Aula 59R-59
Aula 59R-59 (15 [1.ª], 16/dez [3.ª])
Resolve
esta folha sem consultares outros elementos.
Classifica quanto ao valor aspetual (genérico; imperfetivo;
perfetivo; habitual; iterativo):
Lá vamos, cantando e
rindo. |
Classifica quanto ao valor temporal (anterioridade;
simultaneidade; posterioridade):
Canto hoje às oito no bar
«Reles que dói». |
Classifica quanto ao valor modal (apreciativo; epistémico;
deôntico):
Podes ter problemas, se não te
vacinares. |
Classifica quanto à formação ([regular:] derivada
por prefixação; derivada por sufixação; derivada por parassíntese;
derivação não afixal; conversão; composição morfológica; composição
morfossintática || [irregular:] empréstimo; extensão
semântica; sigla; acrónimo; truncação; amálgama):
Gui (< Guilherme) |
Classifica as orações sublinhadas. Poderás ter de
usar: coordenada; assindética, copulativa, adversativa, disjuntiva, conclusiva, explicativa; subordinante, subordinada; adjetiva, substantiva, adverbial; relativa, completiva, temporal, causal, final, condicional, concessiva, consecutiva, comparativa;
restritiva, explicativa. A classificação deve ficar completa (o que, em alguns
casos, implicará um termo; noutros, quatro). Não ponhas «oração».
Mal os
britânicos votaram a saída da Comunidade, os mercados enervaram-se. |
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É um fulano tão porreiro,
que todos gostam bué dele. |
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Li o livro de José
Saramago, estudei Pessoa, portanto tive ótimas notas. |
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A edição do Livro do Desassossego que prefiro
é a de Pizarro. |
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Compro-te o Nenuco, para
que berres menos. |
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Quem tem medo compra um Max. |
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Perguntei ao Pessoa se
escrevera o Antinous. |
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Ainda que tenhas zero
neste exercício,
dou-te um vinte no final do período. |
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Indica a função sintática dos segmentos sublinhados (sujeito, predicado, vocativo, modificador de frase; complemento direto, complemento indireto, complemento
oblíquo, complemento agente da
passiva, predicativo do sujeito, predicativo do complemento direto, modificador do grupo verbal; complemento do nome, complemento do adjetivo, modificador restritivo do nome, modificador apositivo do nome).
Pessoa
ortónimo desconfiava dos que raciocinam. |
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Campos era o psicanalista
que o ortónimo não tinha. |
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Campos declara que não
é nada. |
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Com inteligência, não vamos responder
«modificador de frase». |
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Max, que se coçava constantemente,
foi ao veterinário. |
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Na ESJGF, na sexta-feira
acaba já o período. |
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Bloom considerou Pessoa um
dos maiores poetas do século XX. |
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A lavadeira cumprimentou-te
bem, ó Esteves! |
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Resolve esta folha sem
consultares outros elementos.
Classifica quanto ao valor aspetual (genérico; imperfetivo;
perfetivo; habitual; iterativo):
A RTP despediu há pouco
Sandra Felgueiras. |
Classifica quanto ao valor temporal (anterioridade;
simultaneidade; posterioridade):
O Braga vai jogar à
Transnístria. |
Classifica quanto ao valor modal (apreciativo; epistémico;
deôntico):
Podes entrar, que é casa
aberta. |
Classifica quanto à formação ([regular:] derivada
por prefixação; derivada por sufixação; derivada por parassíntese;
derivação não afixal; conversão; composição morfológica; composição
morfossintática || [irregular:] empréstimo; extensão
semântica; sigla; acrónimo; truncação; amálgama):
engrossar |
Classifica as orações sublinhadas. Poderás ter de
usar: coordenada; assindética, copulativa, adversativa, disjuntiva, conclusiva, explicativa; subordinante, subordinada; adjetiva, substantiva, adverbial; relativa, completiva, temporal, causal, final, condicional, concessiva, consecutiva, comparativa;
restritiva, explicativa. A classificação deve ficar completa (o que, em alguns
casos, implicará um termo; noutros, quatro). Não ponhas «oração».
