marco Orelhas

«Chanfra», que é cunhado de Marco Orelhas, atacou Igor Silva.

 

É expectável que seja constituído arguido muito em breve.

 

Quem estuda gramática merece gomas, rebuçados e dentes cariados.

 

Não se deve voltar ao lugar onde se foi feliz.

 

Admito que Fernando Valente seja o culpado.

 

Dado que o turco se queixou, Rogério vai falar com ele.

 

Enquanto durar o Ramadão, Salah só come depois do pôr do sol.

 

Se os votos da emigração não surpreenderem, Montenegro será indigitado.

 

Embora a Seomara seja uma escola pacífica, ouviram-se disparos de arma de fogo.

 

Fredrik Aursnes tem jogado mais jogos do que tem jogado qualquer jogador em todo o mundo.

 

A fim de que os requerentes de asilo vão para o Ruanda, o Reino Unido paga bom dinheiro.

 

Uma colega confessava-me que o Pedro Nuno Santos era bonito todos os dias.

 

A tempestade Filipo, que atingiu a província de Inhambane, arrancou telhados de escolas.

 

Angel não é anjo quando ganha.

 

A polícia de Kano deteve onze muçulmanos porque quebraram com comida o jejum do Ramadão.

 

O caso do corpo esquartejado era tão óbvio, que a PJ o desvendou em poucas horas.

 

Kim Kardashian usou o vestido de Marilyn e este ficou ligeiramente danificado.

 

Nenhum assumiu as dezoito facadas que vitimaram Igor Silva.

 

A PJ anunciou que o cadáver tinha uma tatuagem na nádega esquerda.

 

Estes pais não sabem se a autópsia já foi realizada.

 

Versão com Jorge a morrer engasgado com um papo-seco

Jorge ter-se-ia engasgado com um papo seco, que seria a causa da morte.

 

O corpo que foi encontrado num caixote na Lapa era de um brasileiro de trinta e cinco anos.

 

Um amigo de Joaquim Oliveira revela que ainda está traumatizado com o assalto.

 

O aluno inquiriu se ia haver Liga dos Campeões.

 

É surpreendente que o Crisnaldo ainda jogue.

 

Espero que justiça seja feita.

 

Como Arthur Cabral está muito elegante, pode comer picanha durante a Páscoa.

 

Desde que o PS não eleja quatro deputados pela emigração, Marcelo escolherá Montenegro.

 

Ainda que a Lapa seja um bairro pacato, às vezes surgem no lixo cadáveres cortados pelo umbigo.

 

Jeremiah St. Juste está na enfermaria mais tempo do que corre nos relvados.

 

Para que o PS ganhasse, teria de ter vitória retumbante na emigração.

 

Respondi-lhe que tinha pouca capacidade de argumentação.

 

Georgina, que esbanjou sensualidade recentemente, desfilou com o número sete.

 

Mal começaram a comer tartaruga marinha na ilha de Pemba, nove pessoas morreram.

 

A campanha eleitoral do F. C. Porto está de tal modo agressiva, que até Sérgio Conceição interveio.

 

Kim Kardashian só o usou cinco minutos, mas terá danificado o vestido de Marilyn.

 

Quem o feio ama bonito lhe parece.

 

A grávida da Murtosa, cuja tia está com pulseira eletrónica, ainda não apareceu.

 

Amad, que já tinha um amarelo, foi expulso porque despiu a camisola dos Diabos Vermelhos.

 

Quando estiverem em férias, podiam ler algum livro.

 

Depois de termos ouvido o início do episódio da série ‘Grandes Livros’ sobre Amor de Perdição, assinala, à esquerda, os parágrafos V(erdadeiros) e F(alsos).

Camilo escreveu Amor de Perdição em quinze meses.

A novela chegou ao público em 1862.

«Amou, perdeu o campeonato por causa do Moreirense e morreu amando» é como o narrador resume a história.

Para Isabel Rocheta, quer o subtítulo quer a introdução são elementos que aproximam a novela da própria vida do autor.

Annabela Rita diz que Camilo encontrou na cadeia o registo da prisão de Simão, segundo ela seu tio-avô.

Em 1849, Camilo apaixona-se por Ana Flácida, que tem dezassete aninhos.

Em 1856, Camilo torna-se conhecido com a publicação de Onde está a D. Felicidade?

Para Aníbal Pinto de Castro, em Onde está a felicidade? captou um dos ingredientes mais importantes do século XIX, o dinheiro.

Pinto de Castro alude também ao endinheiramento dos «brasileiros de torna-viagem».

Em 1858, no Porto, vão-se comentando as relações adulterinas de Camilo e Ana Plácido.

Pinheiro Alves tenta negociar o fim da relação, disposto a receber a mulher de volta.

Em 1859 o marido enganado leva o caso à justiça: Ana Plácido é acusada de adultério e Camilo de copular com mulher casada.

Ana e Camilo foram presos quando, precisamente, estavam a copular, portanto, em flagrante delito.

António Trabulo considera que, ao escrever Amor de Perdição, Camilo publicitou a sua prisão.

Para José Manuel Oliveira, a publicação de Amor de Perdição teve também um objetivo de procurar influenciar o seu próprio julgamento.

Camilo não «passou a lima sobre os defeitos» nas edições posteriores da Amor de Perdição.

Para Isabel Rocheta, o êxito da obra não foi imediato, mas dever-se-á também, no futuro, aos seus aspetos realistas.

Ana Maria Magalhães salienta o caráter popular, porque emocional, da obra.

João Bigotte Chorão diz-nos que Camilo tinha na sua biblioteca livros de Pedro Mexia.

João Bigotte Chorão considera que Camilo, desta vez, não se «derramou» excessivamente em comentários fora da ação.

Liga dos Campeões — fase de grupos — 11.º 5.ª

Grupo A

 

Leitor

1.ª jornada

2.ª jornada

3.ª jornada

4.ª jornada

Média

 

Antero

Antero

a designar

a designar

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Giuliana

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Frederico

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Leonor

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Rafaela

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Luna

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tomás

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Grupo B

 

Leitor

1.ª jornada

2.ª jornada

3.ª jornada

4.ª jornada

Média

 

Antero

Antero

a designar

a designar

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Matias

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Rosa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ana

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Rita

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Duarte

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Gonçalo F.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Grupo C

 

Leitor

1.ªjornada

2.ª jornada

3.ª jornada

4.ª jornada

Média

 

Antero

Antero

a designar

a designar

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

José

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tiago M.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

André

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Gonçalo S.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

João

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Guilherme

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Grupo D

 

Leitor

1.ª jornada

2.ª jornada

3.ª jornada

4.ª jornada

Média

 

Antero

Antero

a designar

a designar

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Salvador

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Miguel

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Rodrigo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tiago C.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Matilde

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Leo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Liga dos Campeões — fase de grupos — 11.º 1.ª

Grupo A

 

Leitor

1.ª jornada

2.ª jornada

3.ª jornada

4.ª jornada

Média

 

Antero

Antero

a designar

a designar

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Margarida

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Laura

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Constança

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Joana

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Duarte

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Rodrigo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Grupo B

 

Leitor

1.ª jornada

2.ª jornada

3.ª jornada

4.ª jornada

Média

 

Antero

Antero

a designar

a designar

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Cristian

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Bea

 

 

 

 

 

 

 

 

 

João

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Alice

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Matilde S.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Anastacia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Grupo C

 

Leitor

1.ªjornada

2.ª jornada

3.ª jornada

4.ª jornada

Média

 

Antero

Antero

a designar

a designar

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Matilde Ch.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cecília

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Leonor

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Inês

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Clara

 

 

 

 

 

 

 

 

 

André

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Grupo D

 

Leitor

1.ª jornada

2.ª jornada

3.ª jornada

4.ª jornada

Média

 

Antero

Antero

a designar

a designar

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Neves

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Miguel

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Bia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tiago

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mada

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jair

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Liga dos Campeões — fase de grupos — 11.º 3.ª

Grupo A

 

Leitor

1.ª jornada

2.ª jornada

3.ª jornada

4.ª jornada

Média

 

Antero

Antero

a designar

a designar

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eduardo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Leonor

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Henrique

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Artur

 

 

 

 

 

 

 

 

 

André

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Carol

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Augusto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Grupo B

 

Leitor

1.ª jornada

2.ª jornada

3.ª jornada

4.ª jornada

Média

 

Antero

Antero

a designar

a designar

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Joana

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Helena

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Gonçalo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ana

 

 

 

 

 

 

 

 

 

António

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Marta

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tiago E.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Grupo C

 

Leitor

1.ªjornada

2.ª jornada

3.ª jornada

4.ª jornada

Média

 

Antero

Antero

a designar

a designar

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Letícia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Rodrigo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mariana

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Carolina

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Anna

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Afonso

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Grupo D

 

Leitor

1.ª jornada

2.ª jornada

3.ª jornada

4.ª jornada

Média

 

Antero

Antero

a designar

a designar

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Ribeiro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Carlos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tiago N.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Bia B.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Bea

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Diogo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Liga dos Campeões — fase de grupos — 11.º 4.ª

Grupo A

 

Leitor

1.ª jornada

2.ª jornada

3.ª jornada

4.ª jornada

Média

 

Antero

Antero

a designar

a designar

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Ranya

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Afonso

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mariana A.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Carolina

 

 

 

 

 

 

 

 

 

André

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Leonor

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Eliana

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Grupo B

 

Leitor

1.ª jornada

2.ª jornada

3.ª jornada

4.ª jornada

Média

 

Antero

Antero

a designar

a designar

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Gonçalo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Joana C.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sofia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Margarida N.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mariana R.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Manuel

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Grupo C

 

Leitor

1.ªjornada

2.ª jornada

3.ª jornada

4.ª jornada

Média

 

Antero

Antero

a designar

a designar

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Lourenço

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Joana B.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Santiago

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Miguel

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sarah

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Martim

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Grupo D

 

Leitor

1.ª jornada

2.ª jornada

3.ª jornada

4.ª jornada

Média

 

Antero

Antero

a designar

a designar

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Eu

Mestre

Margarida R.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Marta

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Leonor M.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Francisco

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Rafa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

João

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TPC — [Para aqueles a quem devolvi texto para Olimpíadas da Cultura Clássica:] Passa a limpo o texto e entrega-o na Classroom.

