Friday, August 30, 2019

Aula 28 da Quarentena (= 157-158)


Aula 157-158 [28 da Quarentena, desconfinada 5] (16 [9.ª], 17 [5.ª], 18 [4.ª], 19/jun [3.ª]) Por favor, usa o manual apenas nas pp. 288-290, as relativas ao texto «A partida», um excerto de O Ano da Morte de Ricardo Reis, de José Saramago. Tentei pôr aqui itens à grupo II de exame (compreensão de texto; compreensão de texto com gramática leve; uns itens de gramática mais ativos) e controlar alguma coisa da leitura da obra.
O «jardim» que é referido na l. 1 é o
a) da Celeste.
b) do Adamastor.
c) da Estrela.
d) do Hotel Bragança.

O constituinte «ao jardim» (l. 1) desempenha a função sintática de
a) complemento do nome.
b) modificador do grupo verbal.
c) complemento indireto.
d) complemento oblíquo.

Em «morar aqui perto» (ll. 1-2) — sobretudo se assumirmos que é frase pensada mais pelo protagonista do que pelo narrador —, «aqui» é uma marca deítica
a) temporal.
b) espacial.
c) pessoal.
d) pessoal e espacial.

O irmão de Lídia, Daniel, era
a) da Armada e seguidor do Estado Novo.
b) da PVDE e seguidor do Estado Novo.
c) marinheiro e contra a situação política vigente.
d) da Marinha e sem convicções políticas.

«foi atingido» (ll. 11-12) tem valor aspetual
a) imperfetivo.
b) iterativo.
c) perfetivo.
d) genérico.

Quem batia palmas (l. 12) fá-lo-ia por
a) estar a favor do regime político.
b) ser contra o regime político.
c) entusiasmo infantil de quem segue um despique a que é indiferente.
d) má interpretação do que acontecia.

«os velhos» (l. 13) são
a) vizinhos de Reis que habitualmente liam jornais.
b) os professores, nomeadamente o de Português.
c) Ricardo Reis e Fernando Pessoa.
d) grupo de habitantes do bairro atraídos pelo que acontecia.

«tudo isto» (l. 16) é
a) predicativo do sujeito.
b) sujeito.
c) complemento direto.
d) predicativo do complemento direto.

O forte de Almada disparava (l. 25)
a) ao serviço dos espanhóis.
b) pelo lado dos revoltosos.
c) contra os amotinados.
d) a favor dos franquistas.

O «senhor doutor» (l. 39) é
a) Fernando Pessoa.
b) um médico.
c) um brasileiro.
d) um cocó com estudos.

«Não vás ao mar Tonho» (l. 46) recupera
a) momento passado no Dona Maria.
b) conversa havida numa deambulação por Lisboa.
c) canção que Marcenda costumava cantar.
d) canção que Lídia costumava cantar.

«vespertinos» [= ‘jornais da tarde’] (l. 73), «jornal» (74), «títulos de primeira página» (74-75), «notícia» (75), «página central dupla» (75) «outros títulos» (75-76) concorrem para a coesão
a) referencial.
b) temporal.
c) lexical.
d) interfrásica.

«parado no meio da rua» (ll. 77-78) desempenha a função sintática de
a) complemento direto.
b) predicativo do sujeito.
c) modificador restritivo do nome.
d) modificador do grupo verbal.

As palavras sublinhadas em «Lídia andará à procura do irmão, ou está em casa da mãe, chorando ambas o grande e irreparável desgosto» (ll. 85-86) conferem à passagem
a) nexo explicativo.
b) sentido de posterioridade.
c) aceção de alternativa.
d) conotação de tristeza.

O quarto referido na l. 92 é o
a) de Lídia.
b) do Alto de Santa Catarina.
c) de Reis, no Hotel Bragança.
d) de Fernando Pessoa.

«nos» (l. 100) é
a) complemento indireto.
b) complemento direto.
c) sujeito.
d) complemento oblíquo.

«só tinha para uns meses» (l. 101) reporta-se a
a) tempo de Reis em Lisboa.
b) vida póstuma de Pessoa.
c) gravidez de Lídia.
d) garrafas de aguardente do poeta.

«The god of the labyrinth» (ll. 103-104) era livro
a) de Jorge Luis Borges.
b) escrito por personagem de conto de Pessoa.
c) escrito, supostamente, por Herbert Quain.
d) escrito por heterónimo de Pessoa.

O verbo auxiliar do complexo verbal «Devia ficar» (l. 105) tem valor
a) temporal de anterioridade.
b) modal deôntico.
c) modal epistémico.
d) modal apreciativo.

«Vamos» (l. 115), dito por Pessoa e replicado logo por Reis, vale como expressão deítica
a) pessoal.
b) temporal e espacial.
c) pessoal, temporal, espacial.
d) temporal.

«Diz o jornal que os presos foram levados primeiro para o Governo Civil» (ll. 83-84) — classifica quanto à função sintática o constituinte sublinhado:
a) ________________.

«Deixo o mundo aliviado de um enigma» (ll. 112-113) — classifica quanto à função sintática os dois constituintes sublinhados:
a) ________________;
b) ________________.

Classifica as orações em «Vim cá / para lhe dizer / que não tornaremos a ver-nos» (ll. 99-100):
a) ________________;
b) ________________;
c) ________________.

Classifica as orações sublinhadas em «Ricardo Reis subiu o nó da gravata, levantou-se, vestiu o casaco» (ll. 102-103):
a) ________________;
b) ________________.

Classifica as orações em «[A] leitura é a primeira virtude / que se perde» (ll. 109-110):
a) ________________;
b) ________________.


Nesta crónica, saída no fim de semana (Público, 14 de junho de 2020, p. 7), Miguel Esteves Cardoso é mais subtil do que a maioria dos que escreveram sobre o que aconteceu à estátua do Padre António Vieira no largo Trindade Coelho.
Comenta a posição de MEC, parágrafo a parágrafo, para poderes ires sintetizando — eventualmente, apreciando criticamente — a defesa que pretende fazer.
O cronista começa por salientar que a vandalização da estátua cai sob a alçada da justiça, como qualquer malfeitoria, e que outra medida óbvia já foi tomada, mandar remover os dizeres.
Depois, MEC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Classifica quanto à função sintática os constituintes sublinhados:
Anda estragar-me os planos
(Salvador Sobral)
Ah, faltam-me as saudades e os ciúmes, | ___________
Já tenho a minha conta de serões serenos,
Quero ir dançar. | ___________

Sei por onde vou, | ___________
É o melhor caminho,
Não deixo nada ao acaso; | c. direto | ___________
Por favor, anda trocar-me o passo.

Tenho uma rotina
Para todos os dias, | ___________
Há de durar muitos anos;
Por favor, anda estragar-me os planos. | ___________

Tira os livros da ordem certa,
Deixa a janela do quarto aberta, | c. direto | ___________
Faz-me esquecer que amanhã vou trabalhar. | ___________

Ah, faltam-me as saudades e os ciúmes,
tenho a minha conta de serões serenos, | ___________
Quero ir dançar.

Um, dois...
Ah, faltam-me as saudades e os ciúmes, | ___________
Já tenho a minha conta de serões serenos,
Tardes tontas, manhãs mecânicas, | ___________
Eu quero é ir dançar.
TPC — [para todos:] Completar tarefas que porventura lhes faltem no Classroom; [para os que vão a exame de Português:] Resolver à mão a composição de um grupo III que porei na aula distante, trazendo-ma na última aula presencial (prometo corrigir depois e enviar-lhes ainda o respetivo PDF); [para os que tenham livros meus:] Trazer-mos.


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