Aula 53-54
Aula 53-54 (9 [1.ª], 10 [3.ª], 11 [4.ª], 15/jan [5.ª]) Assistência
a versão de Frei Luís de Sousa (1950), em filme de António Lopes
Ribeiro, cena II.
Vai
lendo a cena II (pp. 84-89) do Frei Luís
de Sousa, a maior da peça, e circunda a melhor alínea.
Na sua primeira fala (ll.
1-2), Telmo trata Madalena na
a) 2.ª pessoa do singular, passando depois, em geral, à segunda
pessoa do plural.
b) 3.ª pessoa do singular, passando depois, em geral, à
segunda pessoa do plural.
c) 3.ª pessoa do singular, passando depois, em geral, à
segunda pessoa do singular.
d) 2.ª pessoa do singular, tratamento que manterá nas
restantes falas desta cena.
Nas linhas 5-6, o livro que é referido é
a) a vida, o passado.
b) a Bíblia.
c) Os Lusíadas.
d) Frei Luís de Sousa.
Relê «como meu senhor... quero dizer como o Sr. Manuel de
Sousa Coutinho» (ll. 7-8). A reformulação a meio da frase significa que Telmo
a) considerava ainda D. João de Portugal o seu verdadeiro amo.
b) invocara Deus, por lapso, mas, pouco depois, retomava a
frase devidamente.
c) tinha má opinião acerca de Manuel de Sousa Coutinho.
d) pretendia mostrar independência e que não se considerava
escudeiro de ninguém.
«lá isso!...» (l. 8) implica
a) juízo claramente favorável acerca de Manuel de Sousa.
b) menorização de D. João de Portugal relativamente a Manuel
de Sousa Coutinho.
c) certa desvalorização de Manuel de Sousa, apesar do reconhecimento
de capacidades suas.
d) correção do que dissera Madalena.
Entre as linhas 7 e 15, alude-se
a) ao facto de a Bíblia
dever estar escrita em inglês, a língua de todos.
b) às relações de Telmo com as correntes revolucionárias.
c) à Bíblia e à
língua em que poderia ser lida.
d) aos hereges.
Centrando-te nas linhas 16-34: Madalena trata Telmo
a) na 2.ª pessoa do plural.
b) ora na 2.ª pessoa do plural ora na 2.ª pessoa do singular.
c) na 3.ª pessoa do singular.
d) na 2.ª pessoa do singular.
As falas das linhas 26-34 permitem saber que Telmo fora aio
a) da família de Dona Madalena.
b) do primeiro marido de Dona Madalena.
c) da família de Manuel de Sousa Coutinho.
d) de Manuel de Sousa Coutinho.
Na fala das linhas 26-30
a) Telmo é caracterizado indiretamente.
b) Telmo é caracterizado diretamente (heterocaracterização).
c) Madalena faz uma autocaracterização.
d) Telmo e Madalena saem caracterizados indiretamente.
O aparte na l. 35 («Terá...») visa mostrar que Telmo
a) está revoltado por não ter agora o papel relevante que já fora
seu.
b) desconfia da «santidade» do seu primeiro amo.
c) acredita que D. Sebastião não morrera em Alcácer Quibir.
d) não acredita na morte de D. João de Portugal.
«seu pai» (l. 41) refere-se
a) ao pai de Telmo.
b) a Manuel de Sousa.
c) a D. João de Portugal.
d) a D. João.
«nessas coisas» (l. 44) — o que Madalena pede a Telmo que não
aborde nas conversas com a filha — engloba assuntos
a) de índole sexual e religiosa.
b) de índole sexual, religiosa e política.
c) ligados a Alcácer Quibir, sobretudo, e porventura outros
considerados demasiado intelectuais ou «de política».
d) ligados à pedofilia, à droga, à violência doméstica.
Maria era
a) alta, saudável.
b) fisicamente desenvolvida e uma joia de moça.
c) frágil.
d) linda de morrer.
Telmo não podia ver Maria (l. 55) por
a) esta ser fruto do amor de Madalena por outro que não o seu
primeiro amo, D. João.
b)
esta lhe lembrar o pai, D. João de Portugal.
c)
preferir moças mais cheiinhas.
d)
estar cada vez mais míope.
As
falas nas linhas 63-65 e 69 mostram um Telmo
a)
supersticioso.
b) agoirento,
potenciando a angústia de Madalena.
c)
que gosta de contradizer os outros.
d)
dócil ante o pedido de Madalena.
Telmo
considerava que Maria era digna de ter nascido em melhor estado (l. 84), por
a)
não ter conhecido o pai.
b) o
segundo casamento de Madalena poder não ser legítimo.
c)
ter nascido já sob o domínio filipino.
d)
ter nascido doente.