 

 

Aula 85-86 (20 [3.ª, 1.ª], 21 [4.ª], 22/mar [5.ª]) Correção de exercício de classificação de orações (ver Apresentação).

Versão com Chanfra, cunhado de Marco Orelhas

«Chanfra», que é cunhado de Marco Orelhas, atacou Igor Silva.

subordinada adjetiva relativa explicativa

É expectável que seja constituído arguido muito em breve.

subordinada substantiva completiva

Quem estuda gramática merece gomas, rebuçados e dentes cariados.

subordinada substantiva relativa

Não se deve voltar ao lugar onde se foi feliz.

subordinada adjetiva relativa restritiva

Admito que Fernando Valente seja o culpado.

subordinante

Dado que o turco se queixou, Rogério vai falar com ele.

subordinada adverbial causal

Enquanto durar o Ramadão, Salah só come depois do pôr do sol.

subordinada adverbial temporal

Se os votos da emigração não surpreenderem, Montenegro será indigitado.

subordinada adverbial condicional

Embora a Seomara seja uma escola pacífica, ouviram-se disparos de arma de fogo.

subordinada adverbial concessiva

Fredrik Aursnes tem jogado mais jogos do que tem jogado qualquer jogador em todo o mundo.

subordinada adverbial comparativa

A fim de que os requerentes de asilo vão para o Ruanda, o Reino Unido paga bom dinheiro.

subordinada adverbial final

Uma colega confessava-me que o Pedro Nuno Santos era bonito todos os dias.

subordinada substantiva completiva

A tempestade Filipo, que atingiu a província de Inhambane, arrancou telhados de escolas.

subordinada adjetiva relativa explicativa

Angel não é anjo quando ganha.

subordinada adverbial temporal

A polícia de Kano deteve onze muçulmanos porque quebraram com comida o jejum do Ramadão.

subordinada adverbial causal

O caso do corpo esquartejado era tão óbvio, que a PJ o desvendou em poucas horas.

subordinada adverbial consecutiva

Kim Kardashian usou o vestido de Marilyn e este ficou ligeiramente danificado.

coordenada copulativa

Nenhum assumiu as dezoito facadas que vitimaram Igor Silva.

subordinada adjetiva relativa restritiva

A PJ anunciou que o cadáver tinha uma tatuagem na nádega esquerda.

subordinada substantiva completiva

Estes pais não sabem se a autópsia já foi realizada.

subordinada substantiva completiva

Versão com Jorge a engasgar-se com um papo-seco

Jorge ter-se-ia engasgado com um papo-seco, que seria a causa da morte.

subordinada adjetiva relativa explicativa

O corpo que foi encontrado num caixote na Lapa era de um brasileiro de trinta e cinco anos.

subordinada adjetiva relativa restritiva

Um amigo de Joaquim Oliveira revela que ainda está traumatizado com o assalto.

subordinada substantiva completiva

O aluno inquiriu se ia haver Liga dos Campeões.

subordinada substantiva completiva

É surpreendente que o Crisnaldo ainda jogue.

subordinada substantiva completiva

Espero que justiça seja feita.

subordinante

Como Arthur Cabral está muito elegante, pode comer picanha durante a Páscoa.

subordinada adverbial temporal

Desde que o PS não eleja quatro deputados pela emigração, Marcelo escolherá Montenegro.

subordinada adverbial condicional

Ainda que a Lapa seja um bairro pacato, às vezes surgem no lixo cadáveres cortados pelo umbigo.

subordina adverbial concessiva

Jeremiah St. Juste está na enfermaria mais tempo do que corre nos relvados.

subordinada adverbial comparativa

Para que o PS ganhasse, teria de ter vitória retumbante na emigração.

subordinada adverbial final

Respondi-lhe que tinha pouca capacidade de argumentação.

subordinada substantiva completiva

Georgina, que esbanjou sensualidade recentemente, desfilou com o número sete.

subordinada adjetiva relativa explicativa

Mal começaram a comer tartaruga marinha na ilha de Pemba, nove pessoas morreram.

subordinada adverbial temporal

A campanha eleitoral do F. C. Porto está de tal modo agressiva, que até Sérgio Conceição interveio.

subordinada adverbial consecutiva

Kim Kardashian só o usou cinco minutos, mas terá danificado o vestido de Marilyn.

coordenada adversativa

Quem o feio ama bonito lhe parece.

subordinada substantiva relativa

A grávida da Murtosa, cuja tia está com pulseira eletrónica, ainda não apareceu.

subordinada adjetiva relativa explicativa

Amad, que já tinha um amarelo, foi expulso porque despiu a camisola dos Diabos Vermelhos.

subordinada adverbial causal

Quando estiverem em férias, podiam ler algum livro.

subordinada adverbial temporal

Tendo em conta o que se pode perceber no final do cap. I de Amor de Perdição (pp. 175-176, ll. 142-187, do manual), resolve este esquema (que tirei de Palavras 11):



1. = __; 2. = __; 3. = __; 4. = __; 5. = __.

Escreve um parágrafo do desenvolvimento de texto argumentativo cuja tese fosse «Deve-se / Não se deve dar dinheiro ao arrumadores». (Nestes textos, cada um dos dois parágrafos do desenvolvimento, apresenta um argumento e respetivo(s) exemplo(s).)

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Classifica as orações sublinhadas (com espaço para tal à direita):

«A escola» (Jorge Palma)

Eu nasci lá para os lados do rio,    coordenada

Passava os dias a jogar à bola,    coordenada assindética

Mas eu não era exceção    coordenada adversativa

E, antes que desse por isso,    ________

Já estava na escola.    coordenada copulativa (e subordinante) [começa no «E»]

 

O programa era elementar,    ________

Entre o Euclides e o Arquimedes,

Mas, sempre que a informação    subordinada adverbial temporal

Dá uma volta no espaço,

Eu quero sintonizar.    coordenada adversativa [começada no «Mas»]

 

A escola ainda não acabou,

Há sempre tanta matéria a estudar,

Que eu chego mesmo a ter medo    ________

De, em qualquer momento,

Já não ter lugar,

Já não ter lugar,

Para mais conhecimento.

 

Já consigo filosofar,

Sei uma ou duas palavras em grego.

Enquanto o tempo deixar    _________

E a escola não se afundar,

Vou alterando o meu ego,    _________

 

Vou deixando as moscas pairar,    coordenada assindética

Vou vendo se o Godot já chegou    __________

E, quando me dá na tola,    subordinada adverbial temporal

Dou um chuto na bola,    coordenada copulativa (e subordinante) [começa no «E»]

Só para me aliviar.    subordinada adverbial final

 

A escola ainda não acabou,    coordenada

Há sempre tanta matéria a estudar,    __________ (e coordenada assindética)

Que eu chego mesmo a ter medo

De, em qualquer momento,

Já não ter lugar,

Já não ter lugar,

Para mais conhecimento.

TPC — Lê as instruções das tarefas que vou lançar na Classroom (uma é para ires registando leituras de livros que fores fazendo; a outra é para explicar trabalho, inspirado em assuntos de mitologia, a fazer aquando do regresso de férias).

 

 

Aula 87-88 (3 [3.ª, 1.ª], 4 [4.ª], 5/abr [5.ª]) Correção de texto com encaixe (inspirado na introdução de Amor de Perdição).

Preenche, segundo o que podes ler nos excertos dos capítulos II e III de Amor de Perdição (pp. 178-179):

Simão — a) idade: __ anos; b) rejeitava as companhias da ____; c) permanecia mais tempo em ___. (No que se cortou na transcrição: encerrava-se no quarto; refugiava-se na natureza; mostrava-se mais introvertido.)

Teresa — d) idade: __ anos; e) posição social: _______ e bem-nascida; f) caracterização: dotada de seriedade e maturidade incomuns na sua idade;

obstáculos — g) litígios entre Tadeu de Albuquerque e ________, devido a uma sentença desfavorável do juiz.

Resolve os itens da p. 179 (1 e 2, bem como os itens de «Gramática», também 1 e 2). completando o que já está esboçado nas respostas:

1. De acordo com o narrador, o amor de Teresa é marcado pela «seriedade» e pela força, uma vez que Teresa _________ ao ódio familiar dos parentes pelos parentes de Simão e os dois apaixonados planeiam cuidadosamente e de forma discreta o seu futuro.

2. Para evitar ver manchada a sua honra com a ligação de Teresa ao filho «do seu maior inimigo», Tadeu de Albuquerque prepara o casamento da filha com ______________. Antecipando, contudo, a recusa de Teresa, intimida-a com a hipótese de ___________.

Gramática

1. Coesão _____.

2. Coesão _____. Exemplos: recurso às conjunções «que» , «__» e «__» e ao advérbio conetivo «porém».

Vai lendo, na p. 197, os textos A e B sobre «O amor-paixão e a construção do herói romântico». Nota que herói romântico não é o herói de um romance (ou de uma paixão); é o herói da escola Romântica, o herói típico da época do romantismo. Se quiséssemos responder ao item 1 da mesma p. 197:

O herói romântico é vítima do ______ e age motivado por uma paixão, por um sentimento intenso. É individualista e mostra-se indiferente ao que ultrapassa o seu mundo interior. Apresenta-se como um ser _______, «fora do comum».

