Quem é Calouste?, trabalho premiado
No concurso «Quem é Calouste?», o conto de Tita (11.º 3.ª), «Intemporalidade fugaz», ficou em 2.º lugar.
Tita (11.º 3.ª) — «Intemporalidade fugaz» (Muito Bom)
Sintetizarei
o que está dito na memória descritiva apresentada com o trabalho, que dará
ideia de que se trata a quem não queira ler o conto todo. O género do texto pode situar-se entre
conto e crónica de viagem. Neste último caso, seria uma
peripécia de passeio que decorre mais no tempo, propriamente, do que num espaço.
Calouste regressa e confronta-se com o que, a pouco e pouco, vai percebendo
serem resultados do seu legado. Essa observação, mais saliente à medida que se
avança no texto, entrecruza-se alusões de índole memorialística. Reconhecem-se
espaços da Lisboa de hoje, filtrados pelo olhar do herói. O
narrador não é autodiegético (nem mesmo homodiegético) e, no entanto, através
da focalização interna, colocada na perspetiva da personagem Calouste, conseguimos acompanhar
o que seria a personalidade do
homenageado. Acrescentarei que o conto está muito bem escrito. Só não gosto do
título (um pouco pomposo, parece-me).
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