«Para essa houve poder maior que as minhas forças...» (l. 117).
O poder a que se reporta Madalena é o
a) da
morte.
b) de
Deus.
c) do
amor.
d) da
guerra.
A dúvida de Telmo (l. 129) quanto à morte do amo
a) assentava também no que se dizia numa carta entregue a Frei
Jorge.
b) devia-se sobretudo ao seu sebastianismo.
c) era resultado apenas da sua fidelidade a D. João.
d) era
mero palpite de aio fiel e teimoso.
O segundo casamento de Madalena
a) não fora consentido pela família do primeiro marido.
b) tivera o consentimento, um pouco contrariado, da família de
D. João.
c) fora bem acolhido pela família de D. João mas não pela de
Manuel de Sousa.
d) fora
bem aceite pelas três famílias.
Frei
Jorge, cunhado de Madalena e
a)
franciscano, era irmão de D. João de Portugal.
b)
dominicano, era irmão de Manuel de Sousa.
c) sabadiano, era sogro de Telmo.
d) dominicano, era irmão de D. João de Portugal.
Ao terminar a cena (ll. 195-207), Madalena está preocupada com
a demora do marido por este
a) não ser bom mareante.
b) ser bom mareante e poder ter-se entusiasmado num Tejo que é
perigoso quando há nortada.
c) não se eximir a tomar posições nas querelas políticas, por
haver peste em Lisboa e por o Tejo ser traiçoeiro.
d) ser atreito a pisar cocós de cão, podendo depois as suas
botifarras empestarem o palácio.
Preenche o esquema do item 1 da p. 89 do manual:
1. Ao longo da cena, Madalena e Telmo recordam o seu passado comum. Com
base nas informações do texto, preenche a sequência.
Casamento de Madalena e D. João de Portugal |
______________ ______________ ____________ (a) |
Casamento de Madalena com Manuel de Sousa
Coutinho |
_______________ _______________ ____________ (c) |
Presente da ação |
|
1578 |
____________ (b) |
1586 |
____________ (d) |
Resolve o item
1 de Gramática, na p. 90 do manual:
1. Atenta no excerto.
«Madalena – Valha-me Deus, Telmo! Conheço que desarrazoais;
e contudo as vossas palavras metem-me medo… Não me façais mais desgraçada.» (ll.
147-148)
1.1. Identifica os deíticos presentes na fala de
Madalena. [Sublinha-os no excerto.]
1.2. Refere a classe da palavra «que».
[Resposta:] Conjunção subordinativa
completiva (é um «que» que introduz uma oração subordinada substantiva completiva).
1.3. Indica a função sintática do pronome «me»,
nas três ocorrências. [Anota no excerto.]
Reescreve a
última fala de Madalena na cena II (p. 89, ll. 195-207), transpondo a mesma
situação (espera por alguém que vem de Lisboa para a Outra Banda) para a
atualidade.
Registo linguístico também
deve ser o que conviria a personagens do nosso século. Inclui didascálias e o
«formato» (e extensão aproximada) do trecho em causa. A tinta.
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Depois de vermos o início de Entre Irmãos (Brothers),
completa:
Frei Luís de Sousa |
Entre Irmãos |
No final do primeiro trecho que veremos de Entre Irmãos teremos o equivalente da
situação de Madalena em 1578 —
vinte e um anos, menos uma semana, antes do momento a que se reporta a ação
da peça no ato I, que decorre em 28 de julho de ______. |
|
Madalena era então casada com ________, cuja família
conhecera ainda menina. |
Grace é casada com ______ Cahill, com quem namorou
desde adolescente. |
Casal não tinha filhos. (Maria só nascerá oito
anos depois, em 1586, sendo filha de Madalena e de ______.) |
Casal tem duas filhas (Isabelle e ______). |
Ambos os homens (Portugal e Cahill) são
sensíveis à mobilização militar, a que, de certo modo, quase dão prioridade
relativamente à família. Entretanto, ambas as iniciativas militares
(portugueses em _________; americanos no Afeganistão) são vistas nos respetivos
países com muita desconfiança, como desnecessárias e aventureiras. |
|
______ integra exército em Alcácer Quibir. |
Sam é enviado para o ______. |
Na madrugada do dia da batalha (4-8-1578),
escreve uma carta dirigida a Madalena (vivo ou morto ainda há de vê-la) e
entregue a _______. |
Quatro dias antes de iniciar a comissão
(7-10-2007), escreve carta dirigida a ______ e pede a um major que, se viesse
a ser necessário, a entregasse à mulher |
Tropas cristãs são ________ pelos infiéis («marroquinos»). |
Helicóptero americano é ______ pelos talibãs
afegãos. |
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