Algumas características do herói romântico:

        Rebeldia

        Impulsividade; emoção (que vence a razão)

        Luta contra as convenções, contra a norma

        Idealismo

        Defesa da liberdade (recusa da submissão ao poder)

        Honra

        Espontaneidade

        Individualismo

        Engajamento político (cfr. mudar…)

        Nacionalismo

        Transgressão de barreiras sociais

        Beleza física

Escreve sobre Simão enquanto herói romântico. Faz alguma citação de Amor de Perdição (recorrendo ao que já lemos, sobretudo ao cap. 1, pp. 175-176). A certa altura, deves aludir a Manuel de Sousa Coutinho, de Frei Luís de Sousa, que também tem traços característicos do herói romântico. A caneta. 150 a 180 palavras.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TPC — Lê materiais sobre «Titãs», «Pandora», «Céfalo e Prócris» e faz tarefa a que já foste chamado na Classroom (tarefa está também explicada em Gaveta de Nuvens: aqui).

 

 

Aula 89-90 (8 [3.ª, 5.ª], 9/abr [4.ª, 1.ª]) Correção da biografia de personagem castiça (segundo o modelo dos primeiros parágrafos do cap. I de Amor de Perdição).

Vamos ler o cap. IV de Amor de Perdição (pp. 180-183 do manual). Centrar-nos-emos neste questionário nas pp. 181-183. Escolhe a melhor alínea de cada item:

«de bons humores para dar ao autor de seus dias um resto de velhice feliz» (ll. 27-28) significa

a) ‘com sentido de humor para dar a Camilo Castelo Branco um fim de vida agradável’.

b) ‘com disposição para cumprir a vontade do pai’.

c) ‘de bom humor para conceder a Camilo uns últimos dias aceitáveis’.

d) ‘com vontade de corresponder a um apelo de Deus’.

 

O parágrafo «O silêncio de Teresa era interrogador.» (l. 28) quer dizer que

a) Teresa a si própria se perguntava das razões daquele silêncio.

b) Teresa falava com a colega ao lado durante a secante atividade «Ouvindo o silêncio, lendo».

c) a filha de Tadeu de Albuquerque usara uma interrogação retórica.

d) Teresa não percebera a situação.

 

Na l. 29, «minha filha» desempenha a função sintática de

a) vocativo.

b) sujeito.

c) modificador apositivo do nome.

d) complemento direto.

 

O advérbio «cegamente» (l. 30) significa

a) ‘de olhos vendados’.

b) ‘como se não houvesse amanhã’.

c) ‘com confiança em outrem’.

d) ‘tipo Stevie Wonder’.

 

«e talvez com o desfalque do teu grande património» (l. 34) alude à possibilidade de Tadeu

a) deserdar a filha.

b) tirar do banco joias que pertenciam à filha.

c) atirar um cocó de cão à cara da sonsa da filha.

d) roubar a Teresa a coleção de Barbies e Nenucos e a filmografia anotada de Violetta.

 

«desassombrada do diabólico prestígio do maldito que acordou o teu inocente coração» (ll. 35-36) significa

a) ‘sem influência do sacana do Simão’.

b) ‘sem o espírito do diabo assombrar a sua ingenuidade’.

c) ‘liberta do fascínio das ideias malditas do Diabo’.

d) ‘com o coração puro livre das más influências dos infiéis’.

 

O determinante possessivo «seu» (l. 39) tem como referente

a) Tadeu de Albuquerque.

b) o primo Baltasar.

c) Simão.

d) Domingos Botelho.

 

Para Albuquerque, Baltasar é um «composto de todas as virtudes» (l. 49),

a) só lhe faltando a beleza.

b) quer quanto às relevantes (ser rico, sabedor, bom cristão), quer nas acessórias (não ser um emplastro).

c) tanto no domínio sexual como no espiritual.

d) só comparável a compostos como CaCO3 ou COCÓ2.

 

Em termos de classificação de orações podemos descrever «Quero que cases!» (l. 59) assim:

a) Subordinante + Subordinada adjetiva relativa explicativa.

b) Subordinante + Subordinada consecutiva.

c) Subordinante + Subordinada substantiva completiva.

d) Subordinante + Subordinada adjetiva relativa restritiva.

 

Segundo o que se lê no parágrafo das ll. 69-74, o conselho que Baltasar deu a seu tio foi

a) que não pusesse Teresa num convento e mandasse matar Simão.

b) que deixasse Simão a seu cargo e permitisse a Teresa ficar em casa.

c) que fizesse Teresa entrar num convento e esperasse que Simão chegasse de Coimbra.

d) esquecer tudo e avançar bastante na leitura de Os Maias ou a Ilustre Casa de Ramires.

 

Ainda antes de terminada a leitura da carta de Teresa (ll. 79-83), Simão pensou

a) em matar Baltasar, por um ímpeto resultante da paixão.

b) em apunhalar o primo de Teresa, por um imperativo do seu amor pela fidalga de Viseu.

c) que era urgente começar a preparar leitura expressiva de sonetos de Antero.

d) em matar Baltasar, mais por feitio do que pelo amor a Teresa.

 

No período que começa  com «Nenhuma daquelas páginas» (l. 90), diz-se-nos que

a) Simão lera com paixão todas as cartas enviadas por Teresa.

b) Simão, assim que lia as cartas de Teresa, ficava fortalecido, vencia os seus ímpetos mais irracionais.

c) as páginas da história do coração de Simão eram as cartas que recebia de Teresa.

d) Simão, ao estudar, pensava sempre em Teresa.

 

No último período do primeiro parágrafo (ll. 99-101), Simão

a) procura convencer-se de que as afrontas de Baltasar não seriam assim tão graves.

b) atribui as ameaças de Baltasar a má interpretação por Teresa.

c) atinge o auge da sua fúria, dadas as ameaças e os insultos que lhe relata Teresa.

d) decide-se pela vingança (que horrorizará a própria Teresa).

 

Em «Perguntou ao arrieiro se conhecia alguma casa em Viseu onde ele pudesse estar escondido uma noite ou duas, sem receio de ser denunciado» (ll. 110-112), a oração começada por «se» é

a) subordinada substantiva completiva e a começada por «onde» é subordinada adjetiva relativa explicativa.

b) subordinada substantiva relativa e a começada por «onde» é subordinada adjetiva relativa restritiva.

c) subordinada adverbial condicional e a começada por «onde» é subordinada adjetiva relativa explicativa.

d) subordinada substantiva completiva e a começada por «onde» é subordinada adjetiva relativa restritiva.

 

Neste parágrafo, «arrieiro» (ll. 108, 111, 112) e  «homem» (114) concorrem para a coesão

a) lexical (por reiteração e por hiperonímia).

b) referencial.

c) lexical (por sinonímia).

d) interfrásica.

 

O uso do primeiro «e» da l. 114 é um processo de coesão

a) interfrásica.

b) lexical.

c) frásica.

d) referencial.

Classifica as orações sublinhadas:

Antes dela [aliás, porque não pode haver contração: de ela] dizer que sim (Bárbara Tinoco)

 

Ele não sabe o nome dela,

Tem medo de perguntar;    ___________

Ela é como atriz de novela

Que ele gosta de ver sonhar.    subordinada ___________

 

Ela não sabe o nome dele,    ____________

Tem medo de perguntar.

E, se as promessas coradas    ____________

Foram bebida a falar,

 

E ele não contou

Mas ela não escondeu            coordenada ___________

Com quem a noite passou,    subordinada __________

Jura ela o seu Romeu.

 

Ele quer mais,

Ela também;

Talvez por isso nesse dia

Ele foi vê-la à luz do dia.

 

Ele gosta das formas dela

E ela diz que ele tem bom ar;    subordinada _________

O mundo finge não saber    subordinada _________ infinitiva

Que ele não é rapaz de fiar.    subordinada ________

 

Ela tem um novo sorriso

Mas medo de o partilhar;

Ele gosta mais do que é preciso

De a desafiar.

 

Ele, que sabia de cor    subordinada _________

As moças mais fáceis,

Engates mais rascas;

 

Ela, que ficava em casa fechada

Com medo de ser

Só mais um rabo de saias;

 

Ele agora diz que a ama,    __________

Dormem juntos só a dormir,

Gosta dela de pijama

E ela de o corrigir…

Ela agora diz que o ama,

Dormem juntos só a dormir,

Gosta dele desarmado,

E ele de a ver despir.

 

E as velhinhas, na cidade,

Sussurram no meu tempo não era assim,

Oh onde já se viu dois enamorados,

Com cara de parvos,

Antes de ela dizer que sim.

 

Mas ele ainda se lembra

De descer aquelas escadas,

Ganhar coragem, perguntar,

E como raio tu te chamas.

Ela fingiu-se de irritada,

Ofendida pela trama,

Reuniu coragem para o amar,    subordinada _________ infinitiva

Perguntou e tu como raio te chamas.

 

[Feito no 10.º ano:] Classifica quanto à função sintática os segmentos sublinhados:

Antes de ela dizer que sim (Bárbara Tinoco)

Ele não sabe o nome dela

Tem medo de perguntar

Ela é como atriz de novela / Predicativo do sujeito

Que ele gosta de ver sonhar

 

Ela não sabe o nome dele

Tem medo de perguntar

E, se as promessas coradas / Modificador de frase

Foram bebida a falar,

 

E ele não contou

Mas ela não escondeu

Com quem a noite passou, / Complemento direto

Jura ela o seu Romeu

 

Ele quer mais

Ela também

Talvez por isso nesse dia

Ele foi vê-la à luz do dia / Modificador do grupo verbal

 

Ele gosta das formas dela / Complemento oblíquo

E ela diz que ele tem bom ar

O mundo finge não saber / Complemento direto

Que ele não é rapaz de fiar

 

Ela tem um novo sorriso

Mas medo de o partilhar / Complemento do nome

Ele gosta mais do que é preciso

De a desafiar

 

Ele, que sabia de cor / Sujeito

As moças mais fáceis,

Engates mais rascas;

 

Ela, que ficava em casa fechada / Predicado

Com medo de ser

Só mais um rabo de saias;

 

Ele agora diz que a ama, / Complemento direto

Dormem juntos só a dormir

Gosta dela de pijama

E ela de o corrigir…

Ela agora diz que o ama,

Dormem juntos só a dormir,

Gosta dele desarmado,

E ele de a ver despir.