Pessoa bebia bastante, gostava
de aguardente, mas nunca o viram bêbado. |
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Estudaste
de tal maneira, que vais ter vinte e um valores. |
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Embora morresse relativamente
cedo, Pessoa
deixou vinte e sete mil papéis. |
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O Livro do Desassossego, que é atribuído a Bernardo Soares,
é um monte de fragmentos. |
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Como te portaste bem, levo-te a ver o Joker. |
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A dona de Max
garantiu-lhe que o veterinário era competente. |
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Quem semeia ventos colhe tempestades. |
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Enquanto o diabo esfrega
um olho,
respondeste a todas as orações. |
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Indica a função sintática dos segmentos sublinhados (sujeito, predicado, vocativo, modificador de frase; complemento direto, complemento indireto, complemento
oblíquo, complemento agente da
passiva, predicativo do sujeito, predicativo do complemento direto, modificador do grupo verbal; complemento do nome, complemento do adjetivo, modificador restritivo do nome, modificador apositivo do nome).
Caeiro pergunta-nos se
os sentidos são tudo. |
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Decifrei o manuscrito que
Pessoa nos deixou. |
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Vinha de muitos cofres
o dinheiro de Sócrates. |
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Vamos pela autoestrada, porque
somos como Campos. |
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A lavadeira que o
Esteves pretendia lavava-se pouco. |
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Os
alunos sabem que esta sexta regressam as férias. |
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Acho o Pizzi — jogador do
Benfica — muito injustiçado. |
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— A nossa dona abraça-nos
constantemente — disseram Duke e Max. |
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Resolve esta folha sem
consultares outros elementos.
Classifica quanto ao valor aspetual (genérico; imperfetivo;
perfetivo; habitual; iterativo):
Os nossos clientes
desistiram da queixa. |
Classifica quanto ao valor temporal (anterioridade;
simultaneidade; posterioridade):
Naquelas férias, andava
sem eira nem beira. |
Classifica quanto ao valor modal (apreciativo; epistémico;
deôntico):
Deves vacinar-te sem falta. |
Classifica quanto à formação ([regular:] derivada
por prefixação; derivada por sufixação; derivada por parassíntese;
derivação não afixal; conversão; composição morfológica; composição
morfossintática || [irregular:] empréstimo; extensão
semântica; sigla; acrónimo; truncação; amálgama):
enriquecer |
Classifica as orações sublinhadas. Poderás ter de
usar: coordenada; assindética, copulativa, adversativa, disjuntiva, conclusiva, explicativa; subordinante, subordinada; adjetiva, substantiva, adverbial; relativa, completiva, temporal, causal, final, condicional, concessiva, consecutiva, comparativa;
restritiva, explicativa. A classificação deve ficar completa (o que, em alguns
casos, implicará um termo; noutros, quatro). Não ponhas «oração».
Conquanto
cantes bem, não me alegras. |
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Sempre
que o Bruno Fernandes não joga, |
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Pessoa fingia tão
completamente, que chegava a fingir a verdade. |
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Leremos
Saramago, pensaremos em trabalho sobre Pessoa, pois as férias serão
longas. |
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Os Capuleto e os
Montecchio tinham um ódio que impediu a felicidade de Romeu e de Julieta.
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A fim de que Simão tivesse
dinheiro,
Mariana deu uma bolsa a João da Cruz. |
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Quem tem boca vai ao Café Império. |
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Domingos Botelho perguntou
a Simão se aceitava esquecer Teresa. |
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Indica a função sintática dos segmentos sublinhados (sujeito, predicado, vocativo, modificador de frase; complemento direto, complemento indireto, complemento
oblíquo, complemento agente da
passiva, predicativo do sujeito, predicativo do complemento direto, modificador do grupo verbal; complemento do nome, complemento do adjetivo, modificador restritivo do nome, modificador apositivo do nome).
Com nostalgia, Pessoa e
Campos recordam-se da infância. |
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Caeiro vivia com uma tia
velha, que a Tia Albertina conhecia muito bem. |
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Campos diz-nos que já
não festejavam o seu aniversário. |
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Neste
trabalho, não faltam os valores temporais e modais. |
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Max, que se preocupava
imenso com Liam, mantinha-se vigilante. |
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Na época natalícia surge o
bacalhau. |
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Vasco Graça Moura julgava
exagerado o culto de Pessoa. |
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Desprezo-te por
seres quem és. |
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Resolve esta folha sem
consultares outros elementos.
