Saturday, September 09, 2023

Aula 25-26

Aula 25-26 (31 [1.ª], 2 [4.ª], 3 [5.ª], 6/out [3.ª]) Correção de louvor a animais (cfr. Apresentação).

Vai até às páginas 40-42 e, à medida que fores preenchendo o que ponho a seguir, vai lendo o cap. IV do «Sermão de Santo António», sem preocupação de percorrer tudo.

Como o Padre António Vieira já anunciara (cap. II, p. 30, l. 14), este capítulo vai ser de _______ dos peixes. São dois os motivos dessa crítica:

1. {l. 3} os peixes __________;

2. {ll. 77-84} os peixes investem _____ ao isco.

E o orador mostra que os homens incorrem nos mesmos erros:

1. os homens são comidos por outros homens, quando ______ {ll. 22-29} e quando ________ {ll. 31-40};

2. os homens seguem cegamente os seus engodos por vaidade, quando combatem {manual omite} e quando se deixam explorar em troca de _______ {ll. 85-93}.

Responde às seguintes perguntas, completando os meus esboços:

1. Explica como funciona a identificação entre peixes e homens neste cap. IV.

Traça-se uma analogia entre os peixes, que se comem (os maiores comem os mais pequenos, o que aliás torna o caso mais grave), e os homens, que também estão sempre a procurar «comer» o seu semelhante (entenda-se ‘_______’). Infere-se que entre os homens são igualmente os mais ______ a prejudicar os mais frágeis.

2. Identifica os usos polissémicos do verbo «comer» neste ponto do sermão.

Quando se diz «peixes, [...] vos comeis uns aos outros» (ll. 4-5), a aceção de «comer» que se pode considerar mais próxima é ‘______’ {‘devorar’ / ‘ter relações sexuais com’ / ‘enganar, trair, explorar’}; quando se pergunta «Cuidais que só os Tapuias se comem uns aos outros?» (ll. 17-18), «comer» equivale a ‘______’ {‘devorar’ / ‘ter relações sexuais com’ / ‘enganar, trair, explorar’}; em «andarem buscando os homens [...] como se hão de comer» (ll. 21-22), «comer» tem o sentido de ‘______’{‘devorar’ / ‘ter relações sexuais com’ / ‘enganar, trair, explorar’}.

3. Comenta a referência, no contexto da pregação, ao «sertão» (l. 16) e aos «Tapuias» (l. 17).

No contexto do sermão — pregado no Maranhão, em 1654, a uma audiência de _____ —, a referência ao sertão e aos índios, dizendo aos ouvintes que não julgassem serem os índios aqueles que o orador estava a _____ («Para cá, para cá; para a Cidade é que haveis de olhar»), visava culpabilizar os _____ e aludir à _____ que exerciam sobre os nativos.

Depois de vermos o trailer de Tudo pelo vosso bem, responde ao item 1.2 da p. 40:

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Nas pp. 346-347 estão sintetizados os Valores modais e aspetuais (faltam só os temporais). Para as categorias tempo, aspeto, modo (modalidade) concorrem a flexão, os verbos auxiliares, informação lexical, advérbios e grupos preposicionais:

valores temporais: anterioridade («passado»), simultaneidade («presente»), posterioridade («futuro»);

valores aspetuais: perfetivo, imperfetivo, habitual, iterativo e o «não-aspeto» genérico;

valores modais: de apreciação (modalidade apreciativa), de permissão/obrigação (modalidade deôntica), de probabilidade-certeza (modalidade epistémica)

Nas quadrículas, destaquei as expressões que conferem alguns dos valores citados. Preencherás a lacuna com o valor que esteja em causa, como fiz na primeira frase.

Trecho de «Debate com o Super-Homem» (série Barbosa)

Tempo

Aspeto

Modalidade

Ó Joaquim Barbosa, você vai ter de moderar este debate com mais isenção.

vai ter de... (ir + inf [«futuro próximo»])

posterioridade

 

ter de moderar (ter de + inf)

deôntica (obrigação)

Quem nos está a ouvir em casa deve estar com a ideia de que o meu adversário é o Super-Homem

está (presente e estar a + inf)

_____

está a ouvir (estar a + inf)

_____

deve estar (dever)

_____

Mas, repare, o seu adversário é o Super-Homem.

 

é

_____

repare (imperativo)

_____

Proponho-me criar, durante esta legislatura, 150.000 postos de trabalho.

proponho-me criar (lex.)

_____

durante esta legislatura

_____

 

Não me interrompa, por favor!

 

 

não me interrompa

______

Vou também criar estágios para licenciados. | Vou também limpar o Rio Alviela. | Vou fazer aquilo de que a nossa economia precisa. | Vai usar que super-poder? | Vou telefonar ao governador do Banco de Portugal.

Vou criar/limpar/...

ir + inf («futuro próximo»)

_____

 

 

Temos que apostar no turismo.

 

 

temos de apostar (ter de + inf)

_____

Vou pegar no planeta Terra e girá-lo para que o Sol possa incidir sobre o nosso país oito meses por ano.

Vou pegar / vou girá-lo (ir + inf)

_____

oito meses por ano

_____

possa incidir

_____

Isso é lamentável!

 

ser

_____

adjetivo, entoação

_____

Eu salvo o planeta entre duas a três vezes por semana.

 

salvo [...] duas a três vezes por semana

_____

 

Eu salvei o planeta uma vez.

salvei (pretérito)

_____

salvei uma vez (perfeito)

_____

 

Você fartou-se de me interromper.

fartou-se (pretérito)

_____

fartou-se (lex)

_____

interromper (lex)

_____

 

Na quinta parte (ou capítulo) do «Sermão de Santo António», o Padre António Vieira critica alguns peixes especificamente, o que lhe serve para tipificar vícios encontráveis também nos homens. Peço-te exercício idêntico com outros animais, prosseguindo a lista que já comecei:

O que tenho contra vocês, gatos, é serem esquivos, escapulindo-se-nos sempre que tentamos aproximar-nos. Também os homens padecem dessa característica. Quando os outros precisam deles, quantas vezes não fogem às suas responsabilidades, preferindo concentrar-se nos seus interesses. Ao contrário, Santo António acudiu sempre a todos e prontamente.

O que tenho contra vocês, cães, é serem desleixados e sujos, defecando na rua sem hesitação, fazendo que escorreguemos nos vossos cocós pegajosos e nojentos. Contudo, os homens assim procedem igualmente, quando cospem para o chão ou deixam lixo por toda a parte. Já Santo António, nunca poluiu a natureza e até o seu burel e corda eram, além de limpíssimos, recicláveis.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Público, «Ípsilon», 27-9-2019, p. 15:



Depois de relanceares de novo a apreciação crítica a Parasitas («O cheiro a rabanete velho», Ípsilon, por Luís Miguel Oliveira), acrescenta-lhe um curto parágrafo. Seria o penúltimo parágrafo, depois de «absolutamente literal» e antes de «Retrato corrosivo e devastador».

Procura que o estilo de escrita não destoe muito do resto. Já a posição que tomes não é obrigatório que seja favorável ao filme — podes, se quiseres, adotar uma perspetiva menos elogiosa (numa apreciação crítica, pode haver trechos que apontem falhas, mesmo se a obra em análise é globalmente valorizada).

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TPC — Chamá-los-ei a alguma tarefa na Classroom.

 

 

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