Saturday, September 09, 2023

Aula 53-54

Aula 53-54 (9 [1.ª], 10 [3.ª], 11 [4.ª], 15/jan [5.ª]) Assistência a versão de Frei Luís de Sousa (1950), em filme de António Lopes Ribeiro, cena II.

Vai lendo a cena II (pp. 84-89) do Frei Luís de Sousa, a maior da peça, e circunda a melhor alínea.

Na sua primeira fala (ll. 1-2), Telmo trata Madalena na

a) 2.ª pessoa do singular, passando depois, em geral, à segunda pessoa do plural.

b) 3.ª pessoa do singular, passando depois, em geral, à segunda pessoa do plural.

c) 3.ª pessoa do singular, passando depois, em geral, à segunda pessoa do singular.

d) 2.ª pessoa do singular, tratamento que manterá nas restantes falas desta cena.

 

Nas linhas 5-6, o livro que é referido é

a) a vida, o passado.

b) a Bíblia.

c) Os Lusíadas.

d) Frei Luís de Sousa.

 

Relê «como meu senhor... quero dizer como o Sr. Manuel de Sousa Coutinho» (ll. 7-8). A reformulação a meio da frase significa que Telmo

a) considerava ainda D. João de Portugal o seu verdadeiro amo.

b) invocara Deus, por lapso, mas, pouco depois, retomava a frase devidamente.

c) tinha má opinião acerca de Manuel de Sousa Coutinho.

d) pretendia mostrar independência e que não se considerava escudeiro de ninguém.

 

«lá isso!...» (l. 8) implica

a) juízo claramente favorável acerca de Manuel de Sousa.

b) menorização de D. João de Portugal relativamente a Manuel de Sousa Coutinho.

c) certa desvalorização de Manuel de Sousa, apesar do reconhecimento de capacidades suas.

d) correção do que dissera Madalena.

 

Entre as linhas 7 e 15, alude-se

a) ao facto de a Bíblia dever estar escrita em inglês, a língua de todos.

b) às relações de Telmo com as correntes revolucionárias.

c) à Bíblia e à língua em que poderia ser lida.

d) aos hereges.

 

Centrando-te nas linhas 16-34: Madalena trata Telmo

a) na 2.ª pessoa do plural.

b) ora na 2.ª pessoa do plural ora na 2.ª pessoa do singular.

c) na 3.ª pessoa do singular.

d) na 2.ª pessoa do singular.

 

As falas das linhas 26-34 permitem saber que Telmo fora aio

a) da família de Dona Madalena.

b) do primeiro marido de Dona Madalena.

c) da família de Manuel de Sousa Coutinho.

d) de Manuel de Sousa Coutinho.

 

Na fala das linhas 26-30

a) Telmo é caracterizado indiretamente.

b) Telmo é caracterizado diretamente (heterocaracterização).

c) Madalena faz uma autocaracterização.

d) Telmo e Madalena saem caracterizados indiretamente.

 

O aparte na l. 35 («Terá...») visa mostrar que Telmo

a) está revoltado por não ter agora o papel relevante que já fora seu.

b) desconfia da «santidade» do seu primeiro amo.

c) acredita que D. Sebastião não morrera em Alcácer Quibir.

d) não acredita na morte de D. João de Portugal.

 

«seu pai» (l. 41) refere-se

a) ao pai de Telmo.

b) a Manuel de Sousa.

c) a D. João de Portugal.

d) a D. João.

 

«nessas coisas» (l. 44) — o que Madalena pede a Telmo que não aborde nas conversas com a filha — engloba assuntos

a) de índole sexual e religiosa.

b) de índole sexual, religiosa e política.

c) ligados a Alcácer Quibir, sobretudo, e porventura outros considerados demasiado intelectuais ou «de política».

d) ligados à pedofilia, à droga, à violência doméstica.

 

Maria era

a) alta, saudável.

b) fisicamente desenvolvida e uma joia de moça.

c) frágil.

d) linda de morrer.

 

Telmo não podia ver Maria (l. 55) por

a) esta ser fruto do amor de Madalena por outro que não o seu primeiro amo, D. João.

b) esta lhe lembrar o pai, D. João de Portugal.

c) preferir moças mais cheiinhas.

d) estar cada vez mais míope.

 

As falas nas linhas 63-65 e 69 mostram um Telmo

a) supersticioso.

b) agoirento, potenciando a angústia de Madalena.

c) que gosta de contradizer os outros.

d) dócil ante o pedido de Madalena.

 

Telmo considerava que Maria era digna de ter nascido em melhor estado (l. 84), por

a) não ter conhecido o pai.

b) o segundo casamento de Madalena poder não ser legítimo.

c) ter nascido já sob o domínio filipino.

d) ter nascido doente.

