Aula 72-73
Aula
72-73 (25 [1.ª], 26/jan [3.ª])
Correção da redação de argumento (+ exemplo) de parte III de exame feita na
última aula.
Os itens seguintes dizem respeito ao poema
«Ulisses» — o terceiro de Mensagem —,
na p. 103 do manual. Vai lendo o texto e escolhendo a melhor resposta. Não
consultes outras páginas do manual.
No primeiro verso («O mito
é o nada que é tudo») há
a) uma metonímia e uma
metáfora.
b) uma metáfora e um oxímoro.
c) uma comparação e uma
antítese.
d) um polissíndeto e uma
aliteração.
O valor aspetual
predominante em «O mito é o nada que é tudo» é o
a) perfetivo.
b) habitual.
c) imperfetivo.
d) genérico.
«que abre os céus» (v. 2) é
oração subordinada
a) adjetiva relativa e modificador
restritivo do nome.
b) substantiva completiva e
complemento direto.
c) adverbial concessiva e modificador
de frase.
d) adverbial temporal e
modificador do grupo verbal.
Nos vv. 2-5, ilustra-se a relevância
dos mitos através da alusão
a) ao Sol, que é mudo mas
brilhante.
b) a Deus, nu mas vivo.
c) ao Céu.
d) a Cristo crucificado, a
luz que a todos ilumina.
No primeiro verso da segunda
estrofe, o deítico «Este» corresponde a
a) ‘o mito’.
b) ‘o mesmo sol que abre os
céus’.
c) ‘Ulisses’.
d) ‘o corpo morto de Deus’.
«que aqui aportou» (v. 6) é
oração subordinada
a) adjetiva relativa restritiva
e modificador restritivo do nome.
b) adjetiva relativa
explicativa e modificador apositivo do nome.
c) substantiva relativa e
sujeito.
d) adjetiva relativa
explicativa e complemento do nome.
Em «que aqui aportou» (v.
6) o valor aspetual predominante é
a) perfetivo.
b) habitual.
c) imperfetivo.
d) iterativo.
O advérbio «aqui» (v. 6) —
um deítico — vale por
a) ‘Ítaca’.
b) ‘Troia’.
c) ‘Grécia’.
d) ‘Lisboa’.
«Foi por não ser existindo»
(v. 7) deve ser um hipérbato de
a) ‘por não ser foi
existindo’.
b) ‘foi sendo por não
existir’.
c) ‘por não ser existindo
foi’.
d) ‘não foi por ser
existindo’.
«nos» (v. 8) desempenha a
função sintática de
a) complemento direto.
b) complemento indireto.
c) sujeito.
d) complemento oblíquo.
«nos» (v. 10) desempenha a
função sintática de
a) complemento direto.
b) complemento indireto.
c) sujeito.
d) complemento oblíquo.
Na última estrofe, defende-se
que
a) a vida é mais importante
do que o mito.
b) só há mito enquanto dura
a vida.
c) só há vida enquanto dura
o mito.
d) o mito permanece, mesmo
quando a vida acaba.
Em «Assim a lenda se
escorre» (v. 11) predominará o valor aspetual
a) perfetivo.
b) habitual.
c) imperfetivo.
d) iterativo.
O uso de «mito» (vv. 1 ou
3) e «lenda» (v. 11) constitui um mecanismo de coesão
a) frásica.
b) interfrásica.
c) lexical.
d) referencial.
«na realidade» (v. 12)
desempenha a função sintática de
a) modificador de grupo
verbal.
b) predicativo do
complemento direto.
c) complemento oblíquo.
d) complemento do adjetivo.
«E» (v. 13) constitui um mecanismo
de coesão
a) frásica.
b) interfrásica.
c) lexical.
d) temporo-aspetual.
O uso da anáfora «la» (v.
13) constitui um mecanismo de coesão
a) frásica.
b) interfrásica.
c) lexical.
d) referencial.
Segundo os vv. 11-13, «[a
lenda fecunda a realidade]», o que deve significar que
a) o mito faz amor com a
realidade.
b) Ulisses é um grande
maroto e Penélope não merecia isto.
c) a lenda f... a
realidade, isto é, estraga a realidade, impede a realidade.
d) o mito dá novo sentido à
realidade.
«Em baixo» (v. 14)
desempenha a função sintática de
a) modificador de frase.
b) sujeito.
c) modificador de grupo
verbal.
d) complemento oblíquo.
«metade / De nada» (vv.
14-15), quanto à função sintática, é
a) predicativo do sujeito.
b) predicativo do complemento
direto.
c) modificador apositivo do
nome.
d) modificador restritivo
do nome.
Em cada quintilha, o último
verso e os quatro primeiros têm, respetivamente,
[não percas tempo com os
vv. 1 e 3 da primeira estrofe, que são mais discutíveis]
a) cinco e oito sílabas métricas.
b) quatro e sete sílabas
métricas.
c) cinco e sete sílabas
métricas.
d) quatro e oito sílabas
métricas.
Em
«Ulisses», de Fernando Pessoa,
através do exemplo do herói da Odisseia e da lendária fundação de
Lisboa, a origem de Portugal é associada a um caráter mítico. Por outro
lado, a gesta de Ulisses ajudaria a explicar a vocação marítima dos portugueses.
Em Mensagem
a abordagem mítica é crucial. Já vimos a importância que tem nesta «epopeia
lírica» o sebastianismo, que assenta também num mito.
Na
literatura, como aliás em todas as artes, a alusão a mitos é recorrente, implícita
ou explicitamente. Na p. 190, tal como em «Ulisses», o próprio título do poema
de Miguel Torga («Sísifo»)
antecipa que há relação intertextual com o mito de Sísifo. Lê a informação
sobre esse mito ainda em «Antes de ler». Depois lê o poema e completa:
No
poema de Torga só aparentemente se defende o destino de Sísifo, já que, embora
se comece por aconselhar que, a exemplo da pena a que Sísifo foi condenado,
cada um . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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. . . . . . . . . . ..
No
início, o poema parece estipular uma atitude «à Ricardo Reis» («__________», v.
3), mas ainda na primeira estrofe o desdiz: «_____________» (vv. 8-10). Os
primeiros versos da segunda estrofe confirmam que o programa sugerido pelo sujeito
poético fica longe do epicurismo estoico de Reis: «_____________» (vv. 11-14).
O
final lembra-nos «D. Sebastião, Rei de Portugal», porque, como no poema de Mensagem,
faz-se a apologia ______, ainda que o derradeiro dístico mitigue um tanto esta
euforia através do modificador do grupo verbal «______» (v. 20).
Escreve
parágrafo inicial do desenvolvimento — um argumento e respetivo(s) exemplo(s) —
da dissertação pedida no grupo III da p. 229: «A solidão dos idosos é uma das
mais graves doenças das sociedades contemporâneas».
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TPC —
Relanceia mais uma ficha corrigida do Caderno de atividades (sobre coesãoreferencial), que porei em Gaveta de Nuvens.
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