 

E as velhinhas, na cidade,

Sussurram no meu tempo não era assim,

Oh onde já se viu dois enamorados,

Com cara de parvos,

Antes de ela dizer que sim.

 

Mas ele ainda se lembra,

De descer aquelas escadas,

Ganhar coragem, perguntar,

E como raio tu te chamas.

Ela fingiu-se de irritada,

Ofendida pela trama, / Complemento agente da passiva

Reuniu coragem para o amar, / Modificador do grupo verbal

Perguntou e tu como raio te chamas.

Redige uma exposição bem estruturada em que estabeleças uma aproximação temática entre a canção e Amor de Perdição. (cfr. p. 184)

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Amor de Perdição. Memórias duma família (novela de Camilo Castelo Branco)

Um Amor de Perdição (filme de Mário Barroso)

 

Tempo

[Camilo:] Ação decorre no século ___, em dois momentos. Na moldura introdutória estávamos nos anos sessenta do século XIX — quando o narrador lê os registos da Cadeia da Relação —; a intriga propriamente dita decorre sessenta anos antes, nos inícios do XIX (1801-1807), se descartarmos o resumo dos antecedentes da família.

[Barroso:] Ação decorre no século ____.

Espaço

[Camilo:] Ação decorre em _______ (e em Coimbra e, mais tarde, no Porto).

[Barroso:] Ação decorre em ________.

 

Narrador

[Camilo:] Embora de 1.ª pessoa, não é ____________, exceto na moldura do 1.º nível narrativo, quando nos diz como chegou à história que vai contar. Depois, só esporadicamente usa a 1.ª pessoa (mas há alusões aos «leitores» e às «leitoras», o que reforça o caráter subjetivo da narração) e a focalização parece quase omnisciente. A cer-ta altura (cap. XII), transcreve-se carta de Rita com os «tristes acontecimentos da minha mocidade». (É aliás comum o recurso a cartas para preencher o relato da narrativa.)

[Barroso:] É homodiegético, já que é a voz de ______ que vamos ouvindo.

Personagens

Simão

[Camilo:] É rebelde mas genial. Em Coimbra, onde estuda Humanidades, arranja desacatos por defender ideias da Revolução Francesa, mas passa nos exames. Em Viseu, luta sozinho contra o povo para defender um criado que fora atacado no __________.

[Barroso:] É rebelde mas genial. No colégio, a que aliás vai pouco, tem vintes e só um dezasseis, mas agride professor. Na noite de Lisboa, luta sozinho para defender Zé Xavier, que fora atacado numa __________.

Pai

[Camilo:] Domingos Botelho, corregedor, inicialmente ___________ Simão, mas é frio, inconstante, impiedoso. Tem características ridicularizadas pelo narrador.

[Barroso:] Domingos Botelho, juiz, inicialmente defende Simão, mas quer sobretudo que o filho não o _________. Não é tão castiço como a personagem do livro.

Mãe

[Camilo:] Rita Preciosa, nobre decadente e pretensiosa, preocupa-se com Simão, mesmo que se aborreça com o desprezo a que este vota os Caldeirões e prefira o filho _______.

[Barroso:] [Rita] Preciosa, burguesa rica, fútil no seu quotidiano, tem comportamentos quase incestuosos com ________, mas não deixa de se preocupar com Simão.

Manuel

[Camilo:] É personagem quase instrumental. Queixa-se do irmão. É visto como mais fraco. Estuda Direito, em _______; por sugestão da mãe, tentará ser cadete de cavalaria, em Bragança; depois, regressará a Coimbra para Matemáticas. Reconcilia-se com Simão, mas foge com uma açoriana casada. (Terá de novo intervenção só no cap. XVI.)

[Barroso:] É personagem mais saliente do que no livro. Queixa-se do irmão. É o estereótipo do fraco. Parece amante da mãe; estuda no mesmo colégio que o irmão, mas, por sugestão da mãe, prefere ser transferido para o Colégio ______. Tem má relação com Rita.

Irmãs & Zé

[Camilo:] As três irmãs (Maria, Ana, Rita)  «são o prazer e a vida toda do coração de sua mãe». A mais nova, Rita, é a __________ de Simão.

[Barroso:] Rita e Simão dão-se muito bem. Rita, que detesta Manuel, está a ler Amor de Perdição. (Não há mais irmãs.) Zé Xavier é, para já, personagem instrumental (desempenha funções que, no livro, cabem a criados). Parece interessar-se por ______.

Teresa

[Camilo:] É ______ de Tadeu de Albuquerque, grande inimigo do pai de Simão (magistrado sentenciara em desfavor de Tadeu).

[Barroso:] É filha de Tadeu de Albuquerque, grande inimigo do pai de Simão (segundo a mãe, porque o Albuquerque o impedira de ser __________).

 

Amor

[Camilo:] Simão vê Teresa na __________ em frente e logo se apaixona. Comunicação entre os dois será feita sobretudo por carta.

[Barroso:] Simão vê Teresa num vídeo da equipa de ________ de Rita e logo se apaixona. Comunicação entre os dois será feita sobretudo por telemóvel.

 

 

Aula 91-92 (10 [3.ª, 1.ª], 11 [4.ª], 12/abr [5.ª]) Correção do questionário de compreensão feito na aula anterior (sobre cap. IV de Amor de Perdição).

Já lemos a «Introdução» de Amor de Perdição (no manual, p. 170). Também está integralmente no manual o capítulo I (pp. 172-176), que lemos ou relanceámos.

Os capítulos II e III estão abreviadíssimos (pp. 178-179). Resumamo-los:

Capítulo II: Simão estuda em Coimbra, adere às ideias da Revolução Francesa e continua a mostrar o seu caráter conflituoso. Entretanto, tendo regressado a Viseu, apaixona-se por Teresa e muda o seu comportamento: abandona a vida agitada e as «companhias da ralé». O amor por Teresa (que lhe corresponde) é contrariado por Tadeu de Albuquerque. Simão parte para Coimbra e, deixando a boémia, troca cartas com Teresa; numa delas, toma conhecimento de uma «peripécia que forçara a filha de Tadeu de Albuquerque a escrever aquela carta de pungentíssima surpresa para o académico».

Capítulo III: a surpresa é a notícia de que Tadeu quer casar a filha com o primo Baltasar Coutinho. Sendo evidente «o ódio de um [Tadeu] e o desprezo de outro [Domingos, pai de Simão]», os amores dos dois jovens são violentamente contrariados. Mas Teresa opõe-se à vontade do pai: não casará com Baltasar Coutinho e sujeita-se, por isso, a entrar num convento. Todavia, tal não é necessário: Teresa promete «julgar-se morta para todos os homens, menos para seu pai».

Vejamos o que se passa entre o capítulo IV e o X [uso Carlos Reis, «Amor de Perdição», Camilo Castelo Branco, ‘Leituras Orientadas’, Porto, Porto Editora, 2016, pp. 82-83]:

Capítulo V Celebra-se o aniversário de Teresa, que se prepara para se encontrar com Simão. Baltasar Coutinho interpõe-se e enfrenta Simão. Este regressa a casa de João da Cruz, que lhe explica a dívida que tem para com o pai, Domingos Botelho. Também por isso, João da Cruz, já antes de acolher Simão, recusara matar Simão por incumbência de Baltasar. Vai-se manifestando o amor de Mariana por Simão.

Capítulo VI Nova emboscada noturna de Baltasar Coutinho e dois criados a Simão, que está acompanhado por João da Cruz e pelo cunhado deste, quando se vai encontrar com Teresa. A espera torna-se violenta: os criados de Baltasar são mortos e Simão é ferido.

Capítulo VII Simão recolhe a casa de João da Cruz e, ao mesmo que é tratado do ferimento, troca cartas com Teresa, cujo pai quer encerrá-la num convento, como efetivamente acontece. Teresa fica isolada do mundo e, no convento, vai-se apercebendo de intrigas impróprias da vida religiosa.

Capítulo VIII Mariana é encarregada de tratar de Simão e vai-se tornando sua confidente. Simão toma conhecimento de que Teresa está no convento e decide resgatá-la; ao mesmo tempo, apercebe-se de que a dedicação de Mariana é um verdadeiro sentimento amoroso.

Capítulo IX Simão continua a ser protegido por João da Cruz e por Mariana e vai recebendo cartas de Teresa. Entretanto, Tadeu de Albuquerque trata da mudança da filha para um convento do Porto. Simão é informado por Teresa e manda-lhe uma carta por Mariana, que se prontifica para a entregar.

O passo que vais ler agora — já do Capítulo X (pp. 186-194 do manual) — inclui, precisamente, a entrega da carta de Simão a Teresa, feita por Mariana. Vai lendo essa parte do texto (a partir da p. 188, l. 75) e respondendo a estas perguntas.

[ll. 75-98 e 99-104]

1. Identifica, no diálogo entre Teresa e Mariana, as marcas linguísticas reveladoras do seu diferente estatuto social. Refere depois, justificando-a, a informalidade do diálogo entre Joaquina e Mariana.

