Aula 61-62
Aula 61-62
(24 [1.ª, 3.ª],
25 [4.ª], 26/jan [5.ª]) Vai lendo as cenas I-IV do ato II (pp. 109-117) de Frei
Luís de Sousa e circundando a melhor alínea de cada item.
Cena I
Entre as linhas 13 e 21 (p. 109), Maria revela-se
a) descaradamente atiradiça.
b) claramente autoritária.
c) afavelmente impositiva.
d) tendencialmente submissa.
«Menina e moça me levaram de casa de meu pai» (l. 17)
era o início
a) de Os
Lusíadas.
b) de livro sobre raptos de crianças no Algarve.
c) de livro que Madalena não entendia e de que Maria
gostava.
d) da Bíblia.
Segundo se depreende das ll. 22-23, o ato II
decorre
a) vinte anos depois da Batalha de Alcácer Quibir.
b) a 28 de julho de 1599.
c) a 4 e a 6 de agosto de 1599.
d) a 4 de agosto de 1599.
Ainda na terceira fala da cena se lembra que Madalena
ficara aterrada com
a) a perda do retrato de Manuel.
b) o surgimento do retrato de João.
c) a perda do retrato de João.
d) o surgimento do retrato de Manuel.
Podemos dizer que a constatação feita por Maria nas
linhas 32-36 constitui uma espécie de
a) quiasmo (estrutura cruzada entte duas frases).
b) alegoria.
c) metáfora.
d) antítese.
Cerca das linhas 37-41,
a) Maria está otimista, mais do que Telmo.
b) Maria está pessimista, mais do que Telmo.
c) Telmo está, no fundo, tão pessimista quanto Maria.
d) Maria está otimista mas não tanto quanto Telmo.
Em «Oh minha querida filha, aquilo é um homem» (46-47),
Telmo refere-se
a) ao namorado.
b) a D. João.
c) a D. Manuel.
d) a D. Sebastião.
A «quinta tão triste de além do Alfeite» (61) é
a) o palácio incendiado.
b) o palácio de D. João de Portugal.
c) um barraco entre o Feijó e a Charneca da
Caparica.
d) uma quinta em que se escondera o futuro grande escritor.
«mo» (67) é
a) complemento direto.
b) complemento oblíquo.
c) complemento direto e complemento indireto.
d) complemento oblíquo e complemento direto.
As reticências na linha 78 mostram que Telmo
a) hesitou, ao trocar «tenha em glória» por «tenha
em bom lugar».
b) quis trocar «tenha salvado» por «tenha em bom
lugar».
c) não se sentia bem ao falar de Manuel de Sousa.
d) acabara de pisar um cocó de cão e por isso
parara um curto momento.
A fala de Maria nas ll. 81-85 apresenta vários
deíticos. Por exemplo:
a) «Agora» (81), «tu» (81), «estes» (82).
b) «viemos» (83), «aqui» (84), «esta» (84).
c) «tocha» (88), «força» (89), «essas» (89).
d) «ali (84), «naquele» (86), «mão» (86).
«o meu Luís, coitado!» (111) reporta-se
a) a Frei Luís de Sousa.
b) ao autor da presente ficha quando perante esta
turma.
c) ao filho de Telmo.
d) a um zarolho.
Na última fala da cena, Telmo reconhece que D. João
a) amara Madalena.
b) estava vivo.
c) tinha a guerra como principal paixão.
d) tinha barba garbosa.
Cena II
Segundo se
diz na didascália final da cena I (ll. 136-140), que liga essa à cena que nos
interessa agora, chegou um homem embuçado. O homem é
a) Manuel
de Sousa, que não pôde escanhoar devidamente o buço.
b) Telmo,
que ostentava barba farta.
c) Manuel
de Sousa, que veio escondido.
d) Telmo, sempre
enigmático.
Ao apreciar
o retrato de D. João de Portugal — «um honrado fidalgo, e um valente cavaleiro»
(primeira fala da cena) —, Manuel de Sousa está a
a) ser
irónico.
b) ser
sincero.
c) mostrar-se
ressentido.
d) mentir,
para proteger Maria.
A pergunta
de Maria «E então para que fazeis vós como eles?...» (l. 171) alude ao facto de
a) Manuel
de Sousa ter sido um escritor de muitos méritos.
b) Telmo e
Manuel serem demasiado emotivos.
c) Manuel
de Sousa, segundo Maria, não regular bem da cabeça.
d) Madalena
e Manuel não estarem, como queria Maria, calmos.
Cena III
A observação
de Manuel «Há de ser destas paredes, é unção da casa: que isto é quase um
convento aqui, Maria...» (ll. 185-186, p. 114) justifica-se por a casa de D.
João
a)
confinar com a igreja dos dominicanos.
b) ser muito
austera.
c) ter
sido o local de conceção de Maria.
d) ter
sido o local dos amores de Madalena e João, o que Manuel lembra ironicamente.
