Saturday, September 09, 2023

Aula 63-64

Aula 63-64 (29 [3.ª, 5.ª], 30/jan [4.ª, 1.ª]) Correção do questionário sobre as cenas 1-4 do Ato II.

Entre as pp. 125 e 127, lê as cenas XIII-XV do segundo ato de Frei Luís de Sousa. Como fizemos na última aula, cria título-síntese expressivo para cada uma das cenas. (Deixei as três cenas anteriores para recordares o estilo que devem ter as frases-sínteses.)

X

D. Madalena desabafa com Frei Jorge as razões do seu desespero em relação ao dia em que decorre a ação e o seu sentimento de pecado em relação ao amor por Manuel de Sousa.

Três efemérides (e a última com um pecado em anexo)

XI

Miranda anuncia a chegada de um peregrino que vem da Terra Santa com um recado para Madalena que apenas a ela dará. Madalena decide recebê-lo.

«Venho trazer-vos recado... Um estranho recado»

XII

Frei Jorge reflete sobre o comportamento de muitos falsos peregrinos que se aproveitam da caridade dos fiéis.

Cuidado com os romeiros! (E o caso não é para menos...)

XIII

Encontro do Romeiro com Madalena.

 

XIV

O Romeiro vai dando a conhecer a sua identidade (ainda que os seus sinais não sejam entendidos). A revelação de que D. João está vivo é para D. Madalena a confirmação de todos os presságios de desgraça.

 

XV

À pergunta de Frei Jorge sobre a sua identidade, o Romeiro responde «Ninguém!» e identifica-‑se apontando com o bordão para o retrato de D. João de Portugal.

 

Num livro saído há sete anos — Malparado. Diários (novembro de 2012 — março de 2015), Lisboa, Tinta-da-China, 2017, pp. 56-57 —, Pedro Mexia escreveu o seguinte a propósito do final do ato II de Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett:

O Frei Luís de Sousa é, convenhamos, um bocado intragável. E todos se lembram da cena emblemática em que um dos protagonistas está disfarçado de peregrino, e alguém lhe pergunta: «Romeiro, quem és tu?». Ele então responde: «Ninguém». Durante mais de um século, segundo me contam, os atores paravam uns segundos, olhavam para a plateia, abriam os braços e exclamavam um «nin-guém» escandido e em maiúsculas. Era horrível, e toda a gente adorava. Um dia, um encenador checo, o Listopad, fez a peça cá, e pediu ao ator que dissesse esse «ninguém» para dentro, de um modo murmurado, quase inaudível. Toda a gente detestou, mas eu acho maravilhoso. Certo tipo de coisas só podem ser ditas como aquele ator disse «ninguém», quase para si mesmo, e não com uma ênfase exibicionista, de braços estendidos para a audiência.

Reflete, também tu, acerca da melhor forma de dizer aquele «ninguém». Fundamenta a tua opinião na interpretação desse momento da peça. (que repito em baixo).

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Frei Luís de Sousa

Entre Irmãos

Tudo parece ir compor-se. Madalena diz já estar ______ (era só receio de perder Manuel). Manuel tem de ir a Lisboa, por estar em dívida com o arcebispo. A perspetiva de ficar sozinha a uma sexta angustia Madalena, que pede a Manuel que não a deixe naquela ___ aziaga (faz anos que casou com João, conheceu Manuel, ocorreu a batalha de Alcácer Quibir). Abraçam-se. Embora Manuel prometa não demorar, Madalena fica preocupada, ansiosa.

Tudo parece ir compor-se. Grace anda mais ____ (também por ação de Tommy). Tommy vai ao banco pedir desculpa à senhora com quem agira mal. Enquanto conta a Grace essa peripécia, fica claro que se estão a apaixonar (e Grace tenta que Tommy acredite que, em adolescente, não era a miúda _____ que ele prefigurara). Beijam-se. Grace fica com má consciência, ansiosa, embora Tommy prometa não insistir.

O que é certo é que fica mesmo sozinha naquele dia (Telmo foi também com Manuel). Madalena recebe a informação de que um romeiro quer falar-lhe. Adivinhamos que é ______.

O que é certo que, passados dias, já estão ambos de novo descomplexadamente alegres (com as crianças a divertirem-se). Grace recebe um telefonema. Percebemos que é para avisar da chegada do ____.

TPC — Traz dossiê/caderno de Português, incluindo todas as folhas distribuídas e todos os trabalhos. (Por favor, não vás agora fotocopiar folhas de outrem.) Traz também livros que te tenha emprestado o ano passado.

 

 

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