[Completa a resposta:]

A diferença social entre as duas é evidente na forma como Mariana se dirige a Teresa, servindo-se de expressões como «vossa _______» ou do vocativo «________». Também o narrador acentua essa diferença, na medida em que, logo no início do passo (l. 75), assumindo a perspetiva de Mariana através da focalização interna, se refere à filha de Tadeu de Albuquerque como «_________». Por seu lado, Teresa não faz uso de qualquer título para se dirigir a Mariana. (Entretanto, Joaquina, igualmente do povo, trata Teresa por «________».)

Entre Mariana e Joaquina o tratamento é informal. Usa-se a 2.ª pessoa do singular, o «tu»; Mariana recorre ao diminutivo em «__________» (podia ter sido o hipocorístico «Quina»); Joaquina socorre-se dos vocativos «Mariana» e «_________».

2. Justifica a atitude de Mariana quando recusa o anel de Teresa.

[Completa esta resposta:]

A recusa pode justificar-se pelo facto de Mariana evidenciar _______. Agia não em favor de Teresa mas de Simão, e, por isso, «a receber alguma paga [haveria] de ser de quem [a lá mandara]» (ll. 97-98). Para todos os efeitos, Mariana vê em Teresa uma ________ e seria ofensivo para si própria aceitar aquela oferenda.

[ll. 105-115]

3. Focando-te nestes quatro parágrafos (os das ll. 105-115), caracteriza Mariana.

[Completa a resposta só com citações:]

Mariana sente-se inferior a Teresa, tanto social como fisicamente («_________», ll. 106-107), embora seja ela própria atraente. Entretanto, abnegada, não deixa de ir memorizando a mensagem que ficou de transmitir («________», l. 105), o que faria com eficiência («________», l. 114).

[ll. 116-155]

4. Apresenta a perspetiva de João da Cruz sobre os relacionamentos amorosos, associando-a à época retratada na obra.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Classifica as orações.

A Terra Gira (Os Quatro e Meia)

Eu não sei    ________

Nem como nem quando aqui cheguei.    Substantiva(s) (coordenadas entre si)

Sem saber,

Dou por mim a viver a correr.

 

E o mundo segue

Sem olhar para nós.

Queremos tudo,    _______

Mas vivemos tudo a sós.    Coordenada _______

 

A terra gira em contramão,

Ficamos tontos sem direção,

Corremos até nos faltar o ar    Coordenada ________

E a vida vai ficando para depois   

E continuamos os dois a sonhar.    Coordenada ________

 

Mal me vi

No caminho até chegar aqui,

Sem contar

Corro às cegas

Sem saber onde chegar.

 

E o mundo segue

Sem olhar para nós.

Queremos tudo,

Mas vivemos tudo a sós.

 

A terra gira em contramão,    _______

Ficamos tontos sem direção,    _______

Corremos até nos faltar o ar

E a vida vai ficando para depois    ________

E continuamos os dois a sonhar.

 

E a terra gira em contramão,

Ficamos tontos sem direção,

Corremos até nos faltar o ar

E a vida vai ficando para depois

E continuamos os dois a sonhar.

 

Bis

 

E, mal nos encostamos aos lençóis    Subordinada adverbial ________

Com a lua iluminando este T2,

Num instante adormecemos os dois,    ________ (e Coordenada)

Mas logo chega a hora de acordar.    ________

Amor Simão-Teresa

 

Amor de Perdição (Camilo Castelo Branco)

Um Amor de Perdição (Mário Barroso)

Oponentes

Tadeu de Albuquerque

Primeiro, não deixa que Teresa saia de casa; depois, encerra-a num _________.

Não deixa que Teresa vá ao liceu; ameaça interná-la numa ____________.

Baltasar Coutinho

O primo de Teresa é formal no trato, retórico. Prepara um atentado contra ________, mas acaba por perder dois criados.

O primo de Teresa vai buscá-la à _____, revela-se cabotino. Reage a uma ameaça de agressão por Simão, mas acaba por perder no despique verbal que se sucede.

Adjuvantes

João da Cruz

É ferrador (trata das ferraduras dos animais). Está em dívida com o pai de Simão, porque este o absolvera da culpa de _______.

É mecânico (trata de motores de automóveis). Está em dívida com o pai de Simão, porque, em África, na guerra, este o livrara de acusação de ______.

«Condu-tores»

Um arrieiro (condutor de _____) é quem leva Simão até João da Cruz.

Zé Xavier (que trata do Volvo e do ______) leva Simão até João da Cruz.

Mariana

Ajuda o pai, João da Cruz, na lida da casa. Cedo se apaixona por Simão (já o conhecia como filho do _______ do pai). Quando ferido, trata-o. Serve também para transmitir mensagens entre o par amoroso (ainda que o faça com sofrimento). É humilde, altruísta.

Ajuda o pai, João da Cruz, na oficina e em casa. Cedo se apaixona por Simão (já o olhara fixamente no episódio da discoteca). Quando ferido, trata-o. Ajuda o par amoroso (ainda que o faça com sofrimento). Não _______ a possibilidade de também seduzir Simão.

Outros

Joaquina (criada no Mosteiro de Viseu), Mendiga, Constança (criada dos Albuquerque que acompanha Teresa) permitem a ______, sobretudo por carta, entre Simão e Teresa.

Zé Xavier e Rita acumulam com a sua própria ação o papel instrumental de tentarem ligar Simão ao mundo. Parte da comunicação entre Teresa e Simão passa pelo uso do _______.

Classifica quanto à função sintática os constituintes sublinhados:

Tonto de ti (Os Azeitonas)

Como quando o Porto perde em casa

Ou me deito com o grão na asa,    __________

Fico tonto, zonzo, assim só de me lembrar,    _________

 

Ou como quando andava nos carrinhos   _________

Do Senhor de Matosinhos,

Perna à banda, bamba assim só de me lembrar.

 

E, agora, quem me diz onde é o norte,    _________

Se fui tonto em tentar a sorte               ________

Com quem não tem dó de mim?

Tanto que eu, às tantas, fico tão tonto de ti.

 

Como quando me negaste um beijo    ________

Na noite do cortejo,    _______

Fico zonzo, zonzo assim só de me lembrar,

 

Ou como daquela vez na escola,    ________

No recreio a cheirar cola,    ________

Fico zonzo, tonto assim só de me lembrar.

 

E, agora, quem me diz onde é o norte,

Se fui tonto em tentar a sorte    ________

Com quem não tem dó de mim?

Tento há tanto tempo que ando tão tonto de ti,

Tonto de ti, tonto de ti.    ________

 

E, agora, quem me diz onde é o norte,

Se fui tonto em tentar a sorte

Com quem não tem dó de mim?

Tento há tanto tempo que ando tão tonto de ti,    ________

Tonto, tonto de ti,

Tonto, tonto de ti.

TPC — Treina leitura em voz alta dos sonetos de Antero que ainda não preparaste (se és ímpar, prepara agora os textos pares; se és par, os ímpares).

Não te esqueças de, na Classroom, em ‘Leitura de livros’, ires anotando o que possas ir lendo. Vai também escolhendo entre A Ilustre Casa de Ramires ou Os Maias, como livro de Eça a ser lido efetivamente. Parece-me que é mais exequível a leitura efetiva (e só essa interessa) de A Ilustre Casa de Ramires. Deixei-lhes os começos dos dois romances, bem como pedeefes bastante legíveis dos dois livros (embora a leitura em papel seja muito mais aconselhada).

 

 

Aula 93-94 (15 [3.ª], 16 [4.ª, 1.ª], 19/abr [5.ª]) Correção de «Simão enquanto herói romântico»:

Simão apresenta o temperamento característico de um herói romântico. É um jovem rebelde e marginal, instável, capaz de se revoltar contra as regras impostas pela sociedade. Segundo o irmão, que teme o seu «génio sanguinário» (p. 175, l. 147), «convive com os mais famosos perturbadores da academia, e corre de noite as ruas [de Coimbra] insultando os habitantes e provocando-os à luta» (ll. 148-150). O seu caráter excecional, de quem não receia o conflito nem se sujeita às normas, surpreende Domingos Botelho, que admira a bravura do filho (l. 150).

Não se resguarda no contexto social privilegiado a que pertence. Em Viseu é na «plebe [...] que escolhe amigos e companheiros» e, irreverente, troça dos pergaminhos dos Caldeirões (l. 164). Orientado por sentido de justiça, defende um criado e, sempre sem freios, parte «muitas cabeças», quebra «todos os cântaros» (ll. 174-175). Determinado por valores de liberdade, em Coimbra divulgará os ideais da Revolução Francesa (cap. 2).

Faltaria referir outras características românticas de Simão — o individualismo, a luta por um amor ideal (convenientemente, contrariado pela família), a honradez —, que ficarão evidentes nos capítulos seguintes.

O destemor em enfrentar os mais poderosos, com uma atitude reveladora de coragem e até de certa irracionalidade — a espontaneidade dos puros —, lembra-nos o temperamento de um herói escolhido pelo romântico Garrett, Manuel de Sousa Coutinho, que não hesita em incendiar o seu palácio para não se submeter aos que representavam o poder. Também não é indiferente que os protagonistas de Frei Luís de Sousa e de Amor de Perdição tenham a chancela dos registos documentais, sendo ambos personagens que os autores podem dizer históricas, como acontece tantas vezes nas narrativas do Romantismo.

Estávamos no cap. X de Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco, na p. 189, com Simão a receber o recado de Teresa, transmitido fielmente por Mariana. João da Cruz, apercebendo-se de que Simão pretende ir ver Teresa a Viseu (quando sair do convento para o Porto), tenta demovê-lo. Tem o tal discurso misógino, dizendo-lhe que não faltam mulheres.

Mas regressemos ao início do capítulo, na p. 186, para responderes a esta pergunta que está na p. 195.

