Aula 152R-152
Aula 152R-152 (25 [1.ª], 26/mai [3.ª]) Correção de trabalho com
matriz sintática sobre imagem de Pessoa.
Exemplo:
A estátua de Fernando
Pessoa prevalece no Chiado despovoado. [Frase simples]
Embora a pandemia da
Covid-19 tenha forçado o refúgio da população portuguesa, a representação do
poeta permanece imperturbável. [Subordinada adverbial concessiva +
Subordinante]
Enquanto uma
catástrofe devasta o país, Pessoa emerge como um símbolo de perseverança. [Subordinada
adverbial temporal + Subordinante]
O poeta apresenta uma
pose serena, encara as adversidades com lucidez e inspira confiança na
superação desta calamidade. [Coordenada + Coordenada assindética +
Coordenada copulativa]
O pânico domina a
humanidade, mas a visão pessoana de um quinto império determina que o povo
lusitano reconquistará a grandiosidade perdida. [Coordenada + Coordenada
adversativa + Subordinada substantiva completiva]
Pessoa exige a
elevação da nação portuguesa perante uma ameaça mundial. [Frase simples]
(Pedro, 12.º 4.ª, 2019-20)
Uma frase-lema da organização de juventude alemã —
«Nós não somos nada» — leva o narrador a reportar-se à Mocidade Portuguesa, de
que trata o parágrafo que podes ler agora (ll. 112-136).
Escolhe a melhor alínea:
«são jovens patriotas que não quiseram esperar pela
obrigatoriedade que há de vir» (ll. 113-114) é uma
a) analepse, como prova o uso do Pretérito Perfeito
em «quiseram (esperar)».
b) prolepse, porque remete para factos posteriores
ao momento da narração.
c) ironia, dado que aqueles adolescentes eram
forçados à inscrição na Mocidade.
d) ironia, uma vez que a iniciativa daqueles jovens
tinha cariz antinacional.
As linhas 115 a 121 são
a) elogiosas relativamente à Mocidade Portuguesa.
b) irónicas
quanto à verdadeira adesão dos jovens.
c) críticas da
adesão que a Mocidade Portuguesa suscitou.
d) hiperbólicas,
para ridicularizarem a efetiva adesão de muitos jovens.
As listas (l.
121) incluíam os
a) combatentes na Guerra Civil de Espanha.
b) voluntários
que se alistavam nas forças de Franco.
c) jovens que se
tinham inscrito na Mocidade Portuguesa.
d) futuros
soldados da guerra colonial.
«Daqui por uns anos, vinte, trinta, cinquenta, que
pensarão os homens maduros, os velhos, se lá chegarem, deste entusiasmo da sua
mocidade [...] [?]».
O próprio narrador responde a esta pergunta nas ll.
130-136. Porém, na p. 287 do manual, num excerto de livro autobiográfico de
José Saramago, As Pequenas Memórias, temos, de certo modo, a resposta do
próprio autor. Lê esse excerto, «Pequena Memória».
Responde às perguntas 1 a 4 (da
mesma p. 287).
1. [à
resposta a seguir faltam só as preposições, simples ou contraídas]
A
ironia resulta, ___ um lado, ___ inversão ___ prioridades — «e, enfim, que ____
isso é que eu lá ia» — visto o autor intencionalmente colocar ___ fim a
preparação específica destinada ___ alunos ___ Escola Industrial; resulta,
ainda, ___ atribuição ___ estatuto ___ mistério ___ estes ensinamentos ___
caráter mais prático e não ___ primeiras áreas ___ conhecimento mencionadas.
2. [à
resposta faltam só adjetivos]
O
que levou o ______ estudante que era então o narrador a deixar de acompanhar os
acontecimentos da Guerra _______ de Espanha foi ter compreendido que os jornais
eram _______, e que, naturalmente, os leitores não acediam a informação ________.
3. [à resposta faltam
só formas verbais]
O
autor _______ a Mocidade Portuguesa ao regime responsável pela Censura, que
_______ por «militares reformados» ao seu serviço.
4. [à
resposta faltam só nomes]
O
_____ é predominantemente narrativo, seleciona a ______ mais relevante, a _______
verbal mais usada é a primeira e recorre a _________ diversas de representar o
_______ («Quando a ______ [...] começou, eu já trocara», «Até ao ______, que
cedo foi», «nas _______ seguintes»).
Vai também pensando na resposta aos itens de
«Gramática no texto»:
1. _____________
2. _____________
Vê
o cimo da p. 286, «Diálogo argumentativo». A reflexão que aí é proposta poderia
corresponder a um grupo III de exame. Imagina só que, depois da primeira
apresentação (de «É tão fácil [...]» a «[...] risco?»), viria o seguinte:
Num texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de
duzentas e um máximo de trezentas e cinquenta palavras, defenda uma perspetiva
pessoal sobre a problemática apresentada.
No
seu texto:
–
explicite, de forma clara e pertinente, o seu ponto de vista, fundamentando-o
em dois argumentos, cada um deles ilustrado com um exemplo significativo;
–
utilize um discurso valorativo (juízo de valor explícito ou implícito).
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . .
#
<< Home