 

«Para essa houve poder maior que as minhas forças...» (l. 117). O poder a que se reporta Madalena é o

a) da morte.

b) de Deus.

c) do amor.

d) da guerra.

 

A dúvida de Telmo (l. 129) quanto à morte do amo

a) assentava também no que se dizia numa carta entregue a Frei Jorge.

b) devia-se sobretudo ao seu sebastianismo.

c) era resultado apenas da sua fidelidade a D. João.

d) era mero palpite de aio fiel e teimoso.

 

O segundo casamento de Madalena

a) não fora consentido pela família do primeiro marido.

b) tivera o consentimento, um pouco contrariado, da família de D. João.

c) fora bem acolhido pela família de D. João mas não pela de Manuel de Sousa.

d) fora bem aceite pelas três famílias.

 

Frei Jorge, cunhado de Madalena e

a) franciscano, era irmão de D. João de Portugal.

b) dominicano, era irmão de Manuel de Sousa.

c) sabadiano, era sogro de Telmo.

d) dominicano, era irmão de D. João de Portugal.

 

Ao terminar a cena (ll. 195-207), Madalena está preocupada com a demora do marido por este

a) não ser bom mareante.

b) ser bom mareante e poder ter-se entusiasmado num Tejo que é perigoso quando há nortada.

c) não se eximir a tomar posições nas querelas políticas, por haver peste em Lisboa e por o Tejo ser traiçoeiro.

d) ser atreito a pisar cocós de cão, podendo depois as suas botifarras empestarem o palácio.

 

Preenche o esquema do item 1 da p. 89 do manual:

1. Ao longo da cena, Madalena e Telmo recordam o seu passado comum. Com base nas informações do texto, preenche a sequência.

Casamento de Madalena e D. João de Portugal

______________

______________

____________ (a)

Casamento de Madalena com Manuel de Sousa Coutinho

_______________

_______________

____________ (c)

 

Presente da ação

 

1578

____________ (b)

1586

____________ (d)

Resolve o item 1 de Gramática, na p. 90 do manual:

1. Atenta no excerto.

«Madalena – Valha-me Deus, Telmo! Conheço que desarrazoais; e contudo as vossas palavras metem-me medo… Não me façais mais desgraçada.» (ll. 147-148)

1.1. Identifica os deíticos presentes na fala de Madalena. [Sublinha-os no excerto.]

1.2. Refere a classe da palavra «que».

[Resposta:] Conjunção subordinativa completiva (é um «que» que introduz uma oração subordinada substantiva completiva).

1.3. Indica a função sintática do pronome «me», nas três ocorrências. [Anota no excerto.]

Reescreve a última fala de Madalena na cena II (p. 89, ll. 195-207), transpondo a mesma situação (espera por alguém que vem de Lisboa para a Outra Banda) para a atualidade.

Registo linguístico também deve ser o que conviria a personagens do nosso século. Inclui didascálias e o «formato» (e extensão aproximada) do trecho em causa. A tinta.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Depois de vermos o início de Entre Irmãos (Brothers), completa:

Frei Luís de Sousa

Entre Irmãos

No final do primeiro trecho que veremos de Entre Irmãos teremos o equivalente da situação de Madalena em 1578 — vinte e um anos, menos uma semana, antes do momento a que se reporta a ação da peça no ato I, que decorre em 28 de julho de ______.

Madalena era então casada com ________, cuja família conhecera ainda menina.

Grace é casada com ______ Cahill, com quem namorou desde adolescente.

Casal não tinha filhos. (Maria só nascerá oito anos depois, em 1586, sendo filha de Madalena e de ______.)

Casal tem duas filhas (Isabelle e ______).

Ambos os homens (Portugal e Cahill) são sensíveis à mobilização militar, a que, de certo modo, quase dão prioridade relativamente à família. Entretanto, ambas as iniciativas militares (portugueses em _________; americanos no Afeganistão) são vistas nos respetivos países com muita desconfiança, como desnecessárias e aventureiras.

______ integra exército em Alcácer Quibir.

Sam é enviado para o ______.

Na madrugada do dia da batalha (4-8-1578), escreve uma carta dirigida a Madalena (vivo ou morto ainda há de vê-la) e entregue a _______.

Quatro dias antes de iniciar a comissão (7-10-2007), escreve carta dirigida a ______ e pede a um major que, se viesse a ser necessário, a entregasse à mulher

Tropas cristãs são ________ pelos infiéis («marroquinos»).

Helicóptero americano é ______ pelos talibãs afegãos.

 

 

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