1. Comenta a inclusão, no relato, dos diálogos do «padre capelão» (ll. 2-13) [Depois de leres o diálogo, completa a minha resposta:]

A caracterização, indireta, do _______ (que, através do que diz, fica retratado como, para não dizer «lúbrico», pelo menos demasiado sensível à beleza de Mariana) e a caracterização, indireta e direta, da prioresa (amante de vinho — o padre «tinha engarrafado um almude para tonizar o estômago da prelada» — e «ciumosa» dos apetites do capelão) confirmam a obra como crónica social, denunciando os _______ mundanos dos membros {escolhe} da nobreza / do povo / do clero / do Crisnaldo.

E, agora, responde à pergunta 5, também na p. 195, que nos deixa no ponto em que estávamos na última aula (pp. 189-190):

5. João da Cruz exprime a sua opinião sobre a pretensão de Simão de ver Teresa antes de regressar a Coimbra. Comprova que a sua perspetiva e a linguagem que utiliza contribuem para a sua caracterização indireta.

João da Cruz assume-se como «um rústico», com uma visão conservadora dos papéis sociais do ________ e da mulher. Contudo, ainda que considere que o amor por uma mulher não justifica os ________ que Simão deseja correr, mostra-se solidário e coloca a sua valentia ao dispor do jovem. A maneira de ser de João da Cruz é confirmada pela linguagem simples e popular, que faz uso da sabedoria ________ para fundamentar as suas opiniões.

Lê a carta que Simão escreve a Teresa (p. 190, ll. 156-178).

Na carta de Simão a Teresa, o sentimento mais importante não parece ser o do amor mas o apego ao destino, à tragédia, à honra. Comenta.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Resolve a pergunta 9, no fim da p. 195, completando a minha resposta:

9. « — Está perdido! — tornou João da Cruz. / — Já o estava.» (ll. 327-328). Explica a resposta de Simão, recordando a síntese da sua vida apresentada na Introdução da obra («Amou, perdeu-se, e morreu amando»).

A resposta de Simão sugere que o motivo da sua perdição não corresponde ao homicídio de _______, mas, como se anunciara na Introdução, ao amor contrariado pelas famílias e que determinou a sua desgraça. Por outro lado, o próprio Simão tem consciência de que não é só o amor que o move mas o seu ______, o seu sentido de honra, tão característico do herói romântico.

Resolve o ponto 10, no cimo da p. 196, escrevendo mesmo as expressões corretas:

10. No texto, evidenciam se diversas características da linguagem e do estilo de Camilo Castelo Branco.

Verifica-se o predomínio de momentos _______ (a) e o recurso ao diálogo, marcado sobretudo por _____ (b), que conferem ao discurso um ritmo _______ (c), e pela adequação do nível linguístico à _______ (d) das personagens, o que contribui para a sua verosimilhança. Destaca-se também a intervenção subjetiva do narrador, como acontece _______ (e).

Na próxima aula passaremos já à «Conclusão» de Amor de Perdição (os capítulos obrigatórios são «Introdução», «Conclusão» e dois à escolha entre I, IV, X, XIX). Fica aqui o que se vai passar entretanto (desde o cap. X, que terminou com a prisão de Simão):

Capítulo XI Domingos Botelho sabe da prisão de Simão e determina que ele seja tratado de acordo com a lei. Simão aceita com indiferença esse tratamento e dá entrada na prisão. Apresenta-se Mariana, para lhe dar apoio.

Capítulo XII O narrador transcreve parte de uma carta de Rita, recordando, cinquenta e sete anos depois, a reação da família à prisão de Simão. Depois, relata-se o julgamento de Simão, condenado a morrer na forca, «arvorada no local do delito». Mariana entra num estado próximo da loucura.

Capítulo XIII Depois da prisão de Simão, Teresa é conduzida ao convento de Monchique e dá sinais de fraqueza e doença. Nas cartas trocadas com Simão, expressa-se o desgosto de ambos pela separação e pela próxima morte de Teresa.

Capítulo XIV — Tadeu de Albuquerque chega ao convento e pretende levar Teresa para Viseu, que, todavia, recusa ir. A madre apoia Teresa; Tadeu, apesar das diligências que faz, não consegue o que deseja.

Capítulo XV — Simão continua preso, na Cadeia da Relação, e escreve as suas meditações sobre o seu destino. Visitado por João da Cruz, Simão sabe que Mariana melhorou. É o ferrador quem leva uma carta a Teresa. Entretanto, Mariana ficará a cuidar de Simão.

Capítulo XVI — Conta-se a história da fuga de Manuel Botelho, irmão de Simão, com «uma dama desleal a seu marido». Trata-se de um incidente que o narrador reconhece «não muito concertado com o seguimento da história», mas que mostra o modo de ser do pai de Manuel e Simão.

Capítulo XVII — João da Cruz está em casa e dedica-se ao trabalho de ferrador. Entretanto, chega um estranho que dispara sobre ele, matando-o, num ato de vingança. Mariana, estando na prisão com Simão, é informada. Ambos reagem com grande emoção.

Capítulo XVIII — Pena de Simão é comutada em dez anos de degredo para a Índia, também por causa de intervenção de Domingos Botelho (mais por capricho de contrariar Albuquerque do que por amor paternal). Seria até autorizado que a pena fosse cumprida na cadeia de Vila Real, mas Simão não aceita. Mariana, agora sem pai, decide acompanhar Simão no degredo. Acentuam-se as manifestações de dedicação a Simão, ao ponto de Mariana anunciar que se suicidará, quando a sua companhia já não for necessária.

Capítulo XIX — Teresa pede a Simão que aceite cumprir pena na cadeia (em Vila Real), que assim ainda haveria esperança para ambos, mas ele recusa essa solução. Teresa escreve-lhe que, assim, ela morrerá.

Capítulo XX — Simão é conduzido à nau que o levará ao degredo. Já a bordo, vê Teresa. A nau passa diante do convento, no momento em que Teresa desfalece e morre.

Leituras em voz alta (de sonetos de Antero) para Liga dos Campeões

TPC — Continua a procurar avançar na leitura da obra de Eça que tenhas escolhido (A Ilustre Casa de Ramires ou Os Maias).

 

 

Aula 95-96 (17 [3.ª, 1.ª], 18 [4.ª], 22/abr [5.ª]) Correção de redação com comparação de «Antes de ela dizer que sim» e Amor de Perdição.

Leitura de resumos dos capítulos XI-XIX e assistência a trecho de filme de Manoel de Oliveira (cfr. 3.52.00 a 3.55.00) com cenas que antecedem a «Conclusão».

Vamos ler parte (pp. 202-204) da «Conclusão» (pp. 202-206) de Amor de Perdição. Circunda a melhor alínea de cada item. Consulta apenas as páginas deste texto.

 

O constituinte «num beliche de passageiro» (l. 1) desempenha a função sintática de

a) complemento agente da passiva.

b) complemento indireto.

c) complemento oblíquo.

d) modificador do grupo verbal.

 

A conjunção coordenativa copulativa «e» (l. 1) constitui um mecanismo de coesão

a) lexical.

b) frásica.

c) referencial.

d) interfrásica.

 

Em «tê-lo-ia» (l. 5), o pronome é

a) catáfora de «Simão Botelho» (l. 4).

b) anáfora de «O ouvido» (l. 5).

c) anáfora de «[um] arame» (l. 5).

d) anáfora de «Simão Botelho» (l. 4).

 

A «voz única no silêncio da terra e do céu» (l. 7) reporta-se

a) ao comandante.

b) a Mariana.

c) a Simão.

d) ao vento.

 

Através da oração adjetiva relativa explicativa «que era dela» (l. 9) percebemos que

a) no maço enviado haveria cartas de Simão.

b) a carta em causa era de Mariana.

c) a carta em causa não tivera a intermediação da mendiga.

d) o maço das cartas fora enviado por Teresa.

 

No período (e oração) que constitui a l. 11, o predicado é

a) «Dizia assim».

b) «Dizia».

c) «Dizia assim a carta».

d) «a carta».

 

Em vez de «se me Deus não engana» (l. 13), diríamos hoje «se Deus não me engana». Em qualquer dos casos, o pronome desempenha a função sintática de

a) complemento direto.

b) sujeito.

c) complemento oblíquo.

d) complemento indireto.

 

Na mesma l. 13, «em descanso» é

a) complemento direto.

b) complemento oblíquo.

c) modificador do grupo verbal.

d) predicativo do sujeito.

 

A «esposa do Céu» (l. 15) remete para

a) Teresa.

b) Nossa Senhora.

c) Rita.

d) Mariana.

 

«a última esperança» (l. 25) alude à circunstância de

a) Simão não ter aceitado uma derradeira comutação da pena, preferindo o degredo.

b) Teresa estar a morrer (ou já ter morrido até).

c) Simão ter confessado a Mariana que nunca a amaria senão como irmã.

d) o Sporting poder perder pontos em Vila Nova de Famalicão.

 

A paisagem que se infere de «Estou vendo a casinha que tu descrevias defronte de Coimbra, cercada de árvores, flores e aves» (ll. 36-37) corresponde

a) à paisagem romântica típica (agreste, espontânea) e aludirá a Romeu e Julieta.

b) à paisagem característica das cantigas de amor medievais.

c) ao ambiente que Simão encontraria no degredo, na Índia.

d) a um lugar calmo, simples, recatado (locus amœnus) e parece remeter também para Pedro e Inês.

 

A carta transcrita (ll. 12-66) é um texto encaixado cujo narrador é

a) homodiegético.

b) externo.

c) omnisciente.

d) heterodiegético.