Cena IV
Jorge
decidira ir a Lisboa, para
a)
acompanhar o arcebispo nessa viagem, assim lhe agradecendo.
b) resolver
assuntos no Sacramento.
c)
acompanhar o arcebispo no regresso a Almada, assim lhe agradecendo.
d) ver Joana
de
Vai lendo
as cenas V-XII do Ato II (pp. 117-125). Completa o espaço à direita com frase-título,
retirada do texto ou criada por ti, que possa servir de emblema de cada cena (para
cenas V a VIII). Vê como fiz para as cenas X, XI e XII.
Cena |
Assunto |
Frase-título |
V |
Aparentemente
recuperada, D. Madalena volta a cair no seu terror perante a possibilidade de
se ver sem Manuel de Sousa e sem Maria naquele dia. |
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VI |
Quando
se prepara a partida, Madalena pede a Manuel de Sousa que leve também Telmo,
aparentemente por não o querer consigo. |
|
VII |
Na
partida, Madalena despede-se, chorosa, de Manuel de
Sousa e de Maria, como se fosse para sempre. Demonstra grande cuidado com a
saúde da filha, que sai de cena «sufocada com choro». |
|
VIII |
Aquando
da despedida, hiperbolicamente comparada por Manuel a uma partida para a Índia,
é abordado o caso de Sóror Joana e de seu marido, tragicamente comentado por
Madalena. |
|
IX |
O
ambiente que envolve Frei Jorge fá-lo ver em Madalena, Manuel de Sousa e
Maria um estado de espírito cheio de presságios e desgraças próximas, de que
se sente quase contagiado. |
[Esta
cena é um aparte, com que Jorge desempenha um papel próximo do do coro da
tragédia clássica, de comentador, quase como momentâneo relator de presságios.
Com a saída de outras personagens também se consegue transmitir o movimento
da partida e simular a passagem do tempo, criando um separador entre dois momentos
do ato.] |
X |
D.
Madalena desabafa com Frei Jorge as razões do seu desespero em relação ao dia
em que decorre a ação e o seu sentimento de pecado em relação ao
amor por Manuel de Sousa. |
Três efemérides (e a última com
um pecado em anexo) |
XI |
Miranda anuncia a chegada de um peregrino
que vem da Terra Santa com um recado para Madalena que apenas a ela dará. Madalena
decide recebê-lo. |
«Venho
trazer-vos recado... Um estranho recado» |
XII |
Frei Jorge reflete
sobre o comportamento de muitos falsos peregrinos que se aproveitam da
caridade dos fiéis. |
Cuidado
com os romeiros! (E o caso não é para menos...) |
Escreve comentário com
cerca de cento e vinte palavras sobre como nestas cenas V-VIII se vão reunindo
as condições convenientes à tragédia que se avizinha.
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Frei Luís de Sousa |
Entre Irmãos |
O nacionalismo
e a inflexibilidade de Manuel fizeram que a família tivesse de abandonar a residência
dos Coutinhos e instalar-se no palácio que pertencera a D. João de Portugal.
Este espaço, onde decorre já o ato II, é mais ______. Madalena, ao chegar à
nova (velha) casa fica aterrorizada ao deparar-se com o retrato do primeiro
marido. Depois, não dormiria as primeiras _____ noites. Maria ainda está
orgulhosa com a atitude do pai. Gostara aliás do espetáculo que fora o incêndio
da casa de Manuel. |
Em parte
para se ressarcir das confusões em que se metera, Tommy decide remodelar a
______ de Grace. Esta, ao chegar a casa, depara-se com as obras e uma série
de amigos do cunhado, começando por reagir mal mas conformando-se rapidamente
e integrando-se no ambiente jovial. Roupas de Sam (escolhidas por Grace, que
parece mesmo querer desfazer-se delas) servem a um dos colaboradores, que se
sujara com tinta. O caso é pretexto para chacota e brincadeira. Também as _____
colaboram nos arranjos. |
No velho
palácio, os retratos de D. João de Portugal, D. Sebastião e Camões ocupam a
atenção de Maria, que procura satisfazer junto de Telmo a curiosidade acerca
de quem está representado na primeira imagem. Telmo é _____ na sua resposta.
Mas Manuel de Sousa esclarece a filha, não se coibindo de elogiar João de
Portugal. |
A cozinha
fica como nova. No dia de aniversário de Grace, todos parecem alegres com as
mudanças. Crianças estão mais confiantes e parecem dar-se bem com Tommy. Num
passeio, Tommy lembra a uma delas que Sam o salvara naquele local havia
muito. Já antes, um dos amigos evocara as ______ de Sam. |
TPC — Lê os questionários que
vou enviar (que percorrem funções sintáticas e assuntos de gramática que temos
dado neste semestre).
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