Classifica quanto ao valor aspetual (genérico; imperfetivo;
perfetivo; habitual; iterativo):
Estou a ler um livro
delicioso. |
Classifica quanto ao valor temporal (anterioridade;
simultaneidade; posterioridade):
Hoje, no telejornal das oito,
há uma entrevista com João Rendeiro. |
Classifica quanto ao valor modal (apreciativo; epistémico;
deôntico):
Ao escolher Durban,
Rendeiro pode ter pensado em Pessoa. |
Classifica quanto à formação ([regular:] derivada
por prefixação; derivada por sufixação; derivada por parassíntese;
derivação não afixal; conversão; composição morfológica; composição
morfossintática || [irregular:] empréstimo; extensão
semântica; sigla; acrónimo; truncação; amálgama):
corte (< cortar) |
Classifica as orações sublinhadas. Poderás ter de usar:
coordenada; assindética, copulativa, adversativa, disjuntiva, conclusiva, explicativa; subordinante, subordinada; adjetiva,
substantiva, adverbial; relativa, completiva, temporal, causal, final, condicional, concessiva, consecutiva, comparativa; restritiva, explicativa. A classificação deve ficar
completa (o que, em alguns casos, implicará um termo; noutros, quatro). Não
ponhas «oração».
Lamento que Max se
coce tanto. |
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Pessoa era bilingue, interessava-se
por tudo, mas pouco viajou em
adulto. |
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Sabes tanta gramática, que
dói. |
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Se bem que exercesse
ainda a advocacia,
Mário de Carvalho já escrevia. |
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Mensagem, que Pessoa coligiu para um concurso, foi o único
livro publicado pelo poeta. |
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Há edições de Pessoa diferentes,
visto que a decifração dos textos não é fácil. |
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Quem compra quer desdenhar. |
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Antes que ponhas
«subordinada adverbial final» por ser a última oração, pensa duas vezes. |
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Indica a função sintática dos segmentos sublinhados (sujeito, predicado, vocativo, modificador de frase; complemento direto, complemento indireto, complemento
oblíquo, complemento agente da
passiva, predicativo do sujeito, predicativo do complemento direto, modificador do grupo verbal; complemento do nome, complemento do adjetivo, modificador restritivo do nome, modificador apositivo do nome).
O jovem Campos pergunta se
o ópio é de boa qualidade. |
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Era metafórico o rebanho que
Caeiro guardava. |
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Caeiro desistira dos
estudos por preferir os sentidos. |
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Quando Lídia nos fala, Reis desenlaça as mãos. |
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A pequena que comia
chocolates tem os dentes podres. |
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Dia vinte e dois de dezembro
chega o inverno. |
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Nomearam Fernão Lopes guarda-mor
da Torre do Tombo. |
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Tadeu de Albuquerque
odeia-nos, porque nós somos amigos do Simão da turma 2.ª. |
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Lê
o excerto e resolve estes itens (tirados de prova a imitar as dos exames).
Maria — Quereis vós saber, mãe,
uma tristeza muito grande que eu tenho? A mãe já não chora, não? Já se não
enfada comigo?
Madalena — Não me enfado contigo
nunca, filha; e nunca me afliges, querida. O que tenho é o cuidado que me dás,
é o receio de que...
Maria — Pois aí está a minha
tristeza: é esse cuidado em que vos vejo andar sempre por minha causa. Eu não
tenho nada; e tenho saúde, olhai que tenho muita saúde.
Madalena — Tens, filha... se Deus
quiser, hás de ter; e hás de viver muitos anos para consolação e amparo de teus
pais, que tanto te querem.
Maria — Pois olhai: passo noites
inteiras em claro a lidar nisto, e a lembrar-me de quantas palavras vos tenho
ouvido, e a meu pai... e a recordar-me da mais pequena ação e gesto — e a pensar
em tudo, a ver se descubro o que isto é, o porque, tendo-me tanto amor... que,
oh! isso nunca houve decerto filha querida como eu!...
Madalena — Não, Maria.