 

A oração «que levantava a cabeça ao menor movimento dele» (ll. 67-68) desempenha a função de

a) modificador apositivo.

b) modificador restritivo.

c) complemento oblíquo.

d) complemento direto.

 

No período «Rogo-lhe que vá, porque não é necessário o seu sacrifício» (l. 72), temos

a) subordinante + subordinada adverbial causal.

b) subordinante + subordinada substantiva completiva + subordinada adverbial causal.

c) subordinante + subordinada substantiva relativa + subordinada adverbial causal.

d) subordinante + subordinada adjetiva relativa explicativa + subordinada adverbial causal.

 

Na fala das ll. 86-87, Simão

a) quer tranquilizar o capitão, que sabe estar do seu lado.

b) ironiza, para amesquinhar o capitão.

c) mente, determinado a tentar o suicídio depois.

d) está irritado com o capitão.

 

Nas linhas 88-92, o comandante

a) diz ir descer ao quarto, despede-se de Simão e de Mariana.

b) diz ir descer ao quarto, para conversar a sós com Mariana.

c) pede a Simão que desça ao quarto, Simão anui, mas diz sofrer mais, e ainda fica no convés.

d) sugere a Simão que vá para o quarto, Simão assente (embora diga ir sofrer mais) e descem ambos.

«A submissão é uma ignomínia, quando o poder paternal é uma afronta» é uma frase célebre de uma das cartas de Simão a Teresa (cap. VIII).

Discute a sua modernidade, num breve texto de opinião (ca. 150 palavras) que tenha em conta o que já conheces da obra.

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Põe ao lado das expressões sublinhadas uma destas siglas: Adj. Rel. = oração subordinada adjetiva relativa; Subst. Compl. = oração subordinada substantiva completiva; Subst. Rel. = oração subordinada substantiva relativa:

Nunca me fui embora

(Lena d’Água)

 

Eu já nem quero outra coisa

Além de ficar bem onde estou

A casa onde nasci    _______________

O bairro onde cresci    ________________

O tempo que eu vivi    ________________

A vida que eu escolhi    ________________

Não trocava o que eu tenho    ________________

Por quem eu não sou    ________________

 

Sinto que já perdi muita coisa    _______________

Mas, para perder, eu tive de encontrar

O muito que eu errei    _______________

O tanto (que) eu passei    ________________

Tudo que eu larguei    _______________

E a todos que abracei    ________________

Foi uma aventura e tanto

E eu aqui estou

 

Há sempre um dia novo

À espera de quem se põe a jeito    _______________

E faz acontecer um pouco

E se dá também

E nem supõe que é capaz    _______________

Há sempre um dia novo

À espera de alguém

 

E falta ainda tanta coisa

Ainda tenho tanto para contar

Um amor para ser

Um dia para tentar

Um amor para ter

E mais para cantar

E a vida não pense que me vai escapar    ______________

 

Há sempre um dia novo

À espera de quem se põe a jeito

E faz acontecer um pouco

E se dá também

E nem supõe que é capaz

 

Há sempre um dia novo

À espera de alguém

TPC — Vai lendo, pelo menos, os primeiros capítulos da obra de Eça que tenhas escolhido — A Ilustre Casa de Ramires ou Os Maias. Livros de resumos ou filmes não servem para este efeito.

 

 

Aula 97-98 (22 [3.ª], 23 [1.ª, 4.ª], 26/abr [5.ª]) Ainda esclarecimentos, correções.

Correção de questionário de compreensão (sobre Conclusão de Amor de Perdição, 1.ª parte).

Depois de leres a parte final da Conclusão de Amor de Perdição (pp. 204-206, ll. 93-183), completa o lado esquerdo da tabela.

Camilo Castelo Branco, Amor de Perdição

Mário Barroso, Um Amor de Perdição

Crime

No dia em que Teresa seria transferida para o convento de _____, no Porto, Simão, contra o pedido da amada, vai à saída dela do convento em Viseu, luta com _____ e mata-o a tiro.

No dia em que Teresa seria transferida para o _____, Simão, contra o pedido da amada, aparece quando já chegara a ambulância, luta com segurança e mata _____ a tiro.

Prisão

É Rita Preciosa que avisa o marido, o corregedor _____ Botelho, de que Simão matara Baltasar Coutinho e está preso.

É o marido, juiz, que avisa (Rita) Preciosa de que tinham _____ Simão porque matara um homem.

Condenação

Simão é condenado à forca, mas o tribunal de segunda instância comuta a pena para ____ anos de degredo na Índia e, «instigado mais do seu capricho que do amor paternal», Domingos Botelho consegue até que pudesse cumpri-la na cadeia de Vila Real, o que Simão _____ («queria a liberdade do degredo»).

Simão não aceita alegar legítima defesa, como o aconselha o advogado, visita lá de casa, mas de quem o acusado _____, como aliás das ajudas dos pais e das visitas de todos.

Teresa morre

Mariana acompanha Simão na cadeia, costurando, cozinhando, cuidando da limpeza do quarto. Teresa, sempre por carta, pede a Simão que aceite cumprir a pena na cadeia de Vila Real («[e]m dez anos terá _____ meu pai e eu serei tua esposa»)]; porém, como Simão está determinado a partir para o degredo, Teresa anuncia-lhe que morrerá. Mais tarde, em carta que Simão relerá já na nau, concretiza mesmo: «Rompe a manhã. Vou ver a minha última aurora... a última dos meus ___ anos!» [cfr. p. 203, l. 62].

Na prisão, Simão só aceita visitas de Mariana, que lhe vai dando conta da progressiva _____ de Teresa. Não come (ao longo do filme, veladamente, há alusões a problemas de anorexia no passado de Teresa), fala na morte, ri-se, diz que se reunirá a Simão no céu. Morre ____ dias depois de entrar em coma.

Mariana segue Simão

Enquanto estava com Simão na prisão, Mariana sabe que o seu pai foi assassinado por vingança do filho de Bento Machado, o recoveiro que _____________ matara em legítima defesa. Mariana deixa a casa à tia e o resto da herança nas mãos de Simão, que já decidiu ir acompanhar no ___ para a Índia.

Na presença da filha, João da Cruz é assassinado pelo filho do alferes _________________, vítima da sua legítima reação nos tempos da guerra do ultramar. Mariana vende a oficina do pai, aluga quarto perto do hospital e consegue ir visitando Simão.

Simão morre

Simão assegura ao capitão que não se ____ [cfr. p. 204, l. 86]. O médico que visita a nau a pedido do comandante faz prognóstico de que Simão teria uma ___ maligna e morreria no caminho [cfr. p. 204, l. 103]. Saindo a nau barra fora, os ____ também não favoreceram o estado de saúde de Simão [cfr. p. 205]. Cerca de _____, já depois do sexto dia de viagem, ao nono da doença, começou a delirar (lembrou então o plano da «casinha na margem do _____») [cfr. p. 205]. O primeiro ____ de Mariana a Simão foi dado assim que este morreu [cfr. p. 206].

Simão, que se sente culpado da morte de Teresa, deixa de falar e de comer e é transferido para hospital. No hospital tentam alimentá-lo à força, mas ele retira os tubos que conduziam o soro, e acaba por se suicidar com um ___, que não se sabe como obteve.

Mariana suicida-se

Mariana, no momento em que o cadáver de Simão era lançado ao mar, suicidou-se, atirando-se de modo a acompanhá-lo, levando no ______ os papéis de Simão e Teresa. Uma _____ fez que o corpo de Simão viesse ao seu encontro e o pudesse _____, seguindo-o para o fundo. Apercebendo-se do salto de Mariana, o _______ ainda ordena que tentem salvá-la, o que não foi possível [cfr. p. 206].

Mariana não foi ao funeral de Simão. Ter-se-á suicidado, abrindo o gás, embora as autoridades considerassem ter-se tratado de acidente. Junto dela foi encontrada a _____ onde apontava as mensagens entre Teresa e Simão. Só acompanharam o funeral de Mariana Rita e Zé Xavier.

Testemunhos escritos

_____ veem à flor da água um rolo de papéis que recolhem na _____, que os leitores percebem ser a correspondência de Teresa e Simão. [cfr. p. 206] (Estas cartas terão apoiado a narrativa, que muitas vezes as ____.)

Rita, junto ao rio, já depois da morte de Simão, relê apontamentos de _____ com os recados apontados para fazer comunicar Teresa e Simão. (Estes apontamentos terão sido aproveitados em outros momentos do filme.)

Voltando ao primeiro nível narrativo

Já depois da conclusão, um parágrafo adicional diz-nos que «vive ainda, em Vila Real de Trás-os-Montes, a senhora D. ____ Emília da Veiga Castelo Branco, a irmã predileta d[e Simão Botelho]» e que ____ Botelho, pai do autor, falecera havia vinte e seis anos.

Já depois de fechada a ação da intriga principal, vemos Rita, a irmã predileta de Simão, e Zé Xavier, juntos no que podemos supor ser uma ____ mais otimista do que a do segundo nível narrativo.

Escreve um comentário sobre ....................., cumprindo esta matriz sintática:

1.º período = [Sujeito subentendido] + Verbo (transitivo-predicativo) + Complemento direto + Predicativo do complemento direto.

2.º período = Modificador de frase + Sujeito + Modificador apositivo + Verbo (copulativo) + Predicativo do sujeito. | 3.º período = Sujeito + Verbo + Complemento direto. | 4.º período = [Sujeito subentendido] + Verbo + Complemento indireto + Complemento direto. | 5.º período = Sujeito + Verbo + Complemento oblíquo + Modificador do grupo verbal.

6.º período = Modificador do grupo verbal + Sujeito + Verbo (copulativo) + Predicativo do sujeito. | Períodos a seguir (se tiveres tempo) = Sem matriz imposta.

