Saturday, August 29, 2020

Vale a pena comprar uma gramática?


Perguntam-me sempre alguns alunos se convém comprarem alguma gramática. Eu diria que não. Muitos terão em casa uma gramática de anos anteriores ou herdada de irmãos (embora seja verdade que as gramáticas que não sejam relativamente recentes — publicadas pós-2008 — ainda não seguirão a nova terminologia, o que as torna pouco úteis). Mesmo que não tenham em casa alguma gramática recente, poderão usar as sínteses informativas nas páginas finais do manual deste ano (Palavras 11, pp. 350-400) — ou mesmo as do livro do ano passado (Mensagens, 10.º ano, pp. 319-335) ou até, no caso de terem sido então alunos da ESJGF, as do manual do 9.º ano (P9, pp. 251-297) —, as folhas de aula em que viermos a fazer tarefas de gramática e os capítulos de boas gramáticas que eu reproduzo no blogue (numa iniciativa absolutamente ilegal e que me há de levar às masmorras que as editoras criaram para o efeito). 
Porém, se alguém quiser muito adquirir uma gramática, aconselhava precisamente uma das que tenho andado a transpor para o blogue (a [Nova] Gramática Didática de Português, da Santillana; ou a Gramática Prática de Português. Da Comunicação à Expressão. 3.º ciclo do Ensino Básico e  Ensino Secundário, que é publicada pela Raiz Editora [mas as edições anteriores, da Lisboa Editora, são muito semelhantes]). 
Já a Gramática formativa de Português (Leonor Sardinha, Luísa Oliveira; Didática Editora) é menos sofisticada que os gramáticas que referi em cima, embora não deixe de ser também segura e acessível. Quanto à Gramática de Português. Ensino Secundário. 10.º, 11.º e 12.º anos (Maria Regina Rocha; Porto Editora), menos completa, inclui também exercícios.