Aula 63-64
Aula 63-64 (29 [3.ª, 5.ª], 30/jan [4.ª, 1.ª]) Correção do
questionário sobre as cenas 1-4 do Ato II.
Entre as pp. 125 e 127, lê as cenas XIII-XV
do segundo ato de Frei Luís de Sousa. Como fizemos na última aula, cria
título-síntese expressivo para cada uma das cenas. (Deixei as três cenas
anteriores para recordares o estilo que devem ter as frases-sínteses.)
X |
D.
Madalena desabafa com Frei Jorge as razões do seu desespero em relação ao dia
em que decorre a ação e o seu sentimento de pecado em relação ao amor por
Manuel de Sousa. |
Três
efemérides (e a última com um pecado em anexo) |
XI |
Miranda
anuncia a chegada de um peregrino que vem da Terra Santa com um recado para
Madalena que apenas a ela dará. Madalena decide recebê-lo. |
«Venho
trazer-vos recado... Um estranho recado» |
XII |
Frei
Jorge reflete sobre o comportamento de muitos falsos peregrinos que se
aproveitam da caridade dos fiéis. |
Cuidado
com os romeiros! (E o caso não é para menos...) |
XIII |
Encontro
do Romeiro com Madalena. |
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XIV |
O
Romeiro vai dando a conhecer a sua identidade (ainda que os seus sinais não
sejam entendidos). A revelação de que D. João está vivo é para D. Madalena a
confirmação de todos os presságios de desgraça. |
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XV |
À
pergunta de Frei Jorge sobre a sua identidade, o Romeiro responde «Ninguém!» e identifica-‑se apontando com o bordão para o retrato de D.
João de Portugal. |
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Num livro saído há sete anos
— Malparado. Diários (novembro de 2012 —
março de 2015), Lisboa, Tinta-da-China, 2017, pp. 56-57 —, Pedro Mexia escreveu o seguinte a
propósito do final do ato II de Frei Luís de Sousa, de Almeida
Garrett:
O Frei Luís de Sousa é, convenhamos, um bocado
intragável. E todos se lembram da cena emblemática em que um dos protagonistas
está disfarçado de peregrino, e alguém lhe pergunta: «Romeiro, quem és tu?».
Ele então responde: «Ninguém». Durante mais de um século, segundo me contam, os
atores paravam uns segundos, olhavam para a plateia, abriam os braços e exclamavam
um «nin-guém» escandido e em maiúsculas.
Era horrível, e toda a gente adorava. Um dia, um encenador checo, o Listopad,
fez a peça cá, e pediu ao ator que dissesse esse «ninguém» para dentro, de um
modo murmurado, quase inaudível. Toda a gente detestou, mas eu acho
maravilhoso. Certo tipo de coisas só podem ser ditas como aquele ator disse
«ninguém», quase para si mesmo, e não com uma ênfase exibicionista, de braços
estendidos para a audiência.
Reflete, também tu, acerca
da melhor forma de dizer aquele «ninguém». Fundamenta a tua opinião na interpretação
desse momento da peça. (que repito em baixo).
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Frei Luís de Sousa |
Entre Irmãos |
Tudo parece ir compor-se. Madalena diz já estar
______ (era só receio de perder Manuel). Manuel tem de ir a Lisboa, por estar
em dívida com o arcebispo. A perspetiva de ficar sozinha a uma sexta angustia
Madalena, que pede a Manuel que não a deixe naquela ___ aziaga (faz anos que
casou com João, conheceu Manuel, ocorreu a batalha de Alcácer Quibir).
Abraçam-se. Embora Manuel prometa não demorar, Madalena fica preocupada, ansiosa.
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Tudo parece ir compor-se. Grace anda mais ____
(também por ação de Tommy). Tommy vai ao banco pedir desculpa à senhora com quem
agira mal. Enquanto conta a Grace essa peripécia, fica claro que se estão a
apaixonar (e Grace tenta que Tommy acredite que, em adolescente, não era a
miúda _____ que ele prefigurara). Beijam-se. Grace fica com má consciência,
ansiosa, embora Tommy prometa não insistir. |
O que é certo é que fica mesmo sozinha naquele
dia (Telmo foi também com Manuel). Madalena recebe a informação de que um
romeiro quer falar-lhe. Adivinhamos que é ______. |
O que é certo que, passados dias, já estão ambos
de novo descomplexadamente alegres (com as crianças a divertirem-se). Grace
recebe um telefonema. Percebemos que é para avisar da chegada do ____. |
TPC — Traz dossiê/caderno de Português,
incluindo todas as folhas distribuídas e todos os trabalhos. (Por favor, não vás
agora fotocopiar folhas de outrem.) Traz também livros que te tenha emprestado
o ano passado.
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