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Aula 99-100 (24 [3.ª, 1.ª], 29 [5.ª], 30/abr [4.ª]) Correção de texto segundo matriz sintática.

Passamos de Camilo (um romântico, ainda que na sua fase final também tenha escrito ao gosto realista) para um poeta da geração seguinte, Cesário Verde.

Lerás a «A débil», a que retirei a última palavra de quase todos os versos. Deixei a primeira e a última quadra completas. Por elas ficas a saber que em cada estrofe há rima interpolada e emparelhada, num esquema a-b-b-a. Quanto à métrica, por esses oito versos se vê que se trata de decassílabos.

               Tentarás colocar nos espaços estas palavras deles retirados.

suspirando / suspeites / monarca / bordado / turbulento / respeito / loura / miserável / brando / imaculada / entanto / sossego / ostentação / pisada / quieta / corruptora / sinto / matinais / cabeça / pedestal / fina / peito / braço / saudável / envidraçada / espessa / natural / tanto / casares / nação / pretos / embaraçada / poeta

A Débil

Eu, que sou feio, sólido, leal,

A ti, que és bela, frágil, assustada,

Quero estimar-te sempre, recatada

Numa existência honesta, de cristal.

 

Sentado à mesa dum café devasso,

Ao avistar-te, há pouco, fraca e __________,

Nesta Babel tão velha e ____________,

Tive tenções de oferecer-te o ___________.

 

E, quando socorreste um _____________,

Eu, que bebia cálices de absinto,

Mandei ir a garrafa, porque ____________

Que me tornas prestante, bom, __________.

 

«Ela aí vem!» disse eu para os demais;

E pus-me a olhar, vexado e ____________,

O teu corpo que pulsa, alegre e __________,

Na frescura dos linhos ____________.

 

Via-te pela porta _____________;

E invejava, — talvez que não o ___________! —

Esse vestido simples, sem enfeites,

Nessa cintura tenra, ____________.

 

Ia passando, a quatro, o patriarca.

Triste eu saí. Doía-me a _____________.

Uma turba ruidosa, negra, _____________,

Voltava das exéquias dum _____________.

 

Adorável! Tu, muito _____________,

Seguias a pensar no teu _____________;

Avultava, num largo arborizado,

Uma estátua de rei num _____________.

 

Sorriam, nos seus trens, os titulares;

E ao claro sol, guardava-te, no __________,

A tua boa mãe, que te ama ____________,

Que não te morrerá sem te ____________!

 

Soberbo dia! Impunha-me _____________

A limpidez do teu semblante grego;

E uma família, um ninho de ____________,

Desejava beijar sobre o teu ____________.

 

Com elegância e sem ______________,

Atravessavas branca, esbelta e ___________,

Uma chusma de padres de batina,

E de altos funcionários da ____________.

 

«Mas se a atropela o povo ____________!

Se fosse, por acaso, ali ____________!»

De repente, paraste _____________

Ao pé dum numeroso ajuntamento.

 

E eu, que urdia estes fáceis esbocetos,

Julguei ver, com a vista de ___________,

Uma pombinha tímida e ____________

Num bando ameaçador de corvos __________.

 

E foi, então, que eu, homem varonil,

Quis dedicar-te a minha pobre vida,

A ti, que és ténue, dócil, recolhida,

Eu, que sou hábil, prático, viril.

Cesário Verde, O Livro de Cesário Verde


Vai respondendo, ou completando respostas, a estes itens (que roubei a Palavras 11):

1. Na primeira estrofe, sentado num café, o sujeito poético observa quem passa e observa-se a si mesmo. Completa o quadro e mostra a paradoxal complementaridade entre o sujeito poético e a mulher que passa.

Resp.:

«Eu»

«feio»

«_____»

«_____»

«Ela»

«_____»

«frágil»

«_____»

Os adjetivos usados em cada um dos casos, embora antitéticos, sugerem que se podem complementar, na perspetiva de que os opostos se atraem. O «eu», consciente da sua degradação, diz-se capaz de lhe ser leal, adotando os valores por ela representados (recato, honestidade).

2. Aos olhos do «eu», a cidade surge como uma influência perversa. Transcreve os versos que comprovam esta afirmação:

Resp.: O sujeito poético está «[s]______» (v. 5), «[n]_______» (v. 7) e bebe «_______» (v. 10).

3. Identifica na primeira estrofe três recursos expressivos relacionados com a figura feminina e explicita o seu valor.

Resp.: Os três recursos são a tripla adjetivação, em «______, ______, ______» (v. 2); a hipálage, em «____________» (v. 4); e a ____ em «[existência] de cristal» (v. 4). Pretende-se caracterizar o tipo de vida associado à figura feminina: uma existência pura, transparente, imaculada, perfeita, como o cristal.

4. Mostra como a «débil» é colocada em oposição a outras forças.

Resp.: A figura feminina, na sua brancura e luminosidade, é «recatada», enquanto a turba é «ruidosa, ______, ______». Os traços sombrios e ameaçadores da multidão contrastam, vivamente, com a naturalidade e a brandura da jovem que passa.

[Pergunta que surgirá em slide]

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Preenche a coluna da direita, classificando a função sintática do constituinte sublinhado na coluna da esquerda. (A coluna do centro é apenas para ajudar.)

Frase (de O último a sair ou sobre o mesmo passo)

A ter em atenção

Função sintática

Segundo Unas, o público verá Filipa como boa (e não como burra).

Considerá-la-á boa (e não burra).

 

Porque está há semanas no jacúzi, Filipa sente a pele encarquilhada.

Sente encarquilhada a pele.

 

Porque está há semanas no jacúzi, Filipa sente a pele encarquilhada.

subordinada adverbial causal

 

Na verdade, só esteve alguns minutos no jacúzi.

* É na verdade que só esteve ...

 

Débora diz a Unas que está farta daquelas conversas.

«farta», sem mais, ficaria incompleto

 

Esta reunião faz-me lembrar a minha infância lá em Trás-os-Montes.

faz-me lembrá-la

 

Temos o direito de sonhar, nesta casa.

só nome «direito» ficaria incompleto

 

Temos o direito de sonhar, nesta casa.

√ Que acontece nesta casa? Temos ...

 

Vou-vos perguntar.

Vou-*os [√-lhes] perguntar

 

Se ganhassem o Euromilhões, o que é que faziam?

subordinada adverbial condicional

 

Acho que comprava uma casa junto ao mar.

subordinada substantiva completiva

 

Eu comprava um banco.

Eu ... e tu também.

 

Ó Filipa, se comprares um banco não ficas com o dinheiro das pessoas.

«autónomo», entre vírgulas

 

Todos me disseram que eu não tinha lá dinheiro.

todos mo disseram

 

Vamos fazer uma coisa que eu acho do agrado de todos.

«eu» é o sujeito

 

Vamos fazer uma coisa que eu acho do agrado de todos.

acho-a assim ou assado

 

Mandava fazer uma igreja linda, revestida a casca de sapateira.

= , que seria revestida...

 

Mandava fazer uma igreja linda, revestida a casca de sapateira.

= que seria linda

 

Punha primeiro o dinheiro a render.

√ Que fazia ela primeiro? Punha ...

 

Continuo a não gostar da minha personagem.

cfr. verbo copulativo

 

Eu ia para África.

*Que faz ela para África? Ia.

 

Este assunto, de África, tira-me a fome.

Estes assuntos ... tiram ...

 

Precisas de água para ir à internet?

*Que faz ela de água? Precisa ...

 

Por todos foi ouvida a voz da casa.

cfr. Todos ouviram a voz da casa

 

Por todos foi ouvida a voz da casa.

auxiliar «ser», preposição

 

Classifica as orações sublinhadas:

Não há estrelas no céu (Rui Veloso)

Não há estrelas no céu a dourar o meu caminho:

Por mais amigos que tenha, sinto-me sempre sozinho.    ______________

De que vale ter a chave de casa para entrar,

Ter uma nota no bolso pr’a cigarros e bilhar?

 

A primavera da vida é bonita de viver:

Tão depressa o sol brilha, como, a seguir, está a chover.    ______________

Para mim hoje é Janeiro, está um frio de rachar,

Parece que o mundo inteiro se uniu pr’a me tramar!

 

Passo horas no café, sem saber para onde ir:

Tudo à volta é tão feio, [que] só me apetece fugir.    ______________

Vejo-me à noite ao espelho, o corpo sempre a mudar;

De manhã ouço o conselho que o velho tem pr’a me dar.    ______________

 

A primavera da vida é bonita de viver:

Tão depressa o sol brilha, como a seguir está a chover.    ______________

Para mim hoje é Janeiro, está um frio de rachar,

Parece que o mundo inteiro se uniu pr’a me tramar!

 

Vou por aí, às escondidas,

A espreitar às janelas,

Perdido nas avenidas

E achado nas vielas.

 

Mãe, o meu primeiro amor

Foi um trapézio sem rede;

Sai da frente, por favor,

[Que] estou entre a espada e a parede.    ______________

 

Não vês como isto é duro:    ______________

Ser jovem não é um posto,

Ter de encarar o futuro

Com borbulhas no rosto.

 

Porque é que tudo é incerto?

Não pode ser ser sempre assim.

Se não fosse o Rock and Roll,    ______________

O que seria de mim?

 

A primavera da vida é bonita de viver:

Tão depressa o sol brilha como, a seguir, está a chover.

Para mim hoje é Janeiro, está um frio de rachar;    coordenada assindética

Parece que o mundo inteiro se uniu pr’a me tramar!     ______________

 

Não há estrelas no céu,

estrelas no céu,

....

TPC — Vai lendo, pelo menos, os primeiros capítulos da obra de Eça que tenhas escolhido — A Ilustre Casa de Ramires ou Os Maias. Livros de resumos ou filmes não servem para este efeito.

 

 

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