Saturday, September 09, 2023

Aula 51-52

Aula 51-52 (3 [1.ª], 8 [3.ª, 5.ª], 9/jan [4.ª]) Correção do trabalho com didascália de cenário (ver Apresentação).

Lê o excerto de verbete que se segue:

Frei Luís de SousaDrama de Garrett, em três atos, em prosa, justamente considerado a obra-prima do teatro português. Foi representado pela primeira vez em 4 de julho de 1843, num teatro particular (o da Quinta do Pinheiro, a Sete Rios, pertença de Duarte de Sá), e por amadores da melhor sociedade (o próprio autor desempenhou o papel de Telmo). A 1.ª edição data de 1844. A ação é de trágica simplicidade. D. João de Portugal foi dado como perdido na batalha de Alcácer-Quibir. Sua mulher, D. Madalena de Vilhena, após sete anos de espera e de buscas infrutíferas, desposou D. Manuel de Sousa Coutinho, que já amava em vida de D. João; deste segundo casamento nasceu uma filha, D. Maria de Noronha, que, aos treze anos, revela estranha sensibilidade, aguçada pela tuberculose. Só o velho criado, Telmo, sempre fiel à memória de D. João, espera que ele esteja vivo e regresse; essa íntima fé enche a casa de negros presságios. [...]

Jacinto do Prado Coelho (dir.), Dicionário de literatura portuguesa [...], 3.ª ed., Porto, Figueirinhas, 1984, s. v.

Outros dados históricos úteis para se perceber a intriga:

D. Pedro I nasceu em 1320, iniciou o reinado em 1357 e morreu em 1367. (Inês de Castro foi assassinada em 1355.)

Luís de Camões nasceu em 1524 (ou 1525) e morreu a 10-6-1580.

A Batalha de Alcácer Quibir ocorreu em 4-8-1578. O rei português era então D. Sebastião, nascido em 1554 e desaparecido (provavelmente, morto) nessa batalha.

Entre 1580 e 1640 foram reis de Portugal Filipe I (de 1580 a 1598), Filipe II (1598-1621) e Filipe III (1621-1640), respetivamente Filipe II, III e IV de Espanha.

Manuel de Sousa Coutinho (aka Frei Luís de Sousa) nasceu c. 1555 e morreu em 1632 (em S. Domingos de Benfica); foi um dos melhores prosadores da língua portuguesa.

João de Portugal, fidalgo da casa de Vimioso, terá morrido em Alcácer Quibir (1578); este D. João não era rei de Portugal («Portugal» é um apelido).

Almeida Garrett nasceu em 1799 e morreu em 1854.

Dia em que começa a ação da peça (e em que decorre o Ato I): 28 de julho de 1599

Lê a p. 83, que contém a cena I do ato I de Frei Luís de Sousa, mas revê também o cenário deste primeiro ato (na p. 82). Vai respondendo:

p. 82, l. 3          Vê-se toda Lisboa porque a casa-palácio fica {circunda a solução certa} num ponto alto da capital / em Almada / num ponto privilegiado do Bairro da Jamaica

p. 82, ll. 4-5 O retrato será de {circunda o nome certo} D. João de Portugal / Manuel de Sousa / D. Sebastião / Telmo / um cocó vestido de cavaleiro de Malta

p. 83, ll. 13-15 O facto de Madalena recitar o passo dos Lusíadas que precede a chegada dos algozes de Inês de Castro («Estavas, linda Inês») pretenderá {risca o que consideres errado} acentuar os hábitos literários da personagem / prenunciar que algo funesto sucederá / possibilitar analogias entre os amores de Inês e de Madalena

p. 83, ll. 16-19 Madalena considera-se {circunda a solução certa} mais infeliz do que Inês / mais feliz do que Inês / tão infeliz quanto Inês

p. 83, l. 19 O pronome pessoal «ele» tem função de {circunda a solução certa} complemento direto / complemento indireto / complemento oblíquo / sujeito

p. 83, l. 19 Este pronome «ele» refere-se a {circunda a solução certa} Manuel de Sousa Coutinho / D. João de Portugal / Telmo / D. Pedro

p. 83, ll. 16-23 No monólogo de Madalena, as reticências, a interrogação e as exclamações concorrem para exprimir {risca o que consideres errado} a angústia / a intranquilidade / a fome de golo / o apetite sexual / a euforia / o entusiasmo.

Resolve o item 3 da p. 83 (escreve mesmo os termos):

A primeira cena da peça corresponde a um ______, durante o qual Madalena, através de uma linguagem emotiva, marcada pelas _______, expressa a sua ________.

Na primeira cena da obra, encontramos D. Madalena numa reflexão motivada por dois versos de Os Lusíadas, relativos a Inês de Castro.

Contextualiza os versos na obra de Luís de Camões.

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Sintetiza a forma como D. Madalena os transpõe para a sua própria existência.

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[Nas turmas 3.ª, 4.ª e 5.ª, o que se segue foi realizado em aula anterior, 49-50; e deu-se aqui o que fora objeto da segunda parte da aula 49-50 do 11.º 1.ª; cfr. aula 49-50]

Escolhe, entre as citações bonitas nos livros distribuídos, uma, duas ou três que pudessem servir de epígrafe(s) a um conto que escreverás.

Transcreve-as com cuidado (quer frase quer autor).

Começa o conto (vai escrevendo, mais em qualidade do que em quantidade — com a preocupação já de como se «resolverá» o conto na sua totalidade).

{Depois, dentro de chavetas, tenta antecipar-me o que se seguirá.}

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TPC — Aproveita para ler contos (o mais que puderes) — cfr. última tarefa na Classroom.

 

 

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