Maria — Pois sim; tendo-me tanto
amor, que nunca houve outro igual, estais sempre num sobressalto comigo?...
Madalena — Pois se te estremecemos?
Maria — Não é isso, não é isso:
é que vos tenho lido nos olhos... Oh, que eu leio nos olhos, leio, leio!... e
nas estrelas do céu também — e sei coisas...
Madalena — Que estás a dizer, filha,
que estás a dizer? Que desvarios! Uma menina do teu juízo, temente a
Deus... não te quero ouvir falar assim. Ora vamos: anda cá, Maria, conta-me do
teu jardim, das tuas flores. Que flores tens tu agora? O
que são estas? (Pegando nas que ela traz na mão.)
Almeida
Garrett, Frei
Luís de Sousa,
ato I, cena IV, Porto, Porto Editora, 2015
4. Tendo em conta o estudo que fez do Frei Luís de Sousa, especifique as
causas do «cuidado» em que vive D. Madalena com a filha.
[Para responderes a 4, completa o texto a seguir com as formas verbais que lhe faltam:]
4.
Os cuidados em que D. Madalena ______ permanentemente com a filha ______-se à
saúde débil de Maria e ao seu temperamento curioso, atento, perspicaz, que _____
levá-la a ______ do mistério que _____ a família. Maria, jovem de treze anos, _____
de tuberculose, o que ___ percetível logo no início da peça através de alguns
indícios, como o estado febril permanente ou a audição demasiado apurada. Não
menos preocupante, pelo menos para a mãe, ___ o facto de Maria não _____ os
mesmos interesses e brincadeiras de outras jovens da sua idade. Muito precoce,
a jovem _____ uma particular curiosidade por tudo o que diz respeito à História
de Portugal, sobretudo aos factos relativos à batalha de Alcácer Quibir, ao
desaparecimento do Rei, ao seu desejado regresso, à perda da independência
nacional. A sua crença no regresso do passado _____ a mãe, tanto mais que
Telmo, seu aio e amigo, lhe _____ histórias desse tempo que a ____. Inadvertidamente,
poderá ______ D. João, o primeiro marido de D. Madalena, cujo regresso ______
nulo o segundo casamento e _______ de D. Maria uma filha ilegítima. A inteligência
e curiosidade da filha _____, pois, outra fonte de preocupação para D. Madalena.
______ Maria do segredo que a mãe _____ com tão visível angústia? Poderá _____
a descobri-lo, piorando a sua já muito débil saúde?
5. Explique como se revela, nomeadamente
neste excerto, a perspicácia de Maria.
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Grupo I, Parte C (2019, 2.ª fase)
7. Leia o excerto seguinte, retirado de uma fala de
Maria em Frei Luís de Sousa (Ato I,
Cena IV).
«O que eu sou...
só eu o sei, minha mãe... E não sei, não: não sei nada, senão que o que devia
ser não sou...»
Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa, ed. de Maria João Brilhante, Lisboa,
Comunicação, 1982, p. 110.
Escreva
uma breve exposição na qual comprove que Maria se afasta daquilo que a família
espera dela. A sua exposição deve incluir:
• uma introdução
ao tema;
• um desenvolvimento
no qual explicite dois aspetos que comprovem que Maria se afasta daquilo que a
família espera dela, fundamentando cada um deles com uma referência pertinente
à obra;
• uma conclusão
adequada ao desenvolvimento do tema.
[das sugestões nos critérios de
correção:
7. Devem ser abordados dois dos tópicos seguintes, ou
outros igualmente relevantes, para comprovar que Maria se afasta daquilo que a
família espera dela:
— interessa-se pela leitura/pelas conversas com os
adultos, em vez de brincar/de cultivar a alegria, como lhe sugerem os familiares;
— tem consciência da situação política do país, patente, por exemplo, no orgulho pela ação patriótica do pai
contra o domínio castelhano/no conhecimento da realidade política da época;
— revela-se patriota/sebastianista, como se depreende,
por exemplo, do apego aos símbolos nacionais/da crença no regresso de D. Sebastião/do
discurso de oposição aos «tiranos»;
— revela preocupação com o bem comum/idealismo,
patente, por exemplo, na referência às condições de vida do povo/na vontade de tornar o mundo mais
justo (de «emendá-lo»);
— manifesta desejo de aventura, que se expressa na
vontade de combater os castelhanos;
— manifesta desapego dos bens materiais/desvaloriza o
conforto, como se depreende, por exemplo, da reação que manifesta quando o pai ateia
fogo ao palácio onde a família habita.]
