Thursday, September 16, 2021

Vale a pena comprar uma gramática?


Perguntam-me sempre alguns alunos se convém comprarem alguma gramática. Eu diria que não é talvez necessário. Muitos terão em casa uma gramática de anos anteriores ou herdada de irmãos (embora seja verdade que as gramáticas que não sejam relativamente recentes — publicadas pós-2008 — ainda não seguirão a nova terminologia, o que as torna pouco úteis). Mesmo que não tenham em casa alguma gramática recente, poderão usar as sínteses informativas nas páginas finais do manual deste ano (em anexo colado à contracapa) — ou mesmo as dos livros dos dois últimos anos (Palavras 11, pp. 350-400; Mensagens, 10.º ano, pp. 319-335) ou até, no caso de terem sido então alunos da ESJGF, as do manual do 9.º ano (P9, pp. 251-297) —, as folhas de aula em que viermos a fazer tarefas de gramática e os capítulos de boas gramáticas que eu reproduzo no blogue (numa iniciativa absolutamente ilegal e que me há de levar às masmorras que as editoras criaram para o efeito). 
Porém, se alguém quiser muito adquirir uma gramática, aconselhava precisamente uma das que tenho andado a transpor para o blogue (a [Nova] Gramática Didática de Português, da Santillana; ou a Gramática Prática de Português. Da Comunicação à Expressão. 3.º ciclo do Ensino Básico e  Ensino Secundário, que é publicada pela Raiz Editora [mas as edições anteriores, da Lisboa Editora, são muito semelhantes]). 
Já a Gramática formativa de Português (Leonor Sardinha, Luísa Oliveira; Didáctica Editora) é menos sofisticada que os gramáticas que referi em cima, embora não deixe de ser também segura e acessível. Quanto à Gramática de Português. Ensino Secundário. 10.º, 11.º e 12.º anos (Maria Regina Rocha; Porto Editora), menos completa, inclui também exercícios.