Aula 17-18
Aula 17-18 (17 [1.ª], 18 [3.ª], 19 [4.ª], 20/out [5.ª]) Correção
de milagres de Santo António criados; ainda ex-votos e Hubert Reeves. (Cfr. Apresentação.)
Na última aula, lemos o início
do «Sermão de Santo António [aos Peixes]», do Padre António Vieira. Esse primeiro capítulo corresponde ao exórdio.
Partindo da citação «Vós
sois o sal da terra» (Vos estis sal terræ)
— o conceito predicável —, o Padre
António Vieira constatava que os pregadores não exerciam bem o seu papel (ou os
ouvintes não se deixavam catequizar). Assim — e porque se estava a 13 de junho,
dia de Santo António —, o orador decide imitar o que fizera o grande santo português,
que pregara a peixes quando os homens não o queriam ouvir. Também Vieira, no
seu sermão de 13-6-1654, proferido em São Luís do Maranhão, se dirige aos
peixes.
Vamos ver o que o manual
reproduz do segundo capítulo (pp. 30-31). Vai lendo as linhas que
indico e respondendo de imediato. Não queiras decifrar todas as palavras, tenta
inferir o seu sentido. De qualquer modo, ficam aqui alguns significados, além
daqueles que tens no próprio manual:
8: «o
são» = ‘o que está são, o que é saudável, bom’ | 11: «louvar» = ‘elogiar’ |11:
repreender = ‘criticar’ | 19-20: «os mais» = ‘os em maior número’ | 24:
«adulação» = ‘bajulação’ | 25: «púlpito» = ‘tribuna do orador na igreja’ | 29:
«quietação» = ‘sossego, tranquilidade’ | 34: «concurso» = ‘afluência’ | 35:
«tiveram» = ‘tivessem’ | 48: «afora aquelas aves» = ‘além daquelas aves’ | 50:
«açor» = ‘ave de rapina’ | 54: «pegos» = ‘sítios mais fundos’ | 55: «fie» =
‘confie’ | 57: «deitam» = ‘atribuem’ | 61: «trato» = ‘convivência’ | 63: «muito
embora» = ‘em muito boa hora’ | 65: «cepo» = ‘tronco’.
linhas 1-6
Pregar a peixes tem uma
desvantagem: é os peixes não se _______; porém, isso sucede com tanta gente, que
já não se pode considerar caso especial.
Passa para português contemporâneo:
«pelos encaminhar sempre à lembrança
destes dois fins» (l. 6) — no fundo, vais desfazer a contração de preposição e
pronome:
___________ sempre à lembrança
destes dois fins (Céu e Inferno).
linhas 7-15
Sintetiza este segundo parágrafo,
completando a resposta a seguir.
Em função de duas qualidades
que tem o sal — conservar e ______ —, também o autor divide o seu sermão em __________.
Na primeira, elogiará ___________ ; ______ , __________. (Com efeito o «Sermão
[...]» pode repartir-se em «louvores» (elogios) — caps. II-III — e «repreensões»
— caps. IV-V —, como se vê no quadro da p. 25.)
linhas 16-71
Esta parte do texto é um rol
de qualidades dos peixes. Preenche os itens, sintetizando esses elogios feitos aos
peixes:
l. 2: ouvem e não falam
ll.
17-19: foram as ______ criaturas viventes e sensitivas
ll.
19-20: são os animais em _______ quantidade e os _______
ll.
27-28: acudiram ___________ pela honra de Deus
ll.
28-29: ouviram Santo António com __________
ll.
43-44: ______________
ll.
55-56: nenhum _______ nos homens; todos _______ dos homens
Identifica
a «virtude» dos peixes salientada no último parágrafo (ll. 43-71) e diz que mensagem,
através desse louvor, o pregador pretende transmitir aos seus ouvintes verdadeiros.
.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . .
Para exemplificar alegoria, assistência a Monty Python, O sentido da
vida («a ceifeira»):
Na
parte do «Sermão de Santo António» que vimos hoje, expressões como o vocativo
«irmãos peixes» (l. 7) ou «vosso Pregador Santo António» (l. 10) ajudam a criar
o dispositivo alegórico que o orador já anunciara (fingir pregar a peixes).
Desenvolve
esta ideia num comentá-rio de 100 palavras que inclua as palavras (que
sublinharás) «alegoria», «pregador», «ouvintes», «Santo António», «peixes», «Padre
António Vieira», «colonos».
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
.
TPC — Estuda, revê, esta interpretação conduzida do início do «Sermão de Santo
António», do Padre António Vieira.
#
<< Home