[Vimos trechos
destes episódios da série 1986:]
https://www.rtp.pt/play/p4460/e335569/1986
(episódio 11)
https://www.rtp.pt/play/p4460/e335572/1986
(episódio 12)
https://www.rtp.pt/play/p4460/e334913/1986
(episódio 13)
Completa
com nomes próprios (antropónimos ou
topónimos):
1986 (trechos de episódios 11 a 13) |
Frei Luís
de Sousa
(final do ato II e ato III) |
Alguém vindo de fora facilita desfecho
favorável/provoca desfecho trágico |
|
Rita chega de Londres (é
uma «punk», serve também para mostrar a distância, então maior, entre Portugal
e o estrangeiro, em termos culturais) e procura ajudar Tiago na sua paixão
por ____. Estratégia passa por fingir um namoro, fazendo que Marta, por
ciúme, dê importância a Tiago. Tiago, inicialmente, não percebe Rita,
estranha que ela se disponha a sair com ele. Rita, depois de conhecer a
situação (através de conversas com Tiago na discoteca e no cinema), não
hesita em ridicularizar Gonçalo e provocar _____. Tiago é muito menos
assertivo, não hostilizando os seus colegas. |
João de Portugal chega da
Terra Santa (preso em Alcácer Quibir, estivera depois vinte anos na
Palestina), impedindo assim a continuação do casamento de ______ de Vilhena e
Manuel de Sousa Coutinho. No entanto, D. João, depois de conhecer toda a
situação (através de conversa com o antigo aio, Telmo) ainda procura reverter
o mal que causara, pedindo a Telmo que negasse a sua identidade, que fizesse
que retirassem importância «àquele impostor». ______ demorou a perceber que
aquele romeiro não era um simples intermediário, era o seu primeiro marido. |
Famílias e pares conciliam-se/separam-se |
|
Famílias que estavam
desavindas aproximam-se (Fernando, freitista, e _____, comunista). Pares (que
o destino escolhera mas estavam desencontrados, hesitantes ou menos
evidentes) reúnem-se (Marta e Tiago, Patrícia e Sérgio, _____ e
Eduardo, Gonçalo e Não sei Quantas; professor Zé e namorado). Há uma exceção
por razões instrumentais (para se passar mensagem a favor da emancipação das
mulheres): a mãe de Marta, Maria de Lurdes, separa-se temporariamente de
______, ainda que se perceba que a relação será restabelecida em breve. |
Família Sousa Coutinho-Vilhena
fica desfeita (e o seu fruto, ____, morre «de vergonha»). Pares (como estava
definido pelo destino e há muito adivinháramos — cfr. alusões de
Telmo, angústias premonitórias de Madalena) são separados (_____ torna-se
Frei Luís de Sousa; Madalena torna Soror Madalena; João percebe que Madalena
já não o amava — pelo meio, há um quiproquó, julgando que Madalena se lhe
dirigia quando afinal falava para Manuel). Há uma exceção, Frei ____, o que
se justifica com o caráter instrumental desta personagem (confidente, «coro»,
enquadrador na história). |
Contexto histórico influencia vida das
personagens |
|
Dia das eleições e
acompanhamento dos resultados pela televisão aproximam personagens e são pano
de fundo dos vários desfechos positivos. Note-se que toda a série decorre sob
o signo dessas eleições: sabe-se, à partida, que, em termos políticos, alguns
vão ficar bem e outros mal. Resultado das presidenciais tem efeito benfazejo:
a derrota de Freitas reaproximará ______ da sua família; ______ reconhece ter
tido de se ajustar a um voto de conveniência (tapa até a cara de Soares) e
parece agora menos monocórdico. |
Regresso de D. João implica
várias desfechos negativos (separação de Manuel e Madalena; agravar da doença
e morte de Maria). Note-se que toda a peça decorre sob a dúvida do que acontecera
na batalha (está _____ morto, como pareceriam confirmar as buscas que ______ mandara
fazer durante sete anos?): sabe-se, à partida, que o destino se encarregará
