Wednesday, September 08, 2021

Aula 72-73

Aula 72-73 (25 [1.ª], 26/jan [3.ª]) Correção da redação de argumento (+ exemplo) de parte III de exame feita na última aula.

Os itens seguintes dizem respeito ao poema «Ulisses» — o terceiro de Mensagem —, na p. 103 do manual. Vai lendo o texto e escolhendo a melhor resposta. Não consultes outras páginas do manual.

No primeiro verso («O mito é o nada que é tudo») há

a) uma metonímia e uma metáfora.

b) uma metáfora e um oxímoro.

c) uma comparação e uma antítese.

d) um polissíndeto e uma aliteração.

 

O valor aspetual predominante em «O mito é o nada que é tudo» é o

a) perfetivo.

b) habitual.

c) imperfetivo.

d) genérico.

 

«que abre os céus» (v. 2) é oração subordinada

a) adjetiva relativa e modificador restritivo do nome.

b) substantiva completiva e complemento direto.

c) adverbial concessiva e modificador de frase.

d) adverbial temporal e modificador do grupo verbal.

 

Nos vv. 2-5, ilustra-se a relevância dos mitos através da alusão

a) ao Sol, que é mudo mas brilhante.

b) a Deus, nu mas vivo.

c) ao Céu.

d) a Cristo crucificado, a luz que a todos ilumina.

 

No primeiro verso da segunda estrofe, o deítico «Este» corresponde a

a) ‘o mito’.

b) ‘o mesmo sol que abre os céus’.

c) ‘Ulisses’.

d) ‘o corpo morto de Deus’.

 

«que aqui aportou» (v. 6) é oração subordinada

a) adjetiva relativa restritiva e modificador restritivo do nome.

b) adjetiva relativa explicativa e modificador apositivo do nome.

c) substantiva relativa e sujeito.

d) adjetiva relativa explicativa e complemento do nome.

 

Em «que aqui aportou» (v. 6) o valor aspetual predominante é

a) perfetivo.

b) habitual.

c) imperfetivo.

d) iterativo.

 

O advérbio «aqui» (v. 6) — um deítico — vale por

a) ‘Ítaca’.

b) ‘Troia’.

c) ‘Grécia’.

d) ‘Lisboa’.

 

«Foi por não ser existindo» (v. 7) deve ser um hipérbato de

a) ‘por não ser foi existindo’.

b) ‘foi sendo por não existir’.

c) ‘por não ser existindo foi’.

d) ‘não foi por ser existindo’.

 

«nos» (v. 8) desempenha a função sintática de

a) complemento direto.

b) complemento indireto.

c) sujeito.

d) complemento oblíquo.

 

«nos» (v. 10) desempenha a função sintática de

a) complemento direto.

b) complemento indireto.

c) sujeito.

d) complemento oblíquo.

 

Na última estrofe, defende-se que

a) a vida é mais importante do que o mito.

b) só há mito enquanto dura a vida.

c) só há vida enquanto dura o mito.

d) o mito permanece, mesmo quando a vida acaba.

 

Em «Assim a lenda se escorre» (v. 11) predominará o valor aspetual

a) perfetivo.

b) habitual.

c) imperfetivo.

d) iterativo.

 

O uso de «mito» (vv. 1 ou 3) e «lenda» (v. 11) constitui um mecanismo de coesão

a) frásica.

b) interfrásica.

c) lexical.

d) referencial.

 

«na realidade» (v. 12) desempenha a função sintática de

a) modificador de grupo verbal.

b) predicativo do complemento direto.

c) complemento oblíquo.

d) complemento do adjetivo.

 

«E» (v. 13) constitui um mecanismo de coesão

a) frásica.

b) interfrásica.

c) lexical.

d) temporo-aspetual.

 

O uso da anáfora «la» (v. 13) constitui um mecanismo de coesão

a) frásica.

b) interfrásica.

c) lexical.

d) referencial.

 

Segundo os vv. 11-13, «[a lenda fecunda a realidade]», o que deve significar que

a) o mito faz amor com a realidade.

b) Ulisses é um grande maroto e Penélope não merecia isto.

c) a lenda f... a realidade, isto é, estraga a realidade, impede a realidade.

d) o mito dá novo sentido à realidade.

 

«Em baixo» (v. 14) desempenha a função sintática de

a) modificador de frase.

b) sujeito.

c) modificador de grupo verbal.

d) complemento oblíquo.

 

«metade / De nada» (vv. 14-15), quanto à função sintática, é

a) predicativo do sujeito.

b) predicativo do complemento direto.

c) modificador apositivo do nome.

d) modificador restritivo do nome.

 

Em cada quintilha, o último verso e os quatro primeiros têm, respetivamente,

[não percas tempo com os vv. 1 e 3 da primeira estrofe, que são mais discutíveis]

a) cinco e oito sílabas métricas.

b) quatro e sete sílabas métricas.

c) cinco e sete sílabas métricas.

d) quatro e oito sílabas métricas.

Em «Ulisses», de Fernando Pessoa, através do exemplo do herói da Odisseia e da lendária fundação de Lisboa, a origem de Portugal é associada a um caráter mítico. Por outro lado, a gesta de Ulisses ajudaria a explicar a vocação marítima dos portugueses.

Em Mensagem a abordagem mítica é crucial. Já vimos a importância que tem nesta «epopeia lírica» o sebastianismo, que assenta também num mito.

Na literatura, como aliás em todas as artes, a alusão a mitos é recorrente, implícita ou explicitamente. Na p. 190, tal como em «Ulisses», o próprio título do poema de Miguel Torga («Sísifo») antecipa que há relação intertextual com o mito de Sísifo. Lê a informação sobre esse mito ainda em «Antes de ler». Depois lê o poema e completa:

No poema de Torga só aparentemente se defende o destino de Sísifo, já que, embora se comece por aconselhar que, a exemplo da pena a que Sísifo foi condenado, cada um . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..

No início, o poema parece estipular uma atitude «à Ricardo Reis» («__________», v. 3), mas ainda na primeira estrofe o desdiz: «_____________» (vv. 8-10). Os primeiros versos da segunda estrofe confirmam que o programa sugerido pelo sujeito poético fica longe do epicurismo estoico de Reis: «_____________» (vv. 11-14).

O final lembra-nos «D. Sebastião, Rei de Portugal», porque, como no poema de Mensagem, faz-se a apologia ______, ainda que o derradeiro dístico mitigue um tanto esta euforia através do modificador do grupo verbal «______» (v. 20).

Escreve parágrafo inicial do desenvolvimento — um argumento e respetivo(s) exemplo(s) — da dissertação pedida no grupo III da p. 229: «A solidão dos idosos é uma das mais graves doenças das sociedades contemporâneas».

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TPC — Relanceia mais uma ficha corrigida do Caderno de atividades (sobre coesãoreferencial), que porei em Gaveta de Nuvens.

 

 

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