de impedir a felicidade daquela família. Desfecho da batalha repercute-se,
vinte e um anos depois, causando o desenlace fatal, a infelicidade definitiva
das personagens. |
Espaços e instituições característicos
da época condicionam o enredo |
|
Estamos nos anos oitenta
do século XX, concretamente em janeiro-fevereiro de 1986. Cinema ainda era
espaço de convívio, apesar do fenómeno dos videoclubes (aliás efémero);
rádios clandestinas proliferavam; televisão e noite do escrutínio dos resultados
eleitorais juntavam as pessoas; havia lojas de discos («discotecas»); a política
ainda era vivida como assunto do dia a dia. |
Estamos na transição entre
séculos XVI e XVII, concretamente em julho-agosto de 1599. Peregrinações são
comuns (____ vem de Jerusalém; ____, ao dar notícia do romeiro, compara-o com
peregrinos que se dirigiam a Compostela); religião condiciona juízo do que se
aceitava ou não; a guerra (Alcácer Quibir) e a perda da independência ainda
estão no espírito das personagens. |
Ação está concentrada no tempo e no
espaço |
|
Pouco mais do que o dia
das eleições (chegada de _____ e ida ao cinema poderiam ter decorrido entre
sexta e sábado; dia das eleições no domingo). (Se contarmos com todos os
episódios da série, a duração não parece ser poder maior do que o da segunda
volta das eleições.) Não fica claro se se chega a sair de Benfica (cinema
seria o Turim, perto da igreja de Benfica, ou outro na Baixa?; embora
houvesse lojas de discos em Benfica, a que é mostrada na série parece situar-se
fora do bairro). Não só tudo se centra em ______ como há um esforço para
localizar o máximo de ação na própria escola (na realidade, por exemplo, as secções
de voto estavam instaladas na Pedro e não na Secundária de Benfica). |
Em cerca de um dia (a
ação do ato II decorre na tarde de sexta-feira 4 de agosto de 1599 — 21.º aniversário
da batalha de Alcácer Quibir e também aniversário do casamento de Madalena
com João e da primeira vez que Madalena vira _____ — e os acontecimentos do
ato III correspondem a «alta noite», madrugada e manhã de 5 de agosto). (Se
contarmos com o ato I, a duração é de cerca de uma semana.) Atos II e III
decorrem no palácio de D. João, embora em cenários diferentes: o ato III
passa-se numa «parte baixa do palácio» que comunica com a igreja dos
dominicanos, que fica visível nas cenas finais. (O ato I também se situava em
_____, mas no palácio de Manuel de Sousa Coutinho, que o próprio incendeia.) |
Classifica os segmentos sublinhados em
termos aspetuais, temporais, modais.
Pensamos no futuro
amanhã
(interpret.: Ana Bacalhau | letra e música: João Só)
O sonho vulgar
De um
futuro invulgar
De olhos
fixos no teto
De um quarto
secreto
A arrumar
as estrelas
Em mapas
e tabelas
Como se
alguém pudesse contê-las,
Vamos conquistando o nosso canto no espaço | valor
aspetual: _____
No vaivém
de um gesto
Na
incerteza de um abraço
Nada de
novo debaixo do céu
A não ser
tu, a não ser eu
Nada de
novo no ecrã
Pensamos
no futuro, amanhã | valor temporal: ______
Pensamos
no futuro, amanhã
Tens a
vida toda pela frente | valor modal: ______ (certeza)
Diz toda
a gente
Mas é
agora que se torce o futuro | valor temporal: ______
Metido no
escuro
Andas a
ver mosquitos na outra banda | valor aspetual: ______
Diz quem pode,
diz quem manda | valor modal: ______
(permissão)
Vamos conquistando o nosso porto inseguro valor temporal: _______
O nosso
universo
Para lá do
muro
Nada de
novo debaixo do céu
A não ser
tu, a não ser eu
Nada de
novo no ecrã
Pensamos
no futuro, amanhã | valor modal: